O misterioso toque do amor romance Capítulo 277

Os olhos de Cristina ficaram vermelhos.

Já discutiu isso com a Zélia? O que pensa que sou? É nojento que ele tenha até colocado um preço em mim!

Uma expressão gélida tomou conta do rosto de Cristina: “Sr. Emerson, acho que deve estar com a ideia errada. Não pertenço à Zélia. O que quer que tenha acertado com ela não tem nada a ver comigo, então por favor, vá embora.”

Frank ficou surpreso com sua resposta: “Ah, deixa disso. Isso é um preço muito bom. E daí se você ganhou o primeiro lugar? Sem ninguém para te apoiar ou te dar uma oportunidade, não há como obter sucesso fora desse estúdio.”

Mesmo que ela faça meu tipo, isso não significa que pode se fazer de difícil!

No início, Cristina pretendia convidá-lo para sair de forma educada, sem imaginar que ultrapassaria os limites.

Pensando que talvez não tivesse sido clara o suficiente, a mulher pegou o cartão bancário sobre a mesa com um brilho penetrante nos olhos. Em seguida, o partiu ao meio na frente de Frank. “Saia!”

Era evidente pelo tom severo que não havia espaço para discussão.

Se tivesse uma vassoura em mãos, com certeza teria expulsado o homem.

“Maldita v*dia!” resmungou Frank em resposta.

Foi a primeira vez em sua vida que foi humilhado por uma jovem.

Com um olhar traiçoeiro, investiu contra Cristina: “Está bem, pagarei mais para ter você, se é isso que quer. Mas agora, comporte-se comigo!”

“Se comportar o quê?”

Um olhar feroz surgiu enquanto espetava a mão de Frank com a agulha que segurava.

O homem gritou como um porco: “Minha mão…. Argh!”

Antes que pudesse recuperar seus sentidos, Cristina pegou todas as agulhas da mesa e as cravou no corpo do homem: “Seu desgraçado! Como se atreve a se aproveitar de mim! Agora, morra!”

Quando Rafaela correu de volta da despensa ao ouvir a confusão, deparou-se com o corpo desajeitado de Frank desabando no chão. Se contorcia de dor com o rosto todo inchado.

“Chefe, o que aconteceu?”

Com as mãos apoiadas nos quadris, Cristina explicou, com desgosto: “Ele estava tentando se aproveitar de mim, então respondi da mesma forma.”

Enquanto o homem se esforçava para se levantar, gritou com a voz trêmula: “Como se atreve a me machucar? Vou chamar a polícia!”

Quando Rafaela percebeu que era a mulher quem agrediu Frank, ela sabia que envolver a polícia seria problemático.

“Você foi quem teve más intenções em relação à minha chefe primeiro. A polícia pode não acreditar na sua palavra se procurá-los. É melhor sair!”, disse Rafaela, sem muita confiança, já que não tinham evidências de que Frank tinha começado a briga.

“Sair? Nem pensar!”

Com sangue no rosto, o homem fez uma ligação.

Ao contrário da expressão de pânico de Rafaela, Cristina permanecia calma.

Enquanto isso, Nathan revisava seus documentos em seu escritório, enquanto Melissa fazia um relatório de progresso.

Enquanto trabalhava, a jovem mantinha contato visual, seu coração batia mais forte toda vez que falava com ele de perto.

De repente, Santiago entrou na sala e os interrompeu. Se aproximou do lado de Nathan e sussurrou: “Sr. Hadley, a polícia ligou, dizendo que a Sra. Hadley agrediu alguém….”

Antes que pudesse terminar, Nathan o interrompeu: “Prepare o carro.”

Santiago ficou surpreso por um momento, mas recuperou o bom senso: “Agora.”

Posteriormente, Melissa sentiu-se como se fosse invisível ao assistir ambos os homens saírem um após o outro.

A única pessoa que poderia causar tal reação ansiosa em Nathan era ninguém mais do que Cristina.

