O misterioso toque do amor romance Capítulo 193

Passar longas horas no escritório cansava qualquer um. Era uma oportunidade rara de se soltar e se divertir. A vibração era boa, pois a multidão era de jovens que sabiam se divertir.

O mestre de cerimônias pediu que os envolvidos participassem de um jogo.

“Sra. Steele, vamos jogar também?”, convidou Sheila, puxando-a pelo braço.

“Na verdade, não quero.”

Ela nunca foi de multidões grandes e animadas. No entanto, Sheila não aceitaria uma resposta negativa. “Vamos, divirta-se um pouco.”

O anfitrião pegou o microfone e começou a explicar as regras do jogo: “Os caras têm que pegar suas parceiras, e quem deixar a parceira cair primeiro perde. O vencedor recebe um prêmio de cinco mil!”

A atração do prêmio em dinheiro era irresistível. Os colegas de Cristina, que haviam hesitado antes, agora procuravam freneticamente parceiras. E, logo, os pares de competidores estavam prontos para iniciar.

Havia um gerente financeiro de meia-idade sem parceira, que se aproximou e perguntou: “Sra. Steele, vamos nos juntar?”

“Hã?”

Havia certa relutância de sua parte ter intimidade com um estranho. Era uma escolha difícil de fazer. Se ela o rejeitasse, arriscaria ferir seus sentimentos; se o aceitasse, teria que se aproximar demais de um completo estranho.

Nesse momento, uma figura alta se aproximou atrás dela. “Desculpe, mas ela está ocupada.”

“Perdão, Sr. Hadley”, o gerente financeiro empalideceu e saiu apressadamente do palco.

Embora o prêmio em dinheiro de cinco mil fosse muito tentador, ofender Nathan seria uma jogada de fim de carreira.

Surpresa, Cristina perguntou: “Por que está aqui?”

“Eu não poderia deixar você abraçar outros homens, poderia?”

Nesse momento, o anfitrião anunciou o início do jogo.

Cristina imediatamente pulou nos braços de Nathan como um coelhinho fofo. Suas pernas e mãos se enroscaram nele. “Quero ganhar o primeiro prêmio. Não me decepcione.” Com os músculos impressionantes dele, temos uma vitória certa. A perspectiva de conquistar o primeiro lugar e um prêmio de cinco mil é simplesmente emocionante!

Nathan sorriu ao ver a seriedade da mulher em relação à competição por alguns milhares. Agarrando sua cintura, disse: “Não se preocupe. Não vamos perder.”

Ambos estavam bem próximos, com suas respirações quentes pairando como uma névoa fina. Devido à diferença de altura, Cristina sempre tinha que elevar os olhos para vê-lo. No entanto, sua posição atual a colocava mais alta, e a sensação de olhar de cima era bastante agradável! Ela aproveitou a oportunidade para observar atentamente o rosto sério e olhos impenetráveis dele. O contorno do nariz esculpido e a curva de seus lábios finos desenhavam uma linha perfeita, parecendo uma pintura a óleo de um artista habilidoso.

“Tão bonito...”

Enquanto isso, vários competidores no palco não conseguiram continuar devido à sua força física limitada. Restavam apenas alguns pares, e parecia que o vencedor seria decidido em breve.

De repente, um telefone tocou e todos os olhos se voltaram para a direção do som. Era o telefone de Nathan.

Sem hesitar, ele estendeu a mão para atender a chamada.

Cristina teve que confiar em sua força para ficar suspensa em seu corpo, como um coala agarrado a uma árvore.

O público abaixo do palco começou a discutir o assunto. “Como a Sra. Hadley pode ser tão leve?”

“Estou planejando sair do meu emprego e começar meu próprio estúdio. Quer se juntar a mim?”, Anna propôs.

“Por que a decisão repentina?”

“Ainda sou jovem e preciso me desafiar mais. Não quero trabalhar para os outros para sempre.”

Há anos, ela trabalhava na Corporação Radiant, juntando-se à empresa com o objetivo de aprender o máximo que pudesse e abrir caminho para seu futuro. Mas, depois de todos esses anos, sentiu que havia aprendido tudo o que podia. Além disso, ganhou conexões valiosas ao longo dos anos. Por isso, decidiu que era hora de dar o salto e começar seu próprio negócio enquanto ainda tinha energia e motivação.

Cristina não era estranha à rotina diária da classe operária, então, quando Anna expressou seu desejo de liberdade, entendeu muito bem.

“Você é capaz. Que tal abrirmos um estúdio juntas?”, Anna disse com sinceridade.

“Vou pensar sobre isso.”

Ela estava na Corporação Radiant há quase um ano e ganhou experiência e conhecimento inestimáveis. A única desvantagem era que tinha que seguir as regras da empresa.

“Leve o tempo que precisar para pensar. Vou pegar uma bebida.”

Cristina passeava pela área expansiva, maravilhada com a vegetação exuberante que a cercava. Apesar de sua beleza, ela não pôde deixar de notar que algumas partes do vale ainda permaneciam intocadas. Perdida em pensamentos, vagou sem rumo por um tempo antes de perceber que estava cercada pela escuridão. Olhou para trás e viu apenas um caminho estreito de pedras que se estendia no escuro. Ao virar-se, as luzes da rua piscaram e se apagaram, deixando-a na escuridão total. O som do vento uivante atravessava o silêncio, fazendo-a sentir como se estivesse em um filme de terror. O suor escorria pelo seu rosto, e seu coração batia forte. Ela começou a correr para se salvar.

De repente, uma voz masculina. “Pare de correr!”

Cristina gritou e correu mais rápido. Ela não sabia dizer se era um fantasma ou um ladrão. Tudo o que ela sabia era que precisava continuar correndo. O som de passos perseguindo ecoava atrás dela, e seu pânico se intensificava. De repente, escorregou e caiu no abismo.