O marido misterioso romance Capítulo 157

Resumo de Capítulo 157: O marido misterioso

Resumo de Capítulo 157 – Capítulo essencial de O marido misterioso por booktrk.com

O capítulo Capítulo 157 é um dos momentos mais intensos da obra O marido misterioso, escrita por booktrk.com. Com elementos marcantes do gênero suger daddy, esta parte da história revela conflitos profundos, revelações impactantes e mudanças decisivas nos personagens. Uma leitura imperdível para quem acompanha a trama.

Assustada, Margaret ficou em silêncio de imediato. Edric socou a mesa mais algumas vezes. Ao ver isso, o coração da velha doeu, e ela logo se aproximou para detê-lo. "Filho, não faz isso!"

Edric olhou para a mãe. Os olhos dele estavam vermelhos, tamanha a fúria que ele sentia. "Mãe, se você se importa mesmo comigo, por favor, volta pra Haverland agora mesmo. Considerando como o Eden tá mal nesse momento, não quero que você incomode os dois. Eu e a Irene vamos dar um jeito de curar ele!"

"Como você planeja fazer isso? A leucemia não é igual a uma gripe ou a uma febre. Não tem como eu não me preocupar!" Exclamou Margaret, que não queria ir embora.

"Já encontrei um jeito. A Irene tá grávida. Quando o bebê nascer, a gente pode fazer um transplante de sangue do cordão umbilical dele pro Eden."

"A Irene tá grávida de novo? O filho é seu?" Gritou Margaret, horrorizada. Ela já tinha ficado surpresa ao descobrir sobre Eden. Entretanto, agora estava para ter outro neto. Ela não sabia como reagir a essa notícia chocante.

"Sim, ele é meu. Agora, volta pra casa. Você só vai causar mais problemas se continuar aqui." Edric falou em um tom mais calmo, para tentar convencer a mãe a ir embora.

"Não volto! O meu neto tá doente e eu não posso abandonar ele! Não posso ir embora. Vou ficar aqui pra cuidar dele", insistiu Margaret. Percebendo como o filho olhava para ela, a velha se apressou para dizer: "Prometo que vou ficar quieta. Não se preocupa, não vou incomodar a Irene!"

Edric deu um longo suspiro. O que ele deveria fazer? A mãe não era uma pessoa má. Muito pelo contrário, também tinha um coração de ouro. Mas era uma pessoa de pavio curto, que muitas vezes atacava os outros e dizia coisas maldosas. Com esse temperamento, seria difícil que ela e Irene se dessem bem.

Deborah fez companhia a Lily no hospital até o amanhecer, e então foi embora.  Quando ela chegou ao estacionamento, ficou pasma. A janela do carro dela havia sido quebrada, e a bolsa que estava lá dentro tinha sumido. Ofegante de raiva, Deborah foi procurar um segurança na mesma hora.

O guarda examinou o vídeo da câmera e viu que o ladrão era um homem de jaqueta militar. O diretor do hospital também estava completamente incrédulo. Deborah era a esposa de Steven, e haviam invadido o carro dela no hospital dele. Ele não podia ficar parado e de braços cruzados, então tomou a iniciativa e ofereceu pessoalmente levar o carro no mecãnico. Além disso também se ofereceu para pagar pelos danos causados.

Em um primeiro momento, Deborah ficou desesperada, mas então se deu conta de que deveria tentar não fazer muita confusão por causa disso. Até agora, Steven não tinha ideia de que ela e Lily tinham ido fazer uma cirurgia no hospital. As duas haviam mentido para ele e, em vez disso, alegaram que iam tirar férias. Se o homem descobrisse a verdade, elas teriam grandes problemas.

Deborah enfim se acalmou e aceitou o dinheiro do diretor, mas lhe pediu que mantivesse o assunto em segredo. Deborah e Lily ficaram arrasadas, pois não podiam usar o carro delas. As duas não tiveram escolha a não ser pegar um táxi até um hotel e ficar lá por dois dias antes de voltar para casa.

Depois de se recuperar na unidade de tratamento intensivo por dois dias, Rowane por fim recuperou a consciência. A enfermeira ficou animada e ligou para Nathan assim que a jovem acordou.

O homem correu para o hospital. Um médico Haverland já estava atendendo a garota. "Você tá bem? Se conseguir me ouvir, por favor, pisca uma vez." Rowane piscou os olhos uma vez.

"Você tem dificuldade pra respirar? Se não tiver, por favor, pisca uma vez." Ela piscou de novo.

"Ela parece ter se recuperado por completo, não acha?" Sussurrou a enfermeira ao lado dele.

"Enfermeira, por favor, ajuda a paciente a tirar a máscara de oxigênio", ordenou-lhe o médico.

"Quem é você? O que eu tô fazendo aqui?" Essas foram as primeiras palavras que saíram da boca de Rowane. Por mais que ela não tivesse muitas forças para falar, a voz dela ainda era clara.

“Nós somos médicos, e você tá em um hospital depois de ter sido atropelada por um carro”, explicou ele.

"Fui atropelada por um... carro? Por que... Por que não consigo me lembrar de nada?" Gaguejou a jovem.

"Olha, esse aqui é o homem que te trouxe pra cá." O médico apontou para Nathan ao lado dele.

"Você me trouxe aqui?" Rowane olhou para Nathan, que assentiu. "Então deve me conhecer! Pode me dizer quem sou eu?" Esperançosa, ela olhava para o homem.

