— Que desgraçado. —
Todos começaram a atacar James, enquanto olhavam para Quincy. Havia uma grande hipocrisia em cena, porque alguns dos homens presentes chegaram a pensar em como fariam a mesma coisa se tivessem a oportunidade. Aquele era um antro de seres desprezíveis, definitivamente.
Thea não acreditou em uma palavra que Quentin disse, enquanto ajudava Quincy a se levantar.
— O que aconteceu, Quincy? —
— Eu não tenho certeza, mas não parecia isso... —
A mente de Quincy ficou confusa, depois da acusação do homem. A droga fez seu trabalho com maestria, afinal, então a mulher não se lembrava do que havia acontecido, apenas que acordou e viu James tocando o seu corpo. Ela balançou a cabeça, com fraqueza.
— Eu não sei mesmo. Me lembro, vagamente, de que James me pegou e estava apalpando minhas costas, braços e pernas. —
— Puta que pariu! — James caiu na gargalhada.
O homem a desintoxicou por bondade, mas a mulher entendeu que ele a apalpava.
— Foi exatamente isso! — Quentin disse. — Fui impedir, mas ele começou a me bater. —
— Vamos chamar a polícia. —
— Gente como ele é o que deixa o mundo do jeito que está. —
Todo mundo começou a entrar na conversa e, naquele momento, até Quincy ficou confusa. A princípio, ela pensou que Quentin foi quem tentara fazer algo com ela e que James apareceu para sua salvação. No entanto, depois que o grupo passou a dizer o contrário, ela sentiu que era o contrário também, e que Quentin só foi espancado porque tentou impedir James. O verdadeiro agressor compartilhou um olhar com alguns de seus colegas.
— Ele está com um cartão de memória. — Murmurou. — Caiam de pau nele e tentem pegar de volta. —
Os colegas entenderam.
— James, seu desgraçado! —
— Filho da puta! Eu vou matar você! —
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: O Lendário Dragão General
Bom dia, muito top a leitura, quando serão lançados novos capítulos. grato....