Após respirar fundo, os seguiu às pressas: “Sr. Hadley, o que aconteceu? Vou com vocês dois.”

Na delegacia, Frank apontou para a figura feminina ao seu lado e desabafou: “Oficial, essa mulher louca me espetou com mais de dez agulhas. Precisa trancá-la!”

O homem era alguém que destruiria qualquer coisa que desejasse, mas não conseguia obter.

Incapaz de tolerar mais um segundo de suas tolices, Rafaela se levantou e respondeu, com as mãos na cintura: “Como pode ser tão sem-vergonha? Olhe como gentil é minha chefe. Não está óbvio que é você quem está tentando se aproveitar dela?”

“Bobagem! Sou um homem decente! Não faria uma coisa dessas!”

Com fogo nos olhos, Frank encarou Cristina e sentiu a vontade de esmagá-la com a mão: “Essa mulher sabe que sou o chefe das três maiores revistas de moda e quer me usar para elevar sua posição. Quando recusei, me atacou com suas agulhas!”

Ouvindo esse absurdo, a mulher arqueou a sobrancelha e sorriu com desdém.

Com tamanha habilidade de atuação, é uma pena que não seja um ator. E agora, ainda ousa fazer uma acusação falsa contra mim? Caramba, que cara de pau!

Também indignada, Rafaela acertou a cabeça de Frank com sua bolsa: “Pare de distorcer os fatos, seu mentiroso!”

Com a situação fugindo do controle, o policial os repreendeu para se acalmarem.

Nesse momento, Rafaela já estava sobrecarregada pela ansiedade: “O que vamos fazer? E se o Sr. Emerson acabar nos difamando?”

Sentada no banco de madeira, Cristina estava concentrada em esboçar seu design no tablet: “Fique calma e sente-se. Ele vai retirar o relatório da polícia em breve.”

A mulher se comportava como se o assunto não tivesse nada a ver com ela e que Rafaela estava transformando um problema pequeno em algo maior.

No meio do seu depoimento, Frank recebeu uma ligação que desencadeou uma mudança drástica em sua expressão.

A chamada terminou em menos de um minuto.

Apenas um momento atrás, ele estava descrevendo entusiasmado como Cristina estava tentando seduzi-lo. Agora, as palavras pareciam estar presas em sua garganta, incapazes de sair.

Quando o oficial que tomava seu depoimento olhou para cima e notou o semblante pálido de Frank, chegou a pensar que este último tinha visto um fantasma.

“Por que está parando?”

Gotas de suor frio brotaram na testa do homem. A ligação que recebeu foi de seu assistente, informando que alguém havia ameaçado enviar evidências de sonegação de impostos de sua empresa para a polícia se ele continuasse a espalhar mentiras. Todas as fábricas em seu nome seriam consequentemente fechadas.

Além disso, o CEO da Corporação Hadley até demonstrou interesse em assumir sua empresa.

Isso era de fato uma ameaça.

Desde quando eu ofendi a Corporação Hadley? Por que estão me advertindo para não falar?

O olhar de Frank no instante recaiu sobre a figura feminina de Cristina. Desde que entraram na sala, parecia serena e apenas focada em trabalhar no seu tablet.

Será que é porque ela está sob a proteção de alguém poderoso? Isso não faz sentido. Dizem que o Sr. Hadley evita mulheres. Também nunca vi nenhuma mulher ao lado dele antes.

Diante da situação incerta, Frank não se atreveu a arriscar todos os seus ativos por uma questão tão trivial.

Após uma breve hesitação, perguntou de forma modesta: “Oficial, posso retirar minha queixa? O que falei agora não é verdade. Está tudo bem?”

Mal tinha terminado de falar, o policial bateu a caneta na mesa: “Qual é o significado disso? Que tipo de lugar acha que é a delegacia? Você pensa que pode apenas entrar aqui e registrar uma queixa fictícia? Deixe-me avisar, fazer isso é um crime por si só!”

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