O marido misterioso romance Capítulo 217

Rowane trocou de roupa. Ainda assim, Nathan comprou o vestido, mas não insistiu mais em dá-lo a ela. Em vez disso, carregou-o junto com o roxo. A garota não conseguiu se conter e perguntou: "Nathan, por que você comprou mesmo que eu tenha falado que não queria?"

O homem sorriu e disse: "Já que você não quis, não vou te forçar a nada. Tenho uma irmã mais nova em casa, então comprei pra ela".

Rowane não ficou pensando muito nisso e apenas acreditou nele. Ela deu um suspiro de alívio e disse: "E aí, o que mais você quer comprar?"

O homem olhou em volta e foi em direção ao corredor de roupas para pessoas mais velhas. Ele respondeu: "Quero comprar umas roupas pra minha avó".

"Nathan, como você é um bom neto." Rowane sabia que ele tinha uma avó. Ela já havia ouvido as empregadas que trabalhavam na mansão comentarem que Nathan tratava Britney muito bem. Esse claramente parecia ser o caso.

O homem aproveitou a oportunidade para explicar: "Os meus pais faleceram quando eu era bem novo, e foi a minha avó quem criou a mim e a minha irmã. Então é normal que eu trate ela bem. Você tem algum idoso na sua casa? Tem lembranças de passar tempo com eles?"

Rowane pensou bem sobre isso e, franzindo a testa, disse: "Eu não consigo me lembrar de nada, mas, quando vejo pessoas idosas, sinto um calor no coração. Talvez eu ficasse bastante com os meus avós antes também!"

Na verdade, os avós adotivos de Rowane morreram muito cedo e ela não passou muito tempo com eles. A razão pela qual ela sentia um calor no coração perto de idosos era porque ela era uma garota bondosa. Com frequência, visitava o asilo para fazer companhia aos idosos solitários de lá. Embora tivesse perdido a memória, a natureza dela de cuidar deles não mudaria. Portanto, era natural que a jovem sentisse afeto quando os visse.

Nathan ficou muito feliz, pois tinha esperanças de que Rowane se preocupasse com os mais velhos. Seria melhor se ela tivesse experiência em cuidar deles. Dessa forma, ele ficaria mais à vontade para deixá-la fazer companhia a Britney.

Depois de comprar algumas peças de roupas para avó, Nathan foi até a seção infantil e comprou roupas de menino. Rowane adivinhou que ele as estava comprando para o filho de Irene. Ela queria lhe perguntar para confirmar, mas, como o homem não disse nada por conta própria, a garota entendeu que era melhor ficar em silêncio. A última coisa que queria era que ele pensasse que ela era muito intrometida.

Como Nathan havia comprado coisas demais, Rowane obviamente teve que ajudá-lo a segurar algumas delas. Ele fingiu estar arrependido e disse: "Eu deveria ter pedido pro meu motorista me buscar. Como vou levar todas essas coisas pra casa?"

Ela pensou por um momento e sugeriu: "Posso te ajudar a carregar as coisas até o táxi. Depois, pego o trem de volta pra mansão".

“Por que você não pega um táxi comigo de volta pra casa? Eu não vou conseguir carregar tantas coisas pra dentro quando eu chegar lá, de qualquer jeito. Além disso, não permitem que táxis entrem na propriedade, então ainda vamos ter que andar um pouco do portão até a minha casa!" Era óbvio que ele estava mentindo. Nathan só queria usar isso como desculpa para convidá-la para casa. A mansão dos White era uma propriedade privada, não um shopping center. Não havia nenhum portão pelo qual os táxis não pudessem passar. Afinal, ele era o dono daquela propriedade e podia fazer o que quisesse.

"É mesmo? Tudo bem então! Vou com você até a mansão, e depois pego o trem de volta." Rowane foi ingênua e acreditou na mentira dele. Ela pensou que Nathan morava em um bairro de luxo. Todos os moradores de lá deviam ser muito ricos, o que tornava a gestão do bairro mais rigorosa. Por isso, para ela, fazia sentido que os táxis não pudessem passar por determinados pontos do bairro. No entanto, ela nunca pensou no fato de que o homem poderia facilmente chamar o motorista ou as empregadas para ajudá-lo a carregar todas aquelas coisas, mesmo que tivesse que descer no portão.

"Muito obrigado. E não precisa pegar o trem depois; eu peço pra um motorista te levar de volta até a mansão." Nathan ficou tocado. Essa garota era tão moderada. Ela preferia economizar dinheiro pegando o trem em vez de um táxi.

Rowane sorriu e disse: "Não precisa. Eu posso pegar o trem sozinha, é só me dizer qual linha eu preciso pegar".

Nathan balançou a cabeça e disse: "É melhor não. Se você pegar o trem, vai ter que pegar o ônibus também. E depois disso vai ter que caminhar um pouco. Já tô te pedindo tanta coisa... Não posso te deixar voltar sozinha".

Rowane sabia que, já que Nathan agia como um cavalheiro, não havia como ele concordar com a sugestão dela. Portanto, a jovem simplesmente aceitou a ideia dele.

Os dois saíram do shopping. Nathan chamou um táxi e disse o endereço ao motorista. Após isso, eles foram para a mansão da família White.

Cecília estava grávida! Embora não fizesse tanto tempo que estavam juntos, Tommy estava alegre além da conta. Afinal, a mulher não era mais tão jovem e trabalhava como prostituta. Foi um milagre ela ter conseguido engravidar.

Tommy sentia-se como se o próprio Deus lhes tivesse dado esse bebê. Ele havia enviado um filho ao casal para fortalecer o relacionamento deles. Com esse bebê, Loraine com certeza não se oporia a união dos dois. Tommy estava ansioso para ser pai. Ele entrou na internet e leu sobre o que fazer durante a gravidez e sobre como ajudar. Descobriu, por exemplo, que era bom para a mãe fazer alguns exercícios leves após as refeições para melhorar a circulação sanguínea. Isso, por sua vez, melhoraria a saúde da mãe e da criança. Com isso em mente, ele se ofereceu para acompanhar Cecília em uma caminhada.

Eles passearam pelo bairro como um jovem casal, sem se importarem com os olhares que recebiam. Como era de se esperar, eles não perceberam que Loraine estava em choque e os observava de longe, boquiaberta.

A mulher ficou completamente atordoada com a descoberta dela! Ela observou que Rosa agia com timidez e chamava Tommy de "querido". Também viu que Tommy a beijou na bochecha e que eles não tinham vergonha de demonstrar afeto em público.

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