O misterioso toque do amor romance Capítulo 339

“Bem, rezar significa ir à igreja e contar seus desejos a Deus. Então, Deus vai realizar seus desejos”, explicou Reginaldo.

Leandro e Camile olharam para ele com incredulidade, pois não podiam acreditar que existia um lugar tão incrível que pudesse realizar os desejos das pessoas.

“Sr. Patel, você poderia nos dizer onde fica essa igreja que você frequenta?”, perguntou Leandro ansiosamente.

“Fica na Rua Dawson, no norte da cidade. Eu acho Deus muito receptivo lá!” Reginaldo colocou um chapéu e sorriu. “Eu estou indo agora, Sr. Leandro, Sra. Camile.”

Então, ele se virou e saiu pelo portão da frente.

A governanta levou as duas crianças para o café da manhã antes de levá-las para o jardim de infância.

Após entrar na sala de aula, Leandro e Camile imediatamente notaram Norman, que estava vestido com roupas de marca. Ele estava segurando um avião modelo novinho em folha e rodeado por várias crianças que queriam dar uma olhada mais de perto no novo brinquedo.

“Meu pai comprou isso para mim. É uma edição limitada! Nenhum de vocês tem”, exclamou Norman com orgulho.

Ele falou alto de propósito para chamar a atenção de Leandro.

Leandro segurou a mão de Camile e encontrou lugares para os dois. Como havia algum tempo livre antes da aula, escolheram um livro de histórias e começaram a lê-lo com atenção.

Camile inclinou a cabeça e olhou para Leandro. “Será que Deus realmente existe?”

“Acho que sim. O Sr. Patel nunca nos enganaria”, respondeu Leandro com confiança.

Apoiando o queixo com sua pequena mão rechonchuda, Camile disse com expectativa: “Não é incrível que qualquer desejo possa se tornar realidade? Eu realmente quero ir à igreja e rezar também!”

Leandro sentiu o mesmo no fundo do coração. “Eu também.”

Seus pensamentos inocentes foram logo interrompidos pelo toque do sino da escola. O dia no jardim de infância deles estava cheio de atividades, mas eles tinham tempo livre à tarde. Enquanto Camile tinha uma aula de arte, Leandro permaneceu na sala de aula.

Ele estava lendo um livro quando um avião bloqueou sua visão de repente. Ele ficou ligeiramente surpreso e reconheceu como o brinquedo que Norman tinha exibido naquela manhã.

Leandro olhou desconfiado quando ergueu o queixo delicado. “Tire isso daqui.”

“Este é o último modelo de avião e é controlado remotamente. Ele até faz sons realistas. Eu nem deixei as outras crianças tocarem nele, mesmo se quisessem, mas vou deixar você sentir”, disse Norman, arrogantemente.

A razão pela qual ele trouxe o avião para o jardim de infância era para se exibir na frente de Leandro. No entanto, não esperava que ele o ignorasse o dia inteiro.

Leandro empurrou impacientemente o avião em sua frente e virou-se com seu livro, rejeitando a oferta.

O rosto de Norman instantaneamente ficou vermelho de raiva. Depois de pegar o avião, que havia sido jogado no chão, ele o jogou no chão novamente.

O avião modelo se desfez instantaneamente em pedaços.

Leandro olhou para os pedaços espalhados do avião no chão, franzindo as sobrancelhas. Por que ele quebrou o avião sem motivo?

No momento seguinte, Norman começou a chorar. Apontando para Leandro, ele soluçou: “Sra. Jacobs, Leandro quebrou meu avião...”

Sentindo-se ansioso, ele pulou da cadeira e refutou: “Você está mentindo! Eu não quebrei seu brinquedo!”

“Foi você! Eu não quis emprestar meu brinquedo para você, então você o quebrou!” Norman o encarou, com raiva suficiente para convencer as pessoas.

Naquele momento, Sônia Jacobs, a professora deles, se aproximou para perguntar sobre o incidente depois de ouvir a confusão.

Fingindo estar magoado, Norman deitou no ombro de Sônia e contou com lágrimas o que havia acontecido. Depois de colocar a culpa em Leandro, ele fingiu ser generoso e disse: “Sra. Jacobs, eu não acho que Leandro fez de propósito. Contanto que ele se desculpe comigo, eu não guardarei rancor.”

Por que eu deveria me desculpar quando não fiz nada de errado?