O marido misterioso romance Capítulo 175

Resumo de Capítulo 175: O marido misterioso

Resumo de Capítulo 175 – Uma virada em O marido misterioso de booktrk.com

Capítulo 175 mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de O marido misterioso, escrito por booktrk.com. Com traços marcantes da literatura suger daddy, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.

Lily voltou a si e se ajoelhou na frente de Steven na mesma hora. "Pai, te imploro, deixa eu ficar com os meus filhos! Se eu me livrar deles, nunca mais vou poder engravidar na minha vida!"

"Filha, não é que eu não queira que você fique com os bebês. O problema é que eles..." O homem suspirou. Se fossem os filhos de outro homem, ele com certeza a deixaria ficar com eles. No entanto, os gêmeos eram de Edric. Steven tinha acabado de ir falar com Irene, para convencê-la a aceitar Edric de volta. Agora que isso havia ocorrido, como ele poderia olhar no rosto dela sem se sentir envergonhado?

Deborah enxugou as lágrimas. "Minha filha, esse é o seu destino, e você precisa aceitar ele!"

"Pai, ser infértil pra sempre é uma coisa tão cruel pra uma mulher. Alguém armou pra mim. A culpa não é minha, e você não pode fazer isso comigo!"

Lily não estava fingindo dessa vez. Se Steven quisesse mesmo que ela se livrasse dos bebês, a vida dela estava acabada. Edric não iria querer saber mais dela, e ela nunca mais poderia ter filhos. A garota nem se atrevia a imaginar como seria seu futuro depois disso.

"Pai, sei que você tem medo de que eu vá ficar entre a Irene e o Edric. Juro que não vou incomodar eles e vou pra um lugar bem longe. Você não quer que eu vá pro exterior? Pois eu vou agora mesmo. Não vou ficar aqui!"

Steven se sentiu desconfortável ao ver a filha ajoelhada no chão e chorando, desamparada. Ele estendeu a mão para ajudá-la a se levantar e disse: "Levanta. A gente conversa sobre isso quando voltarmos".

Isso era uma concessão. Visivelmente aliviada, Deborah ajudou a filha a se levantar. A família voltou em silêncio para San Fetillo. No caminho de volta, Steven ficou descansando de olhos fechados, sem dizer uma palavra.

Deborah e Lily estavam ambas caladas, o que era incomum, mas tinham enfim se acalmado. Como previram, Steven tinha um coração mole demais, visto que era o pai da garota. No final, as duas tinham vencido essa rodada.

Poucas horas depois, eles chegaram em San Fetillo. O carro parou do lado de fora da mansão. Steven abriu a porta e saiu do carro, e Deborah e Lily foram logo atrás dele.

Steven entrou no escritório e fez um gesto para que a esposa e a filha o seguissem. Ele fechou a porta e disse: "Tava pensando nisso no carro. Como as coisas já aconteceram, nós precisamos encontrar uma maneira de resolver o problema. Já que a Irene e o Edric ainda não sabem disso, não podemos deixar ninguém mais descobrir. Portanto, no melhor interesse de todos... Lily, você vai pro exterior daqui a alguns dias, e as crianças vão nascer lá. Não é pra voltar de jeito nenhum".

"Como quiser, papai." Lily parecia de acordo. Contanto que Steven concordasse em deixá-la ter os filhos, a garota tinha vencido. E será mesmo que ela nunca mais voltaria? Na verdade, era capaz de a jovem nem mesmo ir para o exterior. Mesmo que fosse, levando em conta como a tecnologia era avançada, Irene com certeza ficaria sabendo que a meia-irmã estava grávida.

A gravidez de Lily era basicamente uma bomba-relógio. Se dependesse dela, Irene e Edric nunca se casariam outra vez.

Era nisso que a garota estava pensando. Steven continuou: "Ainda não terminei. Só tô deixando você ter esses filhos por causa da sua saúde. Não tem nenhum outro motivo. Não fica pensando que os seus filhos são uma oportunidade pra você tentar voltar com o Edric. Nem sonha com isso!"

"Pai, não se preocupa. Não sinto mais nada pelo Edric", prometeu Lily.

"Espero que sim, pro seu próprio bem. Já aviso vocês duas: mantenham isso em segredo. Se eu descobrir que uma de vocês contou pra Irene sobre isso, vão ter que arcar com as consequências!"

A Mãe e a filha prometeram que nunca revelariam o segredo. Nesse meio-tempo, Maisy tinha terminado de colocar a mesa do jantar. Como os três passaram o dia todo correndo por aí, estavam com muita fome. Eles comeram em silêncio enquanto Maisy os servia.

Após a refeição, Steven foi para o escritório, e a empregada se ocupou com a limpeza. Lily disse que estava cansada e subiu para descansar. Deborah serviu uma xícara de chá ao marido e depois foi para o quarto da filha.

"Mãe, o que a gente faz agora?" Perguntou Lily em voz baixa.

