O misterioso toque do amor romance Capítulo 393

Cristina desejava ir à sala de jantar, mas o caminho estava obstruído por uma profusão de antiguidades. Intrincados e misteriosos padrões estavam habilmente esculpidos nelas.

“Uma barata!” alguém exclamou.

Nesse momento, várias governantas se assustaram e gritaram. A atmosfera pacífica se transformou instantaneamente em caos.

Cristina também se assustou. Ao ver a barata avançando rapidamente em sua direção, ela não pôde deixar de dar um pequeno salto no lugar.

Então, o som de algo se quebrando chegou aos seus ouvidos.

“Já foi embora. Todos, acalmem-se!” O jardineiro se livrou da barata com uma vassoura.

Assim que soltaram um suspiro de alívio, ouviram a voz apavorada de Reginaldo. “Quem quebrou a antiguidade do Sr. Hadley?”

Os presentes viraram os olhos na direção dos cacos no canto da sala. Um vaso esculpido estava quebrado, e não parecia que pudesse ser consertado.

Diante dessa visão, as governantas ficaram tão assustadas que quase choraram.

“O que faremos? Isso parece caro.”

“Estamos perdidas. Duvido que consiga compensar, mesmo se usar minha aposentadoria.”

“Quem quebrou isso? Se apresse e admita. Falarei com o Sr. Hadley em seu nome”, persuadiu Reginaldo.

Elas trocaram olhares entre si. Todas estavam apavoradas, então como saberiam quem quebrou o vaso?

Talvez alguém tenha o quebrado acidentalmente durante toda a confusão.

“O que está acontecendo?” Uma voz profunda ecoou, silenciando a sala instantaneamente.

Reginaldo foi até as escadas e disse hesitante: “Sr. Hadley, nós... Nós quebramos acidentalmente o seu vaso precioso.”

“Qual deles?” Nathan perguntou ao lado.

Em vez de dizer qualquer coisa, Reginaldo apontou para o vaso quebrado. Não sabia muito sobre antiguidades, então não sabia seu nome.

Depois de dar uma olhada, Santiago disse: “Este é uma antiguidade do século XVII no valor de cinquenta e sete milhões.”

“Tão caro assim?” Cristina arregalou os olhos.

“Sra. Hadley, esse é o preço mínimo de todas as antiguidades aqui. Temos algumas que são muito mais caras que o vaso”, disse Santiago com certo orgulho.

Então o vaso é considerado barato?

Os lábios de Reginaldo tremeram.

As governantas ajoelharam-se imediatamente. “Sr. Hadley, não fizemos isso de propósito...”

“É muito caro. Não podemos pagar por isso nem com toda a nossa aposentadoria.”

“Por favor, Sr. Hadley, não nos leve à delegacia.”

As governantas imploraram, cada uma parecendo mais coitada que a anterior.

Vendo o desespero delas, Cristina não pôde permitir que suportassem as consequências. “Nathan, também sou responsável pelo vaso quebrado. Assumirei a total responsabilidade, então, por favor, deixe-as ir.”

Nathan ergueu as sobrancelhas. “Você assumirá toda a responsabilidade? A quantia total?”

“Sim.” Era uma quantia considerável. Seu coração doía por perder tanto dinheiro, mas não podia deixar que as governantas pagassem por isso.

Além disso, ela também havia ficado assustada. Era difícil dizer quem havia quebrado o vaso no meio da confusão.

“Está bem, então. Todos os outros podem sair”, concordou Nathan.

As governantas e Reginaldo trocaram olhares antes de sair.

Eles caminharam até o pátio. Só quando estavam certos de que ninguém dentro da casa podia ouvi-los, começaram a falar. “Reginaldo, você não acha que é inapropriado cooperarmos com o Sr. Hadley para armar a Sra. Hadley?”

Uma das governantas, a quem Cristina já havia ajudado antes, disse com culpa: “É verdade. A Sra. Hadley sempre foi gentil conosco.”

Reginaldo suspirou suavemente. “Não se preocupem. O Sr. Hadley não vai causar problemas à Sra. Hadley.”

Enquanto isso, Cristina estava à mesa, tomando um gole de leite para acalmar os nervos.