Melissa congelou. “O Sr. Steele veio até mim com o documento, e eu só o trouxe ao Sr. Hadley para que ele o assinasse porque o Sr. Steele é seu pai. Como saberia que ele forneceria materiais de má qualidade, muito menos que seu relacionamento com ele era ruim? Eu não pensei que ele procuraria a ajuda de um estranho em vez de sua própria família.”
Em outras palavras, ela estava colocando toda a culpa em Cristina e também insinuando que ela não era uma boa filha.
Quando Cristina percebeu isso, sorriu com escárnio. “Gostaria de perguntar se você está fazendo isso por desejos pessoais ou se está apenas fazendo seu trabalho.”
“Claro que estou apenas fazendo meu trabalho”, ela disse com pouca convicção. O que essa mulher está tentando dizer?
Cristina proferiu: “Então você estava apenas fazendo seu trabalho? Por que não pôde acompanhar este assunto e se certificar de que não havia nenhum erro antes de passar os documentos para Nathan? Apesar de ser a assistente, parece que não é tão capaz assim!”
Cristina a forçou a assumir a responsabilidade pelo assunto.
Droga! Por que essa sem vergonha é tão difícil de lidar? Melissa já estava em pânico. Tentando encontrar uma maneira de armar para cima da outra, não se debruçou sobre o assunto de Getúlio. E, decidindo admitir seu erro em vez de arruinar sua reputação na frente de Nathan, disse: “Só pensei que o Sr. Steele fosse seu pai, então... Sinto muito. Esse foi o meu erro. Vou compensar a perda.”
Aparentemente satisfeita com a resposta de Melissa, Cristina desistiu do assunto. Foi até sua direção e disse com firmeza: “Bem, você não precisa compensar a perda, mas espero que não deixe seus sentimentos se intrometerem no seu trabalho para que não cause nenhuma perda para a empresa novamente. Está dispensada.”
Quanto mais palavras Melissa ouvia, mais ficava séria. E tudo o que pôde dizer antes de sair foi ‘claro’. Quem ela pensa que é para me dar ordens? Vou fazê-la pagar o preço por me humilhar assim hoje!
A atmosfera no escritório estava tensa.
Perturbada, Cristina pegou o documento para ver os números. Trinta milhões! Como vou conseguir tanto dinheiro? Não me sentiria mal se estivesse usando isso para minha mãe ou avó, mas alguém como Getúlio? Estaria jogando dinheiro fora...
“Deixe-me retribuir 10% desse total primeiro. Vou pagar o resto a você todos os meses...”
Antes que ela pudesse terminar sua frase, uma mão a agarrou. Era Nathan: “O que é meu é seu. Você não precisa traçar uma linha tão clara entre nossas finanças.”
“Se for esse o caso, pode, por favor, não esconder de mim o fato de que está ajudando Getúlio a partir de agora?”, ela perguntou com seriedade.
Ela não queria dever nenhum favor em nome de Getúlio.
Nathan apertou suas bochechas e respondeu: “Tudo bem.”
Em seguida, recebeu um beijo quente, deixando seu corpo incendiar e o olhar perdido.
Nesse momento, passos foram ouvidos. Cristina timidamente afastou Nathan. “Estamos no escritório. Cuide de sua imagem. Eu vou primeiro”, disse, pegando a bolsa para sair.
Nathan mordeu o lábio, aparentemente refletindo sobre o que tinha acabado de acontecer.
Assim que Cristina voltou para a Corporação Radiant, Gina levou uma mulher elegantemente vestida até ela. “Esta é Sheila Jansson, sua assistente a partir de agora.”
Com certeza, havia muito trabalho ultimamente, e Cristina não conseguia lidar com tudo sozinha. Ainda assim, percebeu que era impossível para Sheila ser uma reles funcionária se podia se tornar assistente da líder do grupo assim que se juntasse à empresa. Afinal, foi Gina quem atribuiu o trabalho à novata.
Depois das apresentações, Gina voltou ao escritório.
“Sra. Steele, há algo em que eu possa ajudá-la?”, a assistente perguntou com um sorriso.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: O misterioso toque do amor
Pelo amor de Deus gente, tem como liberar mais de um capítulo por dia ??? È pedir muito ?...