O marido misterioso romance Capítulo 37

Resumo de Capítulo 37: O marido misterioso

Resumo de Capítulo 37 – Capítulo essencial de O marido misterioso por booktrk.com

O capítulo Capítulo 37 é um dos momentos mais intensos da obra O marido misterioso, escrita por booktrk.com. Com elementos marcantes do gênero suger daddy, esta parte da história revela conflitos profundos, revelações impactantes e mudanças decisivas nos personagens. Uma leitura imperdível para quem acompanha a trama.

Naquela noite, Lily ficou sentada sozinha na cama até o amanhecer. Quando ouviu sua mãe se despedindo de seu pai, que saía para trabalhar, ela abriu a porta e subiu as escadas.

Vendo as olheiras da filha, Deborah ficou um pouco perplexa. "Não conseguiu dormir?"

"Mãe, tenho uma coisa pra te contar." Olhando de soslaio para Maisy, que estava limpando a sala, Lily pegou a mão da mãe e subiu as escadas. Lá em cima, contou a Deborah sobre como Edric estava com Irene na noite anterior.

A expressão de Deborah na mesma hora se tornou séria. Ela sabia muito bem como o relacionamento entre Irene e Edric tinha sido bom, e o motivo de terem se separado. Se eles resolvessem as coisas na conversa e reacendessem o romance, Lily estava perdida.

Era necessário cuidar bem desse assunto para evitar que eles ficassem juntos de novo.

Lily ficou nervosa ao ver que a mãe estava pensativa. "Mãe, por que a gente não conta pra tia Margaret sobre isso? Ela odeia tanto Irene que sem dúvida vai impedir que aconteça alguma coisa."

"Não!" Negou Deborah sem pensar duas vezes. "Edric não é nenhum frouxo que vai se deixar influenciar. Naquela época, Margaret enganou ele pra você ficar grávida, e ameaçou se matar pra forçar ele a se divorciar de Irene. Fazer isso foi passar dos limites, então esse truque seria inútil agora."

"Mas aí o que a gente faz?" Lily estava mais perdida do que cego em tiroteio. "Por que essa p*ta não pode só desaparecer pra sempre? Por que ela teve que voltar?"

Deborah encarou-a, irritada. "Se você não consegue manter a calma sempre que topa com dificuldades, como vai conquistar o coração dele no futuro?"

"Mãe, eu entendo o que você tá dizendo, mas, nesse momento, não é uma questão de eu conquistar o coração dele. O problema é que o coração de Edric nunca pertenceu a mim."

"E daí?" Zombou Deborah: "O coração de seu pai sempre foi de Myra, não foi? Mas agora, em vez dela, eu que sou a Madame Cook. Quem ri por último ri melhor."

"Sua situação é diferente da minha. Você não teve uma filha? Papai se casou com você por minha causa, mas eu não tenho mais nada." Respondeu Lily.

"É porque você é burra! Não conseguiu nem ganhar um homem mesmo depois de tanto tempo. Desperdicei meus esforços." Deborah estava muito irritada.

"Como eu ia encontrar um jeito de ganhar Edric se ele não queria nem me tocar?" Lily sentia que a mãe estava sendo muito injusta. "Não foi fácil pra mim convencer o pai a sugerir pro Edric me pedir em noivado, e ele concordou. Mas eu não esperava que a p*ta da Irene fosse fazer isso de novo. Essa vagabunda é esperta demais. Ela participou do programa de encontro às cegas e ficou popular. Agora percebo que ela usou o reality show pra estimular o Edric, e eles poderem reacender o romance!"

Aquelas palavras fizeram Deborah se lembrar de algo, e os olhos dela brilharam de alegria. "Tive uma ideia!"

"O quê?"

"Irene não quer ter encontros às cegas? Vamos criar polêmica sobre os encontros dela, pra arruinar a reputação daquela piranha pra sempre!" A expressão de Deborah demonstrava o ressentimento dela. Ela sussurrou algumas palavras no ouvido de Lily, cuja expressão ansiosa desapareceu no mesmo instante. Ela fez um joinha para a mãe e disse: "Como você é sábia!"

"Claro, com a idade vem a sabedoria!" Disse Deborah, presunçosa.

Depois de chegar no prédio em que Irene morava, Edric a carregou para cima. Em um passado distante, ele a carregava pela casa desse jeito. Durante aquela época, ela envolvia o pescoço dele com as mãozinhas, segurando firme, enquanto brincava e flertava com ele. Que tempos maravilhosos eram aqueles.

Mas agora, Apesar de ela ainda ser a mesma pessoa, tinha uma atitude completamente diferente. Resistia e rejeitava o abraço dele. Era como se a pessoa que ele segurava não fosse um ser humano, e sim um cubo de gelo.

O cubo estava muito mais leve do que antes. Edric não conseguiu evitar dizer: "Irene, você perdeu muito peso."

Ela ficou em silêncio. Se perdeu peso ou não, não tinha nada a ver com ele. Vendo que ela não falaria, Edric deu um suspiro profundo.

