Era hora de ir para casa. Hank disse aos outros candidatos para voltarem no dia seguinte. Depois disso, arrumou suas coisas e disse a Thea:
— Thea, por que não vem comigo até minha casa? Ninguém nos incomodará lá, assim posso explicar tudo nos mínimos detalhes. —
— Oi? — Thea estava atordoada. — Na sua casa? —
Percebendo resistência em Thea, Hank complementou a fala.
— Minha casa é bem perto daqui, por isso achei conveniente. Caso se sinta desconfortável com isso, podemos ir ao meu escritório, lá na Ella. —
Hank era o gerente de recursos humanos da empresa, então tinha um escritório próprio na instalação principal da empresa em Cansington. Em seus pensamentos sujos, comparou o sofá de sua sala a uma cama. Só queria isso. Transaria com Thea, por bem ou por mal.
Com todas as fofocas que veiculavam sobre os Callahan, imaginou que a moça ficaria calada, para evitar mais um escândalo. Além disso, caso Thea o denunciasse, o homem inventaria que era uma tentativa de o prejudicar por não ceder o emprego em troca de sexo. O monstro salivava só de pensar no corpo quente da jovem.
Thea deu um suspiro de alívio quando escutou que poderiam ir ao escritório. Rapidamente, respondeu:
— Sim, acho mais adequado! Obrigada, senhor Wilson. —
— Senhor está no céu! Me chame apenas de Hank. — disse, pousando a mão no ombro da moça.
Thea se esquivou, sutilmente. Hank improvisou uma desculpa:
— Minhas desculpas! Te vi como uma irmã menor, por um instante. Sou muito zeloso, mas às vezes acabo esquecendo que isso não agrada a todos. —
Thea tocou o cabelo, um pouco intimidada.
— Entendo. Está tudo bem, só fui pega de surpresa. —
Hank a indicou o caminho até a porta.
— Vamos? —
Thea saiu primeiro. Procurou por James, mas não o encontrou. Preocupada, telefonou para o marido, que não atendeu. A moça franziu a testa.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: O Lendário Dragão General
Bom dia, muito top a leitura, quando serão lançados novos capítulos. grato....