O misterioso toque do amor romance Capítulo 379

O rosto de Melissa se contraiu em um sorriso forçado. “Estou aqui apenas como amiga. Minha presença representa uma ameaça para você?”

“Isso só se aplica aos inimigos. Sua presença ainda não é poderosa o suficiente.” O olhar de Cristina tinha um toque de frieza, expressando a indiferença em seu rosto.

Nathan envolveu um braço em torno de sua cintura e a puxou gentilmente para perto. Como resultado, ela caiu naturalmente em seu colo e se apoiou em seu peito.

“Você está com fome? Experimente isso”, sugeriu Nathan enquanto levantava a tigela de sopa para alimentá-la.

Assistir a Cristina sendo alimentada com o almoço que ela preparou com cuidado encheu o coração de Melissa de ressentimento. Até mesmo respirar era um fardo para ela.

“Tem gosto bom, mas não combina com o meu paladar. Que tal irmos a um restaurante?” A jovem limpou os cantos da boca.

Os olhos de Nathan se iluminaram, como se tivesse ouvido uma boa notícia. Colocou a tigela e se dirigiu para a porta segurando a mão de Cristina.

No momento em que a porta foi aberta, Santiago, que estava de guarda do lado de fora, apareceu.

“Arrume o escritório e não deixe simplesmente ninguém entrar”, ordenou Nathan antes de sair com sua esposa.

Melissa fechou os punhos. Seria uma mentira dizer que a cena não feriu seu orgulho.

Quando o casal chegou ao estacionamento subterrâneo, Cristina foi colocada no banco do passageiro.

Nathan tinha medo de que ela pudesse fugir, então pressionou seu ombro enquanto colocava o cinto de segurança.

“Onde vamos comer?”, ele perguntou quando sentou no banco do motorista.

Cristina fez a sugestão apenas para provocar Melissa. Nunca esperou que ele levasse suas palavras a sério.

“Qualquer lugar. Você decide.”

Nathan grunhiu qualquer coisa e saiu do estacionamento.

O clima naquele dia estava esplêndido, com raios de sol que tinham um tom de calor brilhando pelas janelas.

Cristina abriu a janela, permitindo que a brisa entrasse e balançasse seus cabelos lustrosos. Seus olhos escuros tinham um olhar distante enquanto observava a paisagem.

Nesse momento, a luz refletiu no canto do retrovisor. Ao olhar mais de perto, ela percebeu que era uma câmera.

O corpo da jovem estremeceu, sentindo-se observada. “Nathan, você vê algum carro nos seguindo?”

Nathan olhou instintivamente no retrovisor, mas não encontrou nada de anormal. “Não. Você consegue dar uma olhada mais de perto e identificar o carro?”

No entanto, o carro havia desaparecido quando ela fez como instruído.

Onde ele foi? Tenho certeza de que vi uma câmera apontada para mim. Será que estou alucinando porque não dormi bem na noite passada?

“Você precisa que eu pare para verificar?” Nathan perguntou ao olhar para ela.

Com os olhos cheios de desconfiança, Cristina examinou os arredores e não encontrou nada de anormal. “Está tudo bem. Talvez eu estivesse muito nervosa.”

Notando sua expressão perturbada, Nathan pegou sua mão preocupado e a tranquilizou: “Estou aqui. Tudo ficará bem.”

De fato, o calor que sua mão irradiava a ajudou a se acalmar como se tivesse um toque mágico.

Minutos depois, chegaram a uma sala privada de um restaurante.

Para surpresa de Cristina, os pratos já estavam preparados com antecedência.

“São muitos pratos. Possivelmente não conseguiremos terminá-los.” Cristina estava em conflito, pois odiava desperdiçar comida.

“Você pode considerar como uma recompensa por cuidar de mim na noite passada”, disse Nathan. Ele a ajudou a se sentar e serviu uma tigela de sopa. “Aparentemente, isso ajuda a fortalecer o sistema imunológico.”

O grande apetite de Cristina a permitiu comer muito. Ao mesmo tempo, a forma como manteve a cabeça baixa enquanto comia, lembrava um hamster comendo sua comida.

A caminho de casa após a refeição, ela inconscientemente manteve os olhos na estrada. Desta vez, no entanto, não encontrou nada de anormal.

Assim, deixou o assunto para trás.

Antes de o carro chegar ao escritório, o celular de Cristina tocou.

No entanto, os guarda-costas perplexos observaram o carro de luxo estacionado na entrada. Por que não saiu ninguém?

Nathan permaneceu nessa posição por algum tempo até estar disposto a soltá-la. Seu rosto havia ficado vermelho como uma lagosta cozida.

“Como você se atreve! Isso foi muito infantil!” Cristina olhou furiosa para o homem.

Não deveria tê-lo deixado me trazer até aqui. Sabia que estava tramando alguma coisa.

Nathan simplesmente levantou uma sobrancelha. Afinal, ele dominou as maneiras de suportar seu temperamento.

Ele poderia fazer as pazes, independentemente de como ela se sentisse.

No entanto, não permitiria que Francis ultrapassasse limites ou tivesse a mínima ilusão.

“Você pode sair do carro agora...”

A porta se fechou com um estrondo antes que pudesse terminar as palavras.

Assim, Cristina entrou no local sem olhar para trás.

Não demorou muito para encontrar a sala de Francis, graças às instruções dos funcionários.

Ele se recusava a ser tocado pelos maquiadores que deveriam revezar para maquiá-lo.

Ele nem olhou as roupas escolhidas por Penelope.

Basicamente, se recusava a fazer qualquer coisa até que Cristina chegasse.

Ele simplesmente se sentou diante do espelho da penteadeira e mexia no telefone o tempo todo até que o som de passos se aproximou. Só então olhou para cima e viu o rosto de Cristina.

“Finalmente você chegou.”

Por algum motivo, o olhar dele tinha a capacidade de fazer com que ela se sentisse desconfortável. De qualquer forma, ela disse: “Outros estilistas podem te atender quando não estiver aqui. O que você fará se eu não puder comparecer? Vai sair sem maquiagem?”