O misterioso toque do amor romance Capítulo 477

Cristina rejeitou em voz baixa: “Não tem motorista? Poderia chamar um substituto também. Se não puder fazer isso, aqui está outra sugestão. Chame a Melissa. Com certeza ficará ansiosa para ir.”

Com isso, encerrou a ligação sem hesitação.

Santiago encarou a tela em branco de seu celular e começou a suar frio.

É muito impiedosa. Desligou depois de dizer que não se importava!

Com uma expressão séria, se virou para seu chefe e disse: “Sr. Hadley, a Sra. Hadley falou…”

Um semblante fechado surgiu. Ouvira tudo o que Cristina disse do outro lado.

Que mulher malévola. Bem, vou satisfazê-la, já que é isso que quer.

“Chame a Melissa”, ordenou Nathan com uma voz profunda.

O canto dos lábios de Santiago se contorceu. Estão discordando por causa dessa mulher. Não estaria apenas piorando a situação se ligasse?

No entanto, não ousou ir contra as ordens do seu patrão e fez a ligação.

Melissa correu no mesmo instante quando recebeu a chamada.

Mesmo que tenha dito que Nathan estava bêbado, este último não parecia estar dessa forma, nem parecia enfrentar problemas psicológicos.

Santiago abriu a porta e encontrou os olhos da mulher. Ficou surpreso por um segundo: “Sra. Hadley? Não. Por que está vestida assim?”

A garota na sua frente vestia um vestido branco, seus cabelos escuros caindo retos sobre os ombros. Além de parecer um pouco mais alta, se parecia com Cristina em outros aspectos.

Melissa rompeu em um sorriso alegre quando o rapaz a confundiu: “O que acha? Pareço com a Cristina, não acha? Estou mais bonita, certo?”

O assistente franziu a testa: “Como posso dizer? A Sra. Hadley é uma pessoa gentil. Você parece estranha dessa forma.”

“Oh, o que sabe? Mexa-se. Quero ver seu chefe.” Dito isso, entrou na sala.

Nathan estava sentado no sofá, parecendo misterioso e elegante sob as luzes fracas. Segurando seu copo de uísque com dedos esguios, o girou suave, e um som de tilintar ecoou quando o gelo tocou o vidro.

Seu rosto estava um pouco baixo. Parecia perdido em pensamentos.

Os olhos de Nathan se arregalaram por um segundo quando olhou para cima, mas logo percebeu que tinha confundido as pessoas.

“Por que está vestida assim?”, perguntou o homem, seus olhos frios e as sobrancelhas franzidas.

Sentindo seu desagrado, a mulher puxou os cabelos para trás das orelhas e disse: “Me vesti assim da última vez. Não gostou?”

Na outra vez? Ficou reflexivo.

Fiquei bêbado naquela noite e confundi Melissa com Cristina!

Se levantou de repente e entregou as chaves do carro a mulher: “Nos leve até a Mansão Jardim Panorâmico.”

Os olhos dela se iluminaram. Isso significa que vai me reconhecer? Está me aceitando como a dona da casa agora?

“Agora.”

Cristina trabalhou em sua mesa por um longo tempo após desligar, só fazendo uma pausa depois de cuidar de todos os documentos empilhados.

Ficou bastante feliz ao pensar em como poderia passar o próximo dia com Camile e Leandro.

Sentindo um pouco de fome quando terminou seu serviço, desceu para procurar comida.

Assim que chegou lá, o som de um motor ecoou no pátio.

Nathan voltou? Devo dar uma olhada?

Engoliu em seco ao ouvir isso. Como sabia o que eu estava pensando?

O rosto de Melissa escureceu, e virou-se para sair.

A sala voltou ao silêncio. Cristina se virou para o homem e perguntou: “Está satisfeito agora? Duas mulheres estavam competindo pela sua atenção.”

Ao dizer isso, ignorou a figura alta e caminhou em direção às escadas. Já havia perdido o apetite depois de tudo o que aconteceu.

Nathan segurou sua mão, e ela parou. Virando-se para olhá-lo, deparou-se com seu rosto irritado: “Fiquei bêbado naquela noite e te liguei. Pensei que a pessoa vestida de branco era você.”

“Isso é apenas uma desculpa. Vai usar a mesma quando os dois acabarem na cama?”

O homem congelou em choque.

Cristina aproveitou essa oportunidade e afastou sua mão, indo rápido para cima.

Recebeu uma ligação de Samuel no dia seguinte dizendo que todas as contas problemáticas haviam sido resolvidas.

“Já fiz uma cópia de todos os dados. Vou aí te buscar agora”, disse ele.

Estava se sentindo ansiosa naquele momento. Essas informações decidiriam se Aline ficaria na Corporação Gibson ou não: “Tudo bem. Vou esperar. Obrigada por vir até aqui.”

Sentiu uma mistura de emoções ao desligar.

Naquele momento, duas pequenas figuras correram para seu quarto. Cada uma abraçou suas pernas e perguntaram: “Mamãe, vai nos levar para a creche hoje?”

Baixou os olhos e foi recebida pelos rostos fofos: “Claro! Peguem suas mochilas. Vou levá-los lá.”

Ambas as crianças se viraram e mostraram as bolsas: “Estamos prontos! Vamos, mamãe!”

Cristina os levou até a creche e depois esperou em um café.