O misterioso toque do amor romance Capítulo 443

A raiva de Cristina continuava a aumentar enquanto refletia sobre a situação. Eu causando um escândalo? Ele deliberadamente escondeu as coisas de mim e agora ousa me acusar de fazer um escândalo?

“Tudo bem. Vá em frente e pense que estou fazendo um escândalo. Deixe-me ir!” Cristina tentou empurrar Nathan para longe, mas seus esforços foram em vão.

Ele colocou as mãos em seus ombros. “Não te contei porque estava preocupado que reagisse dessa maneira.”

A fúria cresceu dentro de Cristina. Isso significa que ele achou que fez a coisa certa mantendo isso em segredo?

“Você está sendo completamente irracional! Me solte!”, exclamou, finalmente experimentando como era explodir de raiva. Seu sangue subiu, atingindo o ponto de ebulição e ela sentiu como se sua fúria pudesse sufocá-la. Ah, como eu queria costurar a boca dele com uma agulha!

Ela afastou a mão dele e saiu furiosa, determinada a encontrar um lugar para se esconder.

Ao pisar firme em direção ao quarto, Nathan a seguiu de perto. “Se acalme, por favor. Vamos conversar.”

“O que há para conversar? Você está apenas tentando me persuadir com suas desculpas absurdas.” Ela alcançou a maçaneta da porta, pretendendo fechá-la, mas ele bloqueou seu caminho, impedindo-a de fechar.

O casal envolveu-se em um tenso impasse. O ar pareceu congelar naquele momento, com inúmeras faíscas cintilando entre eles.

Os olhos de Cristina estavam vermelhos de raiva de uma maneira tão intensa que poderia consumir a sala inteira no próximo segundo.

“Me solte.” Ela sentia que estava perdendo a paciência.

Ao testemunhar a postura fria e distante de Nathan, ela ousadamente afundou os dentes em seu pulso sem hesitar. Um sutil aroma de sândalo impregnou suas narinas, mesclando-se com o calor emanando de seu corpo.

Ao morder com mais força, ele rapidamente abafou um gemido e soltou a porta. Cristina aproveitou a oportunidade, empurrando-o para fora e fechando-a firmemente.

Ela fez tudo de uma vez e não mostrou o menor sinal de dúvida.

Ela se encostou na porta, inalando o perfume de Nathan que envolvia o ar ao seu redor. Então, expirou e chutou suas pantufas antes de se deitar e puxar as cobertas sobre a cabeça.

Ela achava que perderia o sono naquela noite, mas surpreendentemente, encontrou-se mergulhando sem esforço em um sono profundo, tudo graças ao álcool.

No dia seguinte, quando acordou, se sentiu muito melhor.

Cristina girou a maçaneta e saiu do quarto, apenas para descobrir que a porta do quarto das crianças também estava entreaberta.

Leandro e Camile, ainda sonolentos, esfregaram os olhos e cumprimentaram a mãe suavemente: “Bom dia, mamãe!”

“Bom dia, queridos. Hora de se arrumar. Vou preparar o café da manhã.” Cristina bagunçou o cabelo deles e foi em direção à sala de estar.

Ao passar pelo sofá, ela não pôde deixar de notar Nathan reclinada nele. Seu casaco estava de lado, sua gravata afrouxada e botões parcialmente desabotoados revelavam seu peito firme e musculoso.

Mesmo em seu sono tranquilo, sua aura permanecia impossível de ignorar.

Por que ele escolheu dormir na sala de estar em vez do quarto de hóspedes disponível? De quem ele estava tentando ganhar a simpatia com esse ato?

Ignorando sua presença, ela foi diretamente para a cozinha, pegou alguns ingredientes e começou a preparar um pouco de massa.

Após se lavarem e trocarem para os uniformes da pré-escola, as crianças saíram e avistaram o pai no sofá.

“Por que o papai está dormindo no sofá?”, Camile perguntou preocupada.

Leandro tocou o queixo e falou com um tom sério. “Você não percebeu? O papai deve ter deixado a mamãe brava. Igualzinho nos programas de televisão, quando o marido irrita a esposa, é isso que acontece!”

“Mas mamãe disse que não devemos dormir sem um cobertor, ou podemos pegar um resfriado”, comentou. Ela se virou rapidamente, correu para o quarto para pegar um cobertor e o colocou sobre o pai.

Um calor envolveu Nathan, que estava dormindo levemente. Ele abriu os olhos e avistou o rosto adorável de sua filha, que instantaneamente dissipou grande parte de sua angústia.

Ela ficou irritada e encarava Nathan. Como ele ousa manipular as emoções das crianças usando a carta da compaixão? Agora eles devem pensar que sou a culpada!