O misterioso toque do amor romance Capítulo 481

Como esperado, sempre consegue enxergar a verdade num piscar de olhos. Os lábios de Cristina se curvaram em um sorriso relutante enquanto perguntava: “Você é alguém digno da minha confiança?”

“Ninguém além de mim é digno”, respondeu ele.

Observando quão confiante parecia, não pôde deixar de pensar que estava sendo bastante convincente.

Entregou a ele o pen drive que estava segurando: “Isso é muito importante para mim. Precisa guardar com cuidado, certo?”

Sua maneira secreta de agir dava a impressão de que estava confiando a ele alguma informação ultra confidencial.

Olhando para o objeto em sua mão, perguntou: “O que tem nele?”

“Alguns dados. Muito importantes. Vou precisar quando estiver de volta em Hallsbay. Antes de eu retornar, no entanto, estou confiando a você. Se perder, terá que se responsabilizar”, respondeu ela, transferindo o fardo.

Pesou o pequeno objeto em sua mão, depois ergueu a mão e segurou-a pelo queixo: “E quanto à recompensa?”

“Uma recompensa? Como é calculista”, zombou. Por que devo dar a ele um prêmio por manter algo tão pequeno seguro? Tudo o que posso oferecer são coisas que tem ao alcance das mãos. Quanto a qualquer coisa que não esteja ao meu alcance, ele pode obtê-la com apenas algumas palavras.

“Sou um homem de negócios. Não faço nada que não tenha valor”, disse ele, passando o pen drive de volta.

Inchou as bochechas de irritação: “O que quer?”

“Quero dormir com você”, respondeu, apontando para a grande cama atrás.

Essa solicitação…. parece possível. Sem hesitação, Cristina entregou o pen drive de novo: “Feito. Deve mantê-lo seguro.”

Com isso, sentiu o peso sendo retirado de seus ombros e virou-se para sair.

No restaurante, Aline havia pedido uma seleção deliciosa e até aberto duas garrafas de bom vinho: “Hoje a conta é do meu cunhado, então não precisa se segurar. Beba à vontade.”

No momento em que Cristina entrou, viu a garota exibindo suas poderosas conexões. Varrendo o olhar sobre a mesa, viu que tudo ali custaria pelo menos algumas dezenas de milhares.

“Você chegou! Venha e sente-se.” tinha deixado de propósito o assento ao lado dela vago para a mulher. Já contei a todos sobre meu plano agora pouco. Todos vão brindar Cristina um após o outro, e assim que estiver bêbada, poderei aproveitar a oportunidade para revistá-la e ver se tem o pen drive.

“É sempre tão generosa, Sra. Gibson. Até abriu algumas garrafas de bom vinho tinto.” A mulher pegou a garrafa e deu uma olhada. Parecia custar várias dezenas de milhares.

Aline sorriu. Havia verificado e descoberto que Nathan era o dono do hotel. Foi por isso que decidiu aproveitar: “Este é o hotel do seu marido. Tudo que precisa fazer é dizer para pagar a conta desta refeição.”

Aqui, pausou por um tempo. Olhando para Cristina com uma expressão divertida, continuou: “Não me diga que você não se atreve a fazer a ligação porque ele não te ouve.”

“É meu marido, então está disposto a pagar por qualquer coisa que eu queira comer, beber ou comprar. No entanto, você e os outros não parecem ter esse tipo de conexão, não é mesmo?” Cristina cruzou os braços na frente do peito, com um olhar zombeteiro.

Como esposa de Nathan, posso gastar o dinheiro como quiser. No entanto, essas pessoas não têm nada a ver com ele. Que direito têm de sugerir algo tão ridículo?

No mesmo instante, um silêncio caiu sobre o grupo. Mesmo aqueles que estavam torcendo se olharam sem dizer uma palavra.

Somente então Cristina puxou a cadeira e se sentou: “No entanto, como estamos aqui de férias e este é o lugar onde cresci, suponho que seja considerada a anfitriã. Portanto, esta refeição é por minha conta. Vamos todos aproveitar ao máximo!”

Após entrarem e as portas se fecharem, Cristina fingiu inclinar-se para o lado e encostar na parede. Lançou um olhar irritado para Aline: “Não tem ninguém aqui. Não precisa agir como se tivéssemos um laço de irmãs próximo.”

A expressão da garota estava um tanto rígida. Se não tivesse encontrado o pen drive primeiro, nunca teria coragem de tocá-la.

Começou a procurar ansiosa no corpo de Cristina: “Deve estar bêbada. Sempre me preocupo muito com você.”

Enquanto falava, continuava revirando as roupas da mulher. Por que não consigo encontrar?

Cristina afastou as mãos dela um tanto impaciente. Então, falou de forma arrastada com um tom interrogativo: “Você tem interesse em mulheres? Se não, por que está me apalpando assim?”

Uma expressão de constrangimento passou pelo rosto de Aline. A vi beber bastante agora pouco, então por que ainda parece tão consciente? Eu a revistei agora pouco, e tenho certeza de que não tem o pen drive. Será que deixou no quarto? No entanto, faria sentido carregar algo tão importante consigo, não faria?

Após descobrir que Samuel era um contador, Aline suspeitou que Cristina estava verificando seus documentos porque esta queria examinar sua conta na empresa. Ao longo dos anos, usei minha posição para desviar dinheiro, inúmeras vezes. Se for descoberta, não conseguirei permanecer na Corporação Gibson.

Querendo investigar mais a fundo, decidiu seguir a mulher até seu quarto.

Quando as portas do elevador se abriram, puxou a mão de Cristina de novo: “Por que ficou tão bêbada? Deixe-me ajudar.”

Consigo ficar de pé com firmeza, e não me sinto tonta. Como estou embriagada? Queria recusar, mas Aline já tinha pego seu braço e estava ajudando-a a sair.

Embora tenha tentado empurrar a garota algumas vezes, esta a parou a cada tentativa. Na porta do quarto, pegou a bolsa de Cristina para procurar o cartão-chave.

De repente, a porta se abriu com um bip. Uma figura alta surgiu, bloqueando a luz de cima de sua cabeça.