Resumo de Capítulo 4: O que foi isso? – O melhor amigo do meu pai(Completo) por Ayram_Alves
Em Capítulo 4: O que foi isso?, um capítulo marcante do aclamado romance de Ficção adolescente O melhor amigo do meu pai(Completo), escrito por Ayram_Alves, os leitores são levados mais fundo em uma trama repleta de emoção, conflito e transformação. Este capítulo apresenta desenvolvimentos essenciais e reviravoltas que o tornam leitura obrigatória. Seja você um novo leitor ou um fã fiel, esta parte oferece momentos inesquecíveis que definem a essência de O melhor amigo do meu pai(Completo).
— Okay, tchau! — Ele volta a dizer.
— Tchau! — Digo fechando a porta na cara dele, apoio as minhas costas na porta... esse foi o momento mais constrangedor da minha vida, o que ele deve estar pensando nesse momento? Ou talvez nem deve ter ligado isso! Foi como ter quase beijado a Natanny... porque ele me vê como uma filha e... ela é filha dele então... o quê que você está pensando, Elli?
Já passou.... vai dormir e amanhã esqueces isso!
Estava quase indo pro quarto quando alguém toca a campainha...
― Sim?— Abro e lá estava ele com um ar preocupado.
— Você fica bem?
— Sim!
— De certeza?
— É claro que sim!
Eu tenho de acordar cedo portanto...
― Está me despachando? — Pergunta ele.
— O Sr. tem uma casa... então já pode ir pra lá! Amanhã eu tenho umas coisas para fazer...
— Tipo o quê? É sábado! — Ele diz num tom de desinteresse.
— Tipo cuidar da minha vida... — Digo no mesmo tom, ele levanta uma sobrancelha e faz um leve sorriso.
— O que foi?
— Eu já percebi, tem uma saída amanhã mas não avisou aos seus pais e não quer me contar com medo que eu... — Não é nada disso, eu vou trabalhar!
— Como assim?
— Não me ouviu? ― Perguntei seriamente.
— É claro, mas fiquei admirado!
— Por quê?
— Porque é estranho uma menina da sua idade querer trabalhar... eu conheci você pequenina e hoje já quer ser independente!
— Pois... as pessoas crescem e eu já não tenho 11 anos! — Digo tentando fechar a porta mas ele continuava com a sua retrospectiva sobre o meu passado...
— Nota-se... o tempo passou correndo, era uma criança tão sorridente que passava o dia andando de bicicleta pela rua e hoje já vais pra faculdade!
— O Sr. está tentando me dar conversa para eu deixar de empurrar a porta para o Sr. não entrar não? — Pergunto indignada.
— Talvez... A onde você trabalha?
— Se eu lhe disser o Sr. vai embora?
— Eu só estou preocupado por deixar você aqui sozinha... e pare de me chamar Sr., me faz parecer velho!
— Okay... eu trabalho em um lar de idosos!
— Uau, fazendo o quê?
— Fazendo o meu trabalho... — Digo ironicamente.
— Você é bem debochada! — Diz sorrindo.
— Não sou nada! — Digo sorrindo também!
— Okay já vi que consegue ficar sozinha... até um dia... ou pode ser que amanhã caias outra vez perto da minha casa!
— E a debochada sou eu?
— Me desculpe foi uma piada maléfica!
— Adeus Sr. James! — Digo fechando a porta educadamente.
Fechei a porta e fui finalmente dormir...
"Dia seguinte"
Acordo e vou me preparar, depois saio do quarto e vou até à cozinha.
— Bom dia Rose!
— Bom dia menina Elli, quer comer alguma coisa?
— Não, eu estou bem!
Onde estão os meus pais?
Esperamos uns 10 minutos e depois vejo uma garota com óculos e um caderno na mão.
— Deve ser ela!
— É ela... só que numa versão mais intelectual, eu acho! — Digo tentando perceber essa outra versão da Natanny.
— De onde você conhece ela?
— É uma longa história...
— Olá! — Ela diz sorridente e o seu semblante muda assim que olha para mim.
— Oi, você deve ser a Natanny!
Eu sou a Luana a responsável por este asilo, muito obrigada por terem nos escolhido para o trabalho!
— Eu é que tenho de agradecer por terem aceite! — Ela responde como se fosse uma garota educada.
— Esta é a Ellionora, ela vai ajudar você no que precisar... agora eu tenho de ir mas qualquer coisa é só chamar a Elli! — Luana explica e depois vai embora me deixando sozinha com o monstro...
— Por onde quer começar a visita? — Pergunto com uma cara de desinteresse total.
— Primeiro quero perceber como veio aqui parar... isso é algum tipo de castigo dos seus pais?
— Eu trabalho aqui!
— Inventa outra desculpa, ninguém acredita nisso!
— Então não tenho mais nada para lhe dizer... Vamos começar pela sala de convivência!
Primeira regra: não vai à lado nenhum sem mim e se quiseres falar com alguém me diz e eu levo você até lá!
— Agora mandas em mim?
— Sou a pessoa responsável por você aqui então convém fazeres o que eu digo!— Respondo...
Rodamos todo o asilo e eu explicava algumas coisas e ela só anotava e fazia perguntas, minutos depois olho atrás e ela já não estava lá.
— Natanny? Natanny?
— Ahhh! — Ouço um grito agudo vindo de uma das salas...
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