O marido misterioso romance Capítulo 179

"Você não me odeia por causa da minha mãe? Irene, tenha bom senso. Foi a sua mãe imprestável que não conseguiu manter o homem dela. Então, por que você está me odiando e não ela? Quanto ao Edric, não há fumaça sem fogo. Se ele fosse tão inocente assim, acha mesmo que alguém estaria tramando contra ele? Você é tão impiedosa por um homem. Um dia, o carma vai acabar contigo," Lily sabia quais eram os pontos fracos de Irene e ela estava a provocando de propósito.

Irene estava com tanta raiva que não pôde evitar dar um tapa na cara dela. Lily cobriu o rosto e não reagiu ainda, só olhou ferozmente para a barriga de Irene. Ela não poderia dar o primeiro ataque naquele instante. Tinha que provocar Irene primeiro para que pudesse derrubá-la sob legítima defesa.

"Olhe só para o seu filho. Ele pegou uma doença tão séria em uma idade tão jovem. É tudo sua culpa, a mãe dele..."

Antes que ela pudesse terminar suas palavras, uma voz de repente soou: "Sua bruxa, como você tem coragem? Como se atreve a vir aqui incomodar ela com sua calúnia!"

Kinsey não viu Irene quando ela voltou para casa, então ela imaginou que Irene teria levado Eden para uma volta. Ela se aproximou e viu Lily atacando Irene de repente. E não aguentou e deu um tapa forte em Lily quando chegou.

"Essa vaca já tem sido tão sem-vergonha. Ela deveria simplesmente fugir para algum lugar recluso!" Kinsey pensou consigo mesma. Ela odiava o fato de que Lily teve a coragem de aparecer em plena luz do dia só para provocar Irene.

Sua raiva não parou por aí, após o tapa, ela chutou Lily com força, "Não gosta de se ajoelhar? Então se abaixa e implore por perdão!"

Com o chute, Lily imediatamente se ajoelhou. Kinsey agarrou seu cabelo e deu-lhe outra bofetada bem no rosto. Ela reagiu imediatamente cobrindo a barriga com as mãos e continuou xingando as duas. Kinsey estava gritando furiosamente: "É melhor acreditar que eu vou tirar esse bebê para fora de você, sua megera!"

Irene ficou chocada com a reação de Kinsey. O temperamento de Kinsey não era motivo de piada. Ela pode realmente perder o controle e causar um aborto espontâneo em Lily se não fosse segurada. Isso não seria bom para ela. Ela apressadamente a parou antes que fosse tarde, "Kinsey, vai com calma. Não machuque a barriga dela!"

Kinsey não era estúpida afinal. Naturalmente, ela sabia o que Irene queria dizer com 'ir com calma'. Lily era a filha da secretária. Se ela perdesse seu bebê, ela definitivamente teria problemas. Então, ela evitou seu estômago e continuou a estapear Lily em seu rosto.

Lily estava levando tapas com tanta força que gritou. Por fim, ela não aguentou mais a dor e começou a implorar por ajuda: "Tommy, você é um homem morto! Estou sendo espancada, e você só fica olhando?" Enquanto ela o repreendia, um homem saiu às pressas do carro e as afastou.

Com o apoio de Tommy, Lily apontou para Kinsey e disse com confiança, "Mate essa vaca, agora!"

Irene zombou: "É melhor você pensar nisso com cuidado. Se você se atrever a mexer mais um dedo contra a gente, vai descobrir como é a prisão!"

Tommy não era burro. Ele sabia que Irene não era alguém com quem ele pudesse mexer. Se ele ousasse tocar nelas hoje, Jordan, Edric e até mesmo Steven acabariam com ele.

Ele e Lily não estavam lá para brigar afinal. Ele baixou a voz e a lembrou: "Srta. Cook, tome cuidado com sua saúde. É melhor irmos ao hospital para fazer um checkup!"

Lily sabia porque Tommy não queria mexer um dedo por ela. Seu rosto estava inchado e queimando de dor, mas sob o alerta de Tommy, ela cobriu o estômago e gritou: "Oh, minha barriga, me leve para o hospital!"

Tommy apressadamente ajudou Lily a entrar no carro e o ligou para sair imediatamente. Kinsey cuspiu para eles, "Bruxa, você tem sorte disso ser tudo!"

Lily foi mandada para o hospital. Após o exame, o médico disse que ela havia sofrido ferimentos leves e só lhe recomendou ficar de repouso na cama. Deborah correu para o hospital quando ouviu a notícia: "Está tentando se matar? Por que você correu atrás da Irene?"

"Ela tem ficado quieta demais. Fui lá provocá-la um pouco. Só não esperava que aquela maldita Kinsey viesse e ajudasse ela", Lily tocou seu rosto inchado e entorpecido por remédios e disse com ódio, "Se eu tivesse a chance, com certeza matava aquela vaca da Kinsey."

"Cuide primeiro do seu corpo e das crianças na sua barriga", Deborah se sentiu angustiada ao ver a filha apanhar tanto, "Vou mandar alguém para cuidar de Kinsey depois."

"Mãe, por que você não simplesmente manda seus homens cuidarem da Irene também? Vai ser uma coisa a menos para se preocupar!"

"Não podemos encostar um dedo nela agora se não vamos ter problemas. Mas a Kinsey, por outro lado, não tem um passado muito importante nem muito dinheiro. Se livrar dela vai ser fácil!" O rosto de Deborah estava cheio de ressentimento por sua filha.

"Sabia que você diria isso," Lily pegou seu celular e o entregou a Deborah, "O que você acha?"

Deborah ligou o vídeo e mostrou um sorriso malicioso no rosto: "Sim, você agiu bem. Mas ainda assim, não tome esse risco de novo. Se a Irene tivesse acertado a sua barriga de verdade, você teria perdido muito mais do que poderia ganhar."

"Eu sei disso. Também estava com medo de que Irene machucasse minha barriga, então amarrei algumas esponjas em volta dela," Lily estava bastante orgulhosa de sua prevenção. "Quando chegar a hora, vou mostrar este vídeo para papai. Quero que ele veja como Irene me agrediu tanto e ouvir o que ele tem a dizer sobre isso."

Steven soube que Lily foi espancada até ser hospitalizada, então ele também foi para o hospital correndo. Quando viu como o rosto dela estava inchado, ele ficou chocado. "Quem bateu tanto nela desse jeito?"

"Foi a Irene", Deborah viu Steven começar a chorar silenciosamente e acrescentou: "Lily mereceu essa, não culpo ela."

"A Irene fez isso?" Steven ficou chocado. Realmente o surpreendeu que logo Irene fosse acertá-la. Ele olhou para Lily com desconfiança e disse, "Eu não te disse para evitá-la?"

"Eu não fui atrás dela. Foi ela quem me pediu para se encontrar comigo," Lily fez uma careta de dor.