O marido misterioso romance Capítulo 71

Resumo de Capítulo 71: O marido misterioso

Resumo do capítulo Capítulo 71 de O marido misterioso

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O soco atingiu Edric no olho. Ele sentiu tanta dor que largou Irene no mesmo instante. Depois, ela o empurrou, com medo de que o homem tentasse se aproximar dela de novo. Contudo, ele tinha se posicionado de forma a protegê-la. Portanto, quando a mulher o empurrou com força, Edric caiu em cima do carrinho de comida.

O barulho alto a deixou chocada. Ela olhou na direção dele e viu o homem deitado no chão, coberto de sopa.

A garçonete que empurrava o carrinho ficou com tanto medo que o rosto dela empalideceu. Ela se desculpou repetidamente enquanto ajudava o homem a se levantar.

Irene ainda observava tudo, estupefata. O olho de Edric estava roxo por causa do soco. A expressão no rosto dele mostrava que ele estava sentindo muita dor no momento. Por reflexo, ela estendeu a mão para ajudá-lo. Porém, de repente, ouviu um grito, o que a deteve. Irene olhou para trás e viu Rowane, com uma expressão de terror no rosto.

Ela puxou a mão assim que viu a outra mulher, e se virou para voltar à sala particular.

Edric pareceu não voltar até o final do banquete. Irene estava um pouco preocupada, pois não sabia qual era o estado do homem.

Após a festa, Jordan estava um pouco bêbado. Irene o levou de volta antes de ir para casa. No caminho, ela recebeu uma ligação de Kinsey. "Irene, eu fiquei doente e tô aqui no hospital. Tô tão entediada. Você não pode vir me fazer companhia?"

"Já vou." Então, ela disse ao taxista para dar meia-volta e ir para o hospital.

Kinsey teve um resfriado forte e bronquite. Por conta disso, quando ela foi ao hospital, os médicos aplicaram soro intravenoso nela. Quando Irene chegou lá, a amiga estava no celular, com a bolsa de soro ao lado. Irene disse: "Kinsey, você não consegue nem ficar parada enquanto toma soro?"

"Tô entediada demais. Que ótimo que você veio." Kinsey guardou o celular e começou a conversar com Irene. Em pouco tempo, estavam falando sobre Edric.

"O cara não consegue mesmo mudar esse hábito de merda, hein? Ele tá realmente tendo mais um caso. Queria muito saber como a Lily reagiu depois de ver a notícia", disse Kinsey.

Irene sorriu. "Pois tenho uma notícia melhor ainda. Parece que a amante dele tá grávida." Em seguida, ela contou à amiga o que havia acontecido naquela noite.

Kinsey gargalhou com gosto. "Uau! Você fez bem. Deveria ter tratado ele assim desde o começo. Se ele se atrever a te machucar de novo da próxima vez, quebra o pescoço dele!"

Mais tarde, Kinsey disse que estava com fome, portanto Irene foi pegar alguma coisa para a amiga comer. No entanto, nunca esperava que fosse encontrar Rowane no corredor do hospital. Rowane ficou chocada por um momento ao ver a outra mulher. Depois de voltar a si, ela sorriu e foi em direção a Irene. "Senhorita Nelson, você tá aqui pra visitar um paciente?"

Irene não queria conversar com essa mulher, então somente assentiu e continuou andando. Antes que ela chegasse à saída do hospital, Rowane acrescentou: "O Edric tá aqui também. Ele tá na ala VIP no oitavo andar".

Irene a ignorou e saiu. Lá fora, a última frase da garota ainda ecoava em sua mente. Por que ela se importaria com o fato de Edric estar hospitalizado? O que Rowane estava pensando? Ela até disse a ala do homem. Será que acreditava que Irene tinha vindo para vê-lo?

Mas por que Rowane pensaria que ela veio vê-lo em primeiro lugar? Será que sabia da relação entre os dois?

Poucas pessoas em San Fetillo sabiam do passado de Irene e Edric. Visto que ele estava disposto a revelar o relacionamento deles para a nova amante, Irene imaginou que Rowane ocupava um lugar muito importante no coração dele.