"No momento, a coisa mais urgente a se fazer é contar pra Irene que você tá grávida."

"Eu sei, mas, considerando o que o pai falou, se ela ficar sabendo que eu tô grávida agora, ele com certeza vai pensar que foi obra nossa. Qual vai ser o nosso plano?"

"Não tem alguém que a gente possa usar?" Sugeriu Deborah.

"Você tá falando da Maisy?"

"Sim, ela trata aquela vadiazinha muito bem. Se você fingir que tá enjoada na frente dela, a Maisy sem dúvida vai suspeitar de alguma coisa. Aí, vai acabar abrindo o bico pra Irene."

Lily concordou: "Que boa ideia!"

Em seguida, a mãe e a filha discutiram o plano para fazer Maisy contar a Irene sobre a gravidez de Lily. Enquanto as duas faziam isso, Steven chamou a empregada ao escritório e lhe contou que a filha estáva grávida. "Você não pode contar pra Irene. Se ela descobrir, tenho certeza de que nunca vai perdoar o Edric."

Maisy assentiu: "Pode deixar. Minha boca é um túmulo."

No passado, Deborah usou Lily para roubar o homem de Myra. Agora, a filha dela estava usando exatamente a mesma tática para roubar o homem de Irene. Maisy lutou para conter a própria indignação. Ela queria poder acabar com os bebês na barriga de Lily.

"É por isso que precisamos dar ainda mais valor a ela. A Loraine já guardou tanto dinheiro ao longo dos anos que não precisava mais estar dando duro pela gente. Ela poderia ter usado esse dinheiro pra abrir um pequeno negócio e aproveitar a velhice, se quisesse."

Edric continuou a persuadi-la: "O fato de ela ainda trabalha pra nós mostra que é por causa do sentimento. Mãe, somos todos seres humanos. Se a gente tivesse um animal de estimação por nove anos, não iríamos querer que ele fosse embora; uma pessoa, então, nem se fala. Você não pode tratar ela assim."

"Você acha que ela quer mesmo trabalhar aqui?" Bufou Margaret. "Acredita em mim, não tem nenhum sentimento envolvido nessa história. Aquela mulher só quer saber do dinheiro."

"Ela não pode trabalhar de graça, né? É óbvio que ela quer ganhar dinheiro em troca de trabalho duro."

"Eu não queria falar nada, mas já que você continua defendendo aquela lá, vou te dizer o tipo de pessoa que ela é de verdade."

Margaret começou a ficar irritada: "Fique sabendo que a Loraine não é uma boa pessoa. Ela costumar ver um prostituto quando não tá trabalhando. Sabe o motorista do Steven? Então, é ele. Já vi ele antes, e sei que é pelo menos uns quinze anos mais novo do que ela. Você não acha que isso é falta de vergonha na cara? Essa mulher não consegue encontrar um homem da idade dela? Ela praticamente tem idade pra ser a mãe de um cara tão novo assim... "

"Ela é só a nossa empregada doméstica, e não uma escrava. O que ela faz fora daqui não é da nossa conta", interrompeu-a Edric.

Ele já tinha visto o motorista de Steven e Loraine juntos na farmácia no outro dia e achou isso incomum, então pediu que John investigasse. O assistente ainda não tinha encontrado nada, então Edric não esperava que a mãe lhe contasse isso. No fim, essa era a relação entre Loraine e Tommy?

"E digo mais, meus funcionários precisam ter uma boa moral. Imagina só, ter uma pessoa imoral assim trabalhando na nossa casa?" Perguntou Margaret.

O homem zombou: "É, mãe, você tá certa. Já que você odeia pessoas imorais, por que quer que eu me case com a filha de uma amante?"

A velha ficou sem reação com a pergunta do filho, que acrescentou: "Mas é estranho você dizer que odeia esse tipo de pessoa... A sua melhor amiga, a Marie, é uma amante também. Acho que, antes de falar dos outros, você deveria se olhar no espelho".

Margaret ficou furiosa de tanta vergonha: "Nós não somos próximas por causa disso. Eu não me esqueço quando uma pessoa é boa comigo. A Marie sempre me tratou bem, então é óbvio que vou fazer o mesmo por ela. Quanto à Lily, ela é uma pessoa gentil que nunca fez nada de errado. Por mais que a mãe dela seja uma amante, isso não é culpa da garota. Você não pode botar ela no meio disso".

O amor e ódio da mãe não faziam sentido nenhum. Edric não esperava que ela fosse mudar de opinião em relação a Lily tão rápido, a ponto de proteger a jovem.

Ainda era cedo demais para a mãe saber os verdadeiros objetivos dela. Lily atuava tão bem que até mesmo ele tinha sido enganado, então a atitude de Margaret não o surpreendia. Ele planejava fazer com que a garota parasse de fingir aos poucos, para que a mãe pudesse ver como Lily realmente era.

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