Quando chegaram na entrada do apartamento, Irene pegou a chave e abriu a porta. Apoiando-se no batente, disse. "Tudo que eu sofri hoje à noite foi culpa sua. Então não fique esperando eu te agradecer. Sr. Myers, é hora de ir embora! Não vou te ver de novo!"

Depois de dizer essas palavras cruéis, fechou a porta sem se importar com ele. Edric ficou olhando para aquele velho pedaço de madeira à sua frente sem reagir. Ainda era a mesma porta, e ela ainda era a mesma pessoa, mas tudo estava diferente.

Apoiando-se nas coisas, ela voltou para o quarto. Tinha acabado de se sentar na cama quando ouviu o som do carro partindo lá fora. Mesmo que esperasse por aquilo, ainda deu um sorriso irônico para si mesma.

Os seres humanos eram mesmo criaturas estranhas. O coração dela não conseguia esquecê-lo, mesmo quando os dois tinham acabado assim. Ela ainda tinha esperança de que ele fosse ficar na porta esperando por ela, como costumava fazer?

Estava com certeza fora de si! A partir do momento em que ele engravidou outra mulher, os dois estavam fadados a se separarem. Edric não era o mesmo de antes, assim como ela também não era a Irene daquele tempo. Tudo tinha ficado no passado, e eles estavam destinados a nunca mais ter nenhum contato.

Ela respirou fundo e deitou-se na cama. "Irene Nelson! Força!"

Ainda que Edric tenha saído de lá, ele não foi embora. Em vez disso, estacionou o carro no espaço aberto na entrada da ruela. A luz dos postes era fraca à noite. Ele se sentou em silêncio no carro e olhou para aquele lugar familiar.

Lembrou-se dos votos que havia feito no passado, sobre como eles ficariam velhos juntos. Irene, me lembro dos meus votos. Sempre estiveram lá e nunca se foram!

Quando acordou de manhã, Irene sentiu que o ferimento no pé dela tinha melhorado um pouco, mas era certo que não conseguiria ir trabalhar. Sendo assim, ligou para Jordan e avisou que precisaria faltar, e planejava voltar ao trabalho após um dia de descanso.

Meia hora depois, Jordan chegou batendo na porta. Thomas abriu, e ele entrou às pressas. "O que aconteceu? Como você machucou o pé?"

"Eu torci sem querer enquanto subia as escadas ontem à noite", respondeu Irene.

"Vou te levar ao hospital para fazer um exame."

"Já fiz. O médico disse que tava tudo bem. Vou ficar melhor depois de alguns dias de descanso."

Jordan não acreditou. Ignorando o fato de que Thomas ainda estava ali com eles, ele deu um abraço de urso em Irene e a carregou para fora.

Edric ficou no carro até o amanhecer. Depois de acordar, ele saiu e foi a uma padaria lá perto comprar o café da manhã. Quando estava voltando com a comida e tinha chegado à entrada da ruela, viu, à distância, Jordan andando com pressa levando Irene em seus braços.

"Não! Juro que não!" negou Irene, acenando com as mãos para reforçar. "É que me dói fisicamente. Esse conhaque vale mais de vinte mil dólares, e, com isso, eu consigo viver bem um ano inteiro."

Jordan olhou para Irene e brincou: "Você é mesmo uma plebeia".

Thomas riu. "Vamos almoçar!"

Jordan gostou muito da refeição, e passou a admirar com respeito as habilidades culinárias de Thomas. Antes de sair, ele foi descarado e pediu: "Por favor, cozinhe mais vezes pra mim no futuro. Eu pago pelos ingredientes."

"Cai fora! Nosso apartamento miserável não consegue sustentar vossa alteza."

"Tô falando sério."

"Você tá me zoando! Sai daqui!" Irene olhou feio para ele.

Jordan saiu emburrado. Depois de entrar no carro, lembrou-se de perguntar a David: "Eu mencionei o nome Louis XIII quando liguei pra você?"

"Acho que não!" Respondeu David.

"Nesse caso, como o tio de Irene sabia que o conhaque era dessa marca?"

"Talvez ele já tenha visto na internet antes."

"Não! Os nomes de bebida na internet tão todos em inglês. Tem muito poucos conhaques em francês como esse!" Jordan refletiu. "David, você não acha que Thomas é estranho?"

"Como assim?"

"Apesar de parecer uma pessoa muito comum, ele tem uma espécie de elegância, que não parece algo que a classe baixa da sociedade teria."

"Talvez o amor esteja deixando você cego. Já que gosta de Irene, também está começando a gostar do tio dela." Respondeu David.

"Só por causa disso?" Jordan tinha suas dúvidas. Ele não achava que era esse tipo de pessoa.

"Sr. Reed, não se preocupe com isso. Thomas não tem como saber francês. Senão por que seria incapaz de encontrar um emprego?"

A ideia parecia fazer sentido, então Jordan teve que deixar o assunto de lado.

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