Ela ficou um pouco infeliz, mas fez o possível para conter as emoções. Então, foi a uma loja ali perto e comprou algumas comidas para Kinsey. Depois que a amiga terminou de comer, as duas conversaram por um tempo, até Eden ligar para Irene. "Mãe, por que você não voltou ainda?"

Kinsey riu e comentou: "Quase esqueci que o seu tesouro mais valioso tá te esperando em casa. Não tem problema, eu tô bem agora. Volta pro seu filho. Só não esquece de me trazer o café da manhã amanhã cedo".

Irene riu e concordou.

Na manhã seguinte, ela foi ao hospital com um café da manhã leve que havia preparado pessoalmente para a amiga. Quando Kinsey viu a comida, ela franziu a testa e disse: "Achei que você fosse preparar um banquete pra mim".

"Eu te pago um banquete depois que você estiver melhor. Isso aqui vai te ajudar com a bronquite", explicou Irene.

"Tá bom, vou aceitar essa comida agora, mas não vou esquecer da sua promessa, viu? Depois que eu tiver melhorado, você vai ficar me devendo um banquete. Eu babo só de pensar no peito de frango que você cozinha."

"Você tá me bajulando!" Irene olhou feio para a amiga. "Quando você estiver melhor, cozinho pra você todos os dias se quiser."

"Não pode faltar com as suas palavras, hein?"

Depois de conversar um pouco com Kinsey, Irene se levantou e saiu da enfermaria. Ela caminhou até o saguão do hospital e se deparou com uma pessoa, que a deteve.

"Senhorita Nelson, vamos conversar!" Era Rowane.

Irene franziu a testa na mesma hora e respondeu: "Acho que não tenho nada pra conversar com você. Tô errada?"

"Eu quero falar com você sobre o Edric!" Declarou a garota.

"Senhorita Wood, qual é o seu problema? Eu e o Edric não temos nenhuma relação. Você não acha que é ridículo querer falar comigo sobre ele?" Retrucou Irene.

"Quem disse que vocês não têm uma relação? Foram marido e mulher por três anos. Eu não esperava que você fosse uma pessoa tão cruel!" Exclamou Rowane.

A expressão de Irene tornou-se fria no mesmo segundo. "Não sei do que você tá falando!"

"Irene, o Edric errou feio naquela época. Claro, ele não deveria ter tido filhos com outra pessoa, mas não foi uma decisão só dele. No fim, ele fez tudo por você, porque queria que vocês dois tivessem uma vida feliz. O Edric já se arrependeu de tudo, então por que você continua atormentando ele?"

"Eu? Atormentando ele? Srta. Wood, quando foi que eu fiz isso?" Sibilou Irene.

"Ontem à noite... Você atormentou o Edric na noite passada. Foi de propósito que você disse que tava grávida pro Sr. Reed. Por que contou essa mentira?" Questionou Rowane.

"Senhorita Wood, você tá se sentindo bem? Eu não te conheço. Não é da sua conta se eu tô grávida ou não", Retorquiu Irene.

"Tá, a gente não se conhece, mas você não deveria provocar o Edric desse jeito. Você sabe muito bem que ainda tem um lugar no coração dele, mas não para de dizer coisas cruéis. O que você ganha fazendo isso?" Rosnou Rowane.

Vendo o olhar irritado da mulher, Irene zombou com desprezo: "Já que você, uma estranha, consegue perceber que eu não tô grávida, como que eu tô provocando ele? Você não acha que tá passando dos limites?"

Rowane com certeza ficou surpresa ao ouvir essas palavras. "Então você não tá mesmo grávida?"

Irene não se importava com a surpresa da mulher, então apenas lançou um olhar severo a ela e respondeu: "Srta. Wood, eu nem sei direito quem você é. Por favor, fica longe de mim no futuro, e nunca mais aparece do nada pra ser sem educação comigo igual você fez agora, senão..."

