O Lendário Dragão General romance Capítulo 79

O subordinado do Rei Alegre correu para cumprir a ordem.

Depois, ele ordenou a outro:

— Pegue as imagens das câmeras de vigilância da Ella. Conforte as famílias daqueles que James machucou e dê a eles tudo o que precisam, seja tratamento ou compensação. Detenha os seguranças que viram James hoje e faça todos assinarem acordos de confidencialidade. Tudo que testemunharam deve ser levado para seus túmulos. Caso contrário, vou garantir que a culpa caia sobre eles. Ah, e mande a mídia anunciar que foi um exercício conjunto entre forças militares e a polícia. —

O Rei Alegre fez arranjos rápidos para cuidar do assunto. Quanto ao falecido, Hank, era membro da família Wilson, uma dos Quatro Grandes de Cansington. Para esconder a morte, o general mandou que informassem à família que Hank estava em um programa especial de proteção a testemunhas, porque esteve em um evento potencialmente perigoso para sua vida. Na verdade, cremariam o corpo, em segredo.

James chegou em casa no carro preparado pelo Rei Alegre. O local continuava vazio. Ele carregou Thea, que dormia, para a cama. Felizmente, a moça não teve nenhuma consequência grave. Vendo que suas roupas continuavam úmidas, fez uma careta. Foi até o armário e pegou um vestido, imaginando que conseguiria vestir a peça na esposa com facilidade. Retornou à cama e retirou, delicadamente, as roupas que Thea usava. Acontece que o lendário Dragão General das Planícies do Sul não fazia ideia de como vestir uma mulher. Com as mãos agitadas, levou quase trinta minutos para ajeitar nela o vestido.

Para ajudar Thea a dormir em paz, James massageou seus pés por alguns minutos. Ela dormiu por algumas horas, quase até a madrugada. Levantando-se, ela esfregou a cabeça. Lembrou-se de parte dos acontecimentos anteriores e seu corpo tremeu. Instintivamente puxou a colcha, encolheu-se em um canto e olhou para todos os lados, temendo encontrar Hank. Então percebeu que estava em casa e soltou um suspiro de alívio.

— Thea, você está acordada? —

A porta se abriu e James, que vestia um avental, entrou na sala.

— Já fiz o jantar. Podemos comer quando seus pais chegarem. —

— James! — Thea caiu no choro imediatamente.

James se aproximou e se sentou ao seu lado. Thea imediatamente o abraçou.

— Está tudo bem. Cheguei a tempo e nada aconteceu. O gerente de RH da Ella foi preso pela polícia e provavelmente cumprirá vários anos de prisão. —

— Incluindo minha lingerie? —

— Então... — James coçou a cabeça com uma expressão envergonhada. — Você estava encharcada, pensei que pudesse ficar resfriada. Troquei logo que chegamos. Mas nem prestei atenção em nada. Vesti você quase de olhos fechados! —

— Bobo! Sou sua esposa. Por que você teria que fechar os olhos? — Thea parou por um instante, tentando recuperar algo da memória. — A propósito, me lembro de você invadindo o escritório, mas não consigo me lembrar de nada que aconteceu depois disso. O que houve? —

James se distraiu com o sorriso de Thea. Era como o desabrochar de uma flor.

‘Se me perguntassem o que é um sorriso perfeito, a resposta seria o dela.’