O misterioso toque do amor romance Capítulo 120

Cristina se levantou e examinou a alta figura de Francis, sentindo-se hesitante. “Eu esqueci de trazer minha fita métrica.”

Imediatamente, Francis estreitou os olhos e olhou para a bolsa pendurada ao seu lado. Ela foi contratada para projetar as roupas formais. Como ela poderia não trazer suas fitas métricas?

Estava claro que ela não queria tirar as medidas dele.

“Por que você não me dá seu número, então? Podemos marcar para outro dia.” Enquanto dizia isso, ele deu um passo à frente e sentiu o perfume dela.

Não era um cheiro que continha álcool, mas o aroma de flores naturais em plena floração.

Cristina assentiu e pegou o celular para trocar os números de telefone deles.

Desta vez, Francis a observou salvar seu número em seu próprio celular com seus próprios olhos.

Obter as medidas dele era o ponto principal da visita à casa dele. Como isso não poderia ser feito naquele dia, Cristina achou que deveria sair mais cedo.

No entanto, ela foi pega de surpresa no momento em que levantou a cabeça e estremeceu como um gatinho assustado. Até mesmo seu cabelo se arrepiou.

Não importa o quão calma ela parecesse por fora, seu coração estava batendo rápido. Seus lábios quase se tocaram antes.

Por que ele está tão perto? Isso vai levantar suspeitas.

A mão de Cristina estava suada quando ela murmurou: “Eu acabei de lembrar que tenho algo para cuidar no escritório. Por favor, diga a Renata que vou fazer os arranjos para outro dia.”

Dito isso, ela saiu apressadamente.

No momento em que deixou a casa, foi recebida pela brisa de inverno. Só então ela se sentiu mais viva.

Assim que saiu da área residencial, seu celular tocou. Era uma ligação da enfermeira do hospital.

“Sra. Steele, a condição de sua mãe piorou. Por favor, venha para o hospital rapidamente.”

Cristina desligou e correu para o hospital.

A cama do hospital estava cercada por todo tipo de instrumentos, com sua mãe deitada nela, parecendo extremamente pálida.

Sua mãe havia estado se recuperando em um quarto particular do hospital. Na verdade, ela seria liberada naquele mês. Não fazia sentido que sua condição tivesse piorado de repente.

Cristina puxou o jaleco do médico e perguntou com urgência: “Pensei que a condição de minha mãe já estava estável. Você não disse que ela se recuperaria após um tempo de repouso?”

“Logicamente, sim, mas o corpo da Sra. Steele deteriorou-se rapidamente. Alguns de seus órgãos também foram afetados.” O médico também estava surpreso. Afinal, sua condição não deveria ter se tornado tão grave mesmo se fosse uma recaída.

Fazendo uma pausa momentânea, o médico continuou: “Havia muitos hematomas no corpo da Sra. Steele, causados por objetos contundentes. Alguém da família que a visitou tem tendências violentas? Talvez você possa pedir ajuda à polícia.”

Uma expressão de choque apareceu no rosto de Cristina. A ideia de que sua mãe havia sido atacada partiu seu coração. Sua condição poderia ter piorado porque alguém a agrediu?

“Vou investigar isso. Por favor, cuide de minha mãe”, respondeu Cristina com uma expressão franzida.

“Só podemos usar medicamentos para controlar sua condição agora. Mesmo se precisarmos realizar uma cirurgia, teremos que esperar até que seu corpo possa suportá-la”, respondeu o médico com preocupação.

“Tudo bem. Vou pagar a conta agora. Cuide bem da minha mãe.”

O médico assentiu. “Faremos o nosso melhor.” Com isso, ele se afastou.

Cristina foi ao primeiro andar para pagar a conta sem perder tempo.

Quando o caixa lhe entregou a conta, ela percebeu que custava dezenas de milhares por dia. Isso custaria pelo menos quinhentos mil por mês.

Quando os tecidos da Corporação Radiant tiveram problemas no passado, ela usou o dinheiro que ganhou com Julia para pagar as mercadorias. A empresa prometeu devolver o saldo assim que o caso terminasse.

A preocupação estava estampada em seu rosto assim que ela saiu do hospital. Como vou conseguir tanto dinheiro em tão pouco tempo? Devo pedir ajuda a Nathan? Não é uma quantia pequena, no entanto. Isso é um ano de despesas para famílias comuns.