Tendo dito isso, Irene saiu do hospital. Rowane ficou parada, olhando para a mulher, e deu um leve suspiro. Só deu meia-volta e subiu as escadas depois que Irene tinha desaparecido de vista.

Edric parecia sem vida, deitado na cama da ala VIP no oitavo andar, enquanto recebia uma infusão de soro. Rowane abriu a porta e foi até a cama. "Acabei de ir procurar ela."

"Por que você fez isso?" Edric abriu os olhos.

"Pra perguntar sobre a gravidez. Acontece que ela não tava grávida, no final das contas. Foi tudo uma mentira", esclareceu Rowane.

"Jura?" Isso foi uma surpresa agradável para o homem.

"Sim. Então, não precisa mais ficar triste. Inclusive, eu diria até que a Irene e o Sr. Reed não têm o tipo de relacionamento que você imagina." Pensativa, Rowane olhava para Edric. "Já que você ainda sente algo pela Irene, por que não deixa isso claro pra ela?"

"Não tem como. Por que ela acreditaria em mim depois do tanto que machuquei ela no passado?" Ele deu um longo suspiro.

"Mas, se você continuar agindo desse jeito, ela vai entender errado a nossa relação. As mulheres são muito ciumentas. Se as coisas continuarem desse jeito, ela só vai te odiar mais. E aí você jamais vai conseguir reverter a situação. Acho que é melhor deixarmos tudo bem claro pra ela. Com isso, a Irene vai ficar aliviada, e você não vai ter que viver nessa agonia, né?"

"Não!" Edric balançou a cabeça. "Eu tenho que lidar com a Lily primeiro. Só posso voltar pra Irene depois de resolver tudo o que tenho com a Lily."

Margaret, que estava prestes a abrir a porta da enfermaria, parou no momento em que ouviu os dois conversando. A expressão dela tornou-se grave. Ela soltou a maçaneta da porta e se virou para ir ao consultório do médico.

Na noite anterior, Edric não tinha voltado para casa, e a mulher ficou muito ansiosa. Ela só descobriu no dia seguinte onde o filho estava. De imediato, foi ao hospital.

Entretanto, ela não esperava que fosse ouvir a conversa entre Edric e Rowane quando chegasse lá. No fim, a relação entre os dois era apenas uma fachada; tudo o que fizeram foi por aquela mulher perversa, Irene.

Margaret cerrou os punhos. Já que Edric gostava de fingir, ela o ajudaria. Margaret foi ao consultório para perguntar sobre a situação do filho. Quando soube que ele tinha se escaldado, ela associou o evento com a conversa que ouviu há pouco. O ódio que tinha por Irene aumentou ainda mais.

Era hora de lhe dar uma lição!

"O que vocês fazem? Ora, vocês pagam!" Disse o homem, com desprezo.

"Mas a gente não tem dinheiro pra pagar", respondeu Irene, mordendo o lábio.

"Você acha que essa desculpa vai resolver alguma coisa?" Insultou James. "Não vou deixar isso pra lá por causa de uma desculpinha. A gente precisa obedecer a lei. Um acidente de automóvel custa muito caro, e você pode ser julgado como um criminoso se não puder pagar por ele. Vou te dar uns conselhos. Primeiro, você pode hipotecar as suas coisas, tipo a sua casa. Se ainda não tiver dinheiro suficiente, vai pagar indo pra cadeia, então."

A expressão de Irene mudou, e Thomas também ficou em silêncio. Ele costumava dirigir um carro desses para lugares de luxo no passado, mas não esperava que acabaria nesse estado um dia.

"Irene, é tudo culpa minha. De qualquer jeito, a gente não tem dinheiro pra pagar por isso. Se alguém precisar ir pra cadeia, então que seja eu", disse Thomas.

"Deixa eu pensar!" Irene esfregou a testa. O que ela deveria fazer? Mesmo se vendesse a casa, ganharia apenas uns cento e tantos mil dólares; mas aí, eles não teriam onde morar. E, mesmo nesse caso, provavelmente não seria o suficiente para o conserto. Enquanto Irene estava ansiosa, tentando pensar em uma solução, James voltou a insistir: "Se você não consegue pensar em nada, vou chamar a polícia e deixar eles lidarem com isso!"