"Pera um pouco, o que tá acontecendo?" Pensou Nathan, perplexo. Ela não sabia a própria identidade?! Como poderia se esquecer disso? Uma coisa dessas podia acontecer nos dias de hoje?

"Fica calma", disse o médico, com tranquilidade. "Tenta se lembrar aos poucos. Quem sabe as memórias não voltam logo?"

"Não consigo pensar em nada, e a minha cabeça tá doendo. Na verdade, o meu corpo inteiro tá doendo!"

"É porque você se machucou muito. Descansa bastante, que você vai recuperar as memórias logo, logo." O médico sutilmente deu um puxão na camisa de Nathan e gesticulou para que o homem o acompanhasse até a porta. Desconfiado, ele seguiu o doutor.

"Ela tá com algum problema?" Perguntou Nathan com urgência enquanto seguia o médico até o escritório.

"Ela não tá mais em perigo, mas vai demorar um pouco pra se recuperar", respondeu o o doutor, com sinceridade.

"Por que ela não consegue se lembrar de quem ela é? Será que sofreu dano cerebral?" Sugeriu Nathan.

"Basicamente! A julgar pelos machucados dela, imagino que esteja sofrendo de amnésia." O médico convidou o outro homem a se sentar.

"Amnésia?" Repetiu Nathan.

"Sim, por ter se machucado muito, o cérebro dela deve ter sofrido algum tipo de lesão. Em humanos, as memórias são armazenadas no córtex cerebral. Portanto, qualquer lesão no cérebro tem o potencial de fazer com que as pessoas percam as memórias. Os machucados menos graves costumam causar uma perda temporária de memória, mas os mais graves podem levar à perdas permanentes", explicou o doutor.

"Qual dos dois casos é o dela?" Perguntou Nathan, em um tom baixo como um sussurro.

Joanne sussurrou algumas palavras no ouvido da velha. A expressão de Margaret mudou de repente. "Não! Eu não posso fazer isso! O meu neto tá doente, e isso vai afetar ele."

“Sra. Myers, quando foi que você se tornou tão tímida? Não tô pedindo pra você machucar ele, só te ajudando a se livrar de um peso." Joanne lançou um olhar irônico à velha. "É só contratar alguns médicos e pedir pra eles ficarem à espera. Aí, você não vai precisar ter medo de nada, né?"

Margaret ainda estava hesitante.

"Esse é o plano B. Tenta falar com a Irene primeiro. Se ela souber o que é bom pra ela, você não vai ter que fazer isso. Senão, é só colocarmos o plano B em ação."

Vendo que Margaret ainda parecia relutante, Joanne riu com frieza e disse: "Pensa bem nisso. Depois que a Irene se casar com o meu irmão, você não vai mais poder fazer nada com os seus netos. A gente tá em Mencódia. Em uma situação como essa, eles nunca separariam os filhos da própria mãe".

Margaret considerou o que a garota disse e respondeu: "Tudo bem, vou tentar falar com a Irene primeiro".

Com isso, Margaret foi se encontrar com a ex-nora. Ao ver a ex-sogra, Irene lançou um olhar gélido a ela. "O que que você quer?"

"Vim te procurar porque preciso te falar uma coisa." O tom de Margaret era arrogante como sempre. "Já conversei com o Edric sobre isso. Nós não vamos lutar pela custódia do Eden com uma condição."

"Que condição?" Irene deu um sorriso afetado.

"Você não pode se casar com o Nathan", declarou Margaret.

"Sra. Myers, que direito você tem de me pedir isso?!" Irene sorriu com orgulho. Ela estava se perguntando por que Edric parecia tão calmo antes. No fim, era porque ele tinha essa carta na manga o tempo todo. "Eu já falei pra vocês dois, tive o Eden depois que me divorciei do Edric. A família Myers não tem nada a ver com a criação dele. Vocês não têm o direito de me pedir pra fazer nada!"

"A gente não tem nada a ver com a criação dele porque você não deixa, e não porque não quisemos a responsabilidade. Se eu soubesse que você tava grávida naquela época, não teria forçado o Edric a se divorciar de você..."

Irene a interrompeu: "É inútil me falar isso agora, Sra. Myers. Não se humilha. Como eu disse antes, se você quer um neto, basta pedir pra alguém ter um com o seu filho. Você não precisa do Eden. Mas ele é tudo o que eu tenho, e não vou deixar ninguém tirar ele de mim".

"Se o Edric quisesse ter um filho com outra pessoa, acha que eu viria falar com você?" Margaret pensou consigo mesma. Se o filho lhe desse ouvidos, ela teria um neto no colo dela nesse exato momento e não estaria vivendo uma vida tão solitária.

No entanto, não poderia deixar que a ex-nora soubesse disso de jeito nenhum. Se Irene descobrisse que tudo o que Edric queria era tê-la de volta, a situação se tornaria pior, e o diálogo com ela ficaria ainda mais difícil. "Eu não vim aqui pra negociar com você, Irene. Tô te avisando que, se você se casar mesmo com o Nathan, eu e o Edric não vamos ficar de braços cruzados. Vamos tirar de você qualquer direito de custódia sobre o Eden. Nem eu, nem o Edric vamos aceitar um Myers chamando outro homem de 'pai'!"

"Quero só ver!" Irene se levantou. Ela odiava ser ameaçada. Edric e Magaret estavam sonhando se achavam que as ameaças deles funcionariam com ela!

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