O misterioso toque do amor romance Capítulo 497

“Nathan, eu…” Cristina sentiu seu coração afundar no estômago em desespero, causando-lhe um grande desconforto.

O homem envolveu um braço em torno de seu ombro e massageou sua testa: “Vai ficar tudo bem. Deixe isso comigo.”

“Mas…”

“Cuide das crianças. Confie em mim”, afirmou Nathan.

As sobrancelhas da mulher se contraíram. Sem outra escolha, concordou com a cabeça: “Está bem. Vamos manter contato.”

Com isso, o homem girou nos calcanhares e saiu com o arquivo.

Cristina sentiu um profundo remorso ao vê-lo se afastar. Podia perceber que ele havia preparado os presentes com cuidado, sabendo da importância da visita à família Gibson.

Por infelicidade, todos os seus esforços foram em vão, e doía vê-lo machucado dessa maneira.

Os olhos da mulher ardem enquanto se vira para olhar Azure: “Você me decepcionou.”

Aline marchou até a idosa e deu a Cristina um olhar desdenhoso: “Não seja ingênua. A família Hadley está em desacordo conosco. Como ainda pode defender Nathan nesse momento?”

“É meu marido. Além disso, aquele acidente não foi culpa dele!”, falou Cristina enquanto lágrimas brilhavam em seus olhos.

Se sentiu traída por sua própria família.

Apesar disso, Azure manteve uma expressão severa e fria, seu olhar cheio de uma resolução glacial. Permaneceu em silêncio, sem mostrar sinais de remorso por usar as crianças como alavanca para ameaçar Nathan.

Mordendo os lábios, Cristina exigiu: “Leandro e Camile são seus netos. Como pode usá-los como peões para realizar seus próprios desejos? O que acontecerá quando descobrirem a verdade quando crescerem? Não ficarão furiosos com você?”

Não tem medo de que as crianças a culpem quando crescerem?

A idosa fez uma careta: “Isso é tudo. Vamos falar sobre isso depois. Por enquanto, ele tem que cumprir o acordo.”

Tinha tomado uma decisão, e ninguém poderia persuadi-la do contrário.

Cristina correu rápido atrás dela: “Onde estão meus filhos?”

Contanto que as crianças estivessem seguras, estava tudo bem com o resto.

Vendo a preocupação da sua neta, respondeu: “Fique tranquila, estão seguros. Apenas tenha paciência e espere. Estou fazendo isso pelo seu próprio bem, minha jovem.”

“Vovó, eu sei que você está chateada, mas não pode..”

Antes que pudesse terminar suas palavras, Aline a empurrou para longe: “A vovó não vai te dizer onde as crianças estão. Apenas fique aqui e não cause alvoroço.”

Com isso, a garota segurou Azure e a ajudou a subir as escadas.

A decepção inundou Cristina enquanto as observava se afastar. Notando que nenhum carro havia deixado a propriedade desde sua chegada, percebeu que as crianças ainda estavam dentro da casa espaçosa. No entanto, encontrar o paradeiro representava um desafio assustador.

Mesmo assim, não estava disposta a desistir.

Tenho cinco dias para encontrar meus filhos e salvá-los. Se conseguir, Nathan não precisará fazer aquele investimento no projeto. Não posso deixar ele jogar fora o dinheiro suado na família Gibson.

Naquela noite, Cristina achou impossível dormir. Passou o tempo todo procurando sem parar na vasta residência dos Gibson. No entanto, com suas inúmeras seções e quartos trancados, a busca sozinha se revelou difícil.

O mordomo recebeu ordens para não conceder acesso às chaves, complicando ainda mais sua missão.

A busca se mostrou inútil.

Ao amanhecer, adormeceu de exaustão em um dos quartos de hóspedes, decidindo descansar um pouco antes de continuar a procura.

Não posso acreditar que me trancaram aqui!

Cristina é durona. Não morreu no penhasco, então não vai morrer de fome desta vez também.