James pegou o celular e começou a digitar o número da polícia. Irene e Thomas se entreolharam no mesmo instante quando ouviram o que ele disse. Eden ficou tão assustado quando ouviu a palavra 'polícia' que começou a chorar de novo: "Mamãe, eu não quero ir pra delegacia".

"Não chora, meu bebê!" Na verdade, Irene também estava apavorada por dentro. Ela nunca precisou lidar com a polícia antes na vida, então não sabia o que fazer.

Bem nesse momento, um carro estacionou ao lado deles. Jordan abriu a porta e desceu. "O que tá acontecendo?"

"Tio Jordan, essa pessoa quer chamar a polícia pra prender a gente. Tô com tanto medo", disse Eden, como se tivesse visto seu salvador.

"Não precisa ter medo, Eden! Eu tô aqui!" Jordan pegou o menino do colo de Irene e deu um tapinha no ombro dele para reconfortá-lo. Depois disso, olhou para a mulher e perguntou: "O que aconteceu aqui?"

Ela contou a ele sobre o acidente envolvendo o veículo. Jordan olhou para o carro luxuoso diante dele e franziu a testa. Em seguida, olhou com frieza para James. "Qual é a sua relação com o William Lewis?"

"Quem é William Lewis? Não conheço esse cara", respondeu James com impaciência.

Jordan olhou para o outro homem por um instante e perguntou: "Esse carro é seu?"

James não se sentia nem um pouco intimidado por Jordan, pois sabia que Irene e Thomas não passavam de uns pobretões. Por isso, ele respondeu com muita arrogância: "Claro que é meu!"

"Que cara babaca! Vou te fazer pagar por isso!" Jordan pegou o celular e fez uma ligação. Ele estava falando em francês, então Irene não conseguia entender uma única palavra. Contudo, Thomas, que estava parado ali também, estava ouvindo com atenção a conversa. Assim que o homem desligou a ligação, ele parecia aliviado.

Em seguida, Jordan fez outra ligação. "Mark, vem aqui agora mesmo. Preciso lidar com uma situação." Depois de contar a Mark Malone onde eles estavam, ele desligou a ligação e deu uma olhada em James. "Você com certeza é ousado!"

James estava sendo hostil e assertivo no início, mas, depois de ver como Jordan o encarava, sua arrogância e ar de superioridade começaram a desaparecer aos poucos. Por que Jordan agia de um jeito tão estranho? O coração de James acelerou um pouco. Todavia, ele logo reuniu coragem outra vez, quando se lembrou de que as pessoas que o contrataram o haviam informado que a mulher não tinha contatos. "O que você pretende fazer a respeito disso?"

"Espera, que você vai ver. Logo, logo alguém vai trazer o dinheiro", afirmou Jordan.

Depois de um tempo, um carro da polícia estacionou por ali. Vários policiais desceram do veículo. Um deles se aproximou quando viu Jordan. "Sr. Reed."

"Suspeito que esse cara seja um ladrão de carros. Interroguem ele na delegacia", ordenou Jordan, como se ele próprio fosse uma autoridade.

No início, James estava agindo como se fosse todo-poderoso, mas empalideceu de repente assim que ouviu as palavras do outro homem. Os policiais se aproximaram e pediram: "Por favor, venha conosco".

Eles foram todos para a delegacia mais próxima. Após chegarem lá, a polícia começou a interrogar James.

"Eu não roubei o carro. Uma pessoa me emprestou", explicou ele.

"Emprestou? Quem?" Riu Jordan com ironia.

James ficou em silêncio por um momento. Jordan continuou, em um tom de zombaria: "Esse carro é de um amigo meu que tá em Fransburg nesse momento. Acabei de ligar pra ele, pra perguntar sobre o assunto, e ele confirmou que não emprestou o carro pra ninguém. Então, de onde é que você pegou ele emprestado?"

"Eu..." James estava pasmo. Ele nunca esperou que as coisas fossem acabar desse jeito.

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