O marido misterioso romance Capítulo 155

Margaret ouviu a voz de Irene e virou a cabeça de imediato. Ela deu uma risada maldosa. "Ora, ora, olha só quem apareceu..."

A velha ficou surpresa quando viu Eden, que estava dormindo nos braços de Nathan. Se Edric não tivesse falado antes, ela nunca teria imaginado que o menino era um parente dela. Mas agora ela percebia que a criança lembrava um jovem Edric.

Ela se aproximou e estendeu a mão para acariciar a cabeça de Eden. Nathan se afastou e olhou com cautela para a velha. "Sra. Myers, o que você pensa que tá fazendo?"

"Esse menino é o meu neto?" Margaret se sentiu um tanto contrariada por não poder tocar Eden, mas a tristeza dela foi logo substituída por empolgação.

"Acho que você se enganou, sra. Myers. Esse é o meu filho, não o seu neto!" Irene caminhou até eles com uma expressão séria. Ela até conseguia ser mais paciente com Edric, mas com Margaret... Ela era a última pessoa na terra que Irene queria ver.

"Sua..." A expressão de Margaret mudou. "Irene, é assim que você deveria estar falando comigo? Eu já fui a sua sogra!"

"Jura? Eu não sabia que você tava ciente do fato de que já tinha sido a minha sogra." Irene deu um sorriso de escárnio. "Nesse caso, é melhor você se controlar. Essa não é a casa da família Myers. Os seus truquezinhos não vão funcionar aqui!"

"Você é a nossa hóspede. Por favor, senta. Aí, conversamos mais sobre isso, sra. Myers!" Disse Britney com calma, tentando utilizar diplomacia para acalmar a situação. Toda essa conversa acordou Eden. Ele esfregou os olhos e disse devagar: "Mamãe, você tá em casa? Por que não me acordou?"

"Você tava dormindo tão gostoso que ela não quis te acordar", respondeu Nathan.

Britney olhou com afeto para Eden e disse: "Vem cá".

A criança obedeceu e se aproximou da velha. Britney o colocou no colo dela e perguntou: "Você tomou uma injeção hoje?"

"Sim, mas eu não chorei!" Respondeu Eden com orgulho.

"Bom menino!" Britney deu um beijo no rosto dele. Margaret não tirou os olhos de Eden esse tempo inteiro. Ela ficou olhando para a criança, observando enquanto a família White dava carinho para o menino. Por dentro, ela queria cuspir fogo. Esse era o neto DELA. Ela era a avó dele, mas ninguém lhe contou nada, enquanto a família White ficava com a adorável criança. Ela nunca ficaria de braços cruzados, vendo o netinho sendo monopolizado por outras pessoas!

"Irene, vim aqui pelo menino."

Irene ergueu um pouco as sobrancelhas e deu um sorriso de deboche. "Menino? Que menino? Sra. Myers, você já tá ficando gagá?"

"Para de fingir. Eu sei que o Eden é o meu neto!" Sibilou Margaret, indicando que não estava disposta a negociar.

"O seu neto? O que te dá o direito de afirmar isso?" Zombou Irene. "Sra. Myers, tive esse filho depois do meu divórcio, então ele não tem nada a ver com você. Tenho certeza de que logo mais você tem um neto. Afinal, a senhora tá sempre tramando pra conseguir um. É só arrumar uma amante ou uma barriga de aluguel pro seu filho e pronto, em pouco tempo você arruma um neto. Esse aqui é o meu filho, então não ousa pôr as mãos nele!"

Margaret corou. Depois de bastante tempo, ela disse: "Vamos fazer um teste de paternidade pra ver se ele é ou não o meu neto. A sua palavra não vale nada!"

Irene deu outro sorriso de escárnio. Como Margaret conseguia ser tão hipócrita?

"Um teste de paternidade? Por que eu colocaria o meu filho pra fazer um teste de paternidade? Quem é você pra exigir isso?" Irene não era mais a garota tímida e obediente de antes. Precisava proteger dessas pessoas aqueles que ela amava.

"Posso não ter direito nenhum, mas o Edric tem. Saiba que, se o Eden for o meu neto, tenho o direito de levar ele embora!" Berrou Margaret.

"Continua sonhando!" Irene não cedeu. "Se alguém se atrever a colocar um dedo no Eden, vou arrastar essa pessoa pras profundezas do inferno!"

Margaret ficou pasma, pois não esperava que Irene fosse tão decidida.

A briga delas estava em um impasse. Eden olhou para a mãe e depois para Margaret. Ele disse com a voz infantil dele: "Não levanta a voz pra minha mãe, sua bruxa!"

"Você é o meu neto. Vem aqui com a vovó!" Vendo os olhos brilhantes do menino, Margaret se derreteu, e o tom dela se tornou mais gentil.

Eden franziu um pouco as sobrancelhas e balançou a cabeça. "Você não é a minha vó. Você é uma pessoa ruim. Uma pessoa ruim que discutiu com a minha mãe!"

Margaret ficou surpresa. Ela se levantou e fulminou Irene com o olhar. Era tudo culpa dessa mulher! Foi ela que escondeu de propósito o fato de que havia tido um filho e que o ensinou a odiar a familia Myers. A ex-nora era uma encarnação do diabo!

Irene ficou triste ao ver a expressão do filho enquanto ele tentava protegê-la. Ela sempre quis que ele tivesse uma vida pacífica, mas as coisas não saíram como planejado. Não querendo mais que Eden tivesse que lidar com o comportamento desagradável de Margaret, ela o pegou no colo. "Bom menino. Por que não subimos pra brincar?"

"O que você tá fazendo? Ainda não terminamos de discutir o que fazer com a criança!" Vendo que Irene queria levar Eden para o andar de cima, Margaret ficou ansiosa!

"Sra. Myers, mantém a sua dignidade. Se não quiser se humilhar ainda mais, por favor, dá o fora. Eu já disse que esse é o meu filho. Não se confunda, ele não tem nada a ver com você!" Tendo dito isso, Irene deu meia-volta e foi em direção às escadas.

Margaret não queria deixar o assunto por isso mesmo. Ela demorou tanto para descobrir que tinha um neto tão adorável, e queria abraçá-lo com força e beijá-lo várias vezes. Por isso, quando viu Irene carregando Eden escada acima, ela se levantou, deteve a mulher e agarrou a criança.

"O que você tá fazendo?" Irene começou a empurrá-la.

Margaret se recusou a soltar o menino e rugiu: "Me dá o meu neto!"

Eden nunca tinha passado por isso antes, então gritou de medo.

Nathan se aproximou na mesma hora. "Sra. Myers, solta ele. Você tá assustando a criança!"

Margaret ignorou o homem, mas, como era de se esperar, Irene também não cedeu. Britney começou a ficar apreensiva e insistiu: "Sra. Myers, por favor, solta agora. A criança é muito nova e tá doente. Ele não vai aguentar se você ficar puxando ele desse jeito!"

"Não solto. Esse é o meu neto, e eu vou levar ele embora!" Berrou Margaret, furiosa como um vulcão em erupção.

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