O misterioso toque do amor romance Capítulo 528

“Desculpe, querida.” Após abraçar Cristina, Nathan segurou seu rosto e a inspecionou da cabeça aos pés.

Embora tivesse passado menos de dez dias, ela havia perdido peso e ficado pálida. Pior ainda, sua perna estava ferida.

Ao pensar nos sofrimentos que ela deve ter enfrentado na ilha, seu coração apertou dolorosamente. Interiormente, ele se odiava por não tê-la encontrado mais cedo. Seus olhos ficaram avermelhados. “Isso é tudo culpa minha por não te manter segura. Você deve ter passado por muita coisa.”

Enquanto Cristina acariciava o rosto cansado do homem, conseguia imaginar o pânico e o medo dele nos dias em que ela estava desaparecida.

Normalmente, ele nunca tinha olheiras mesmo ficando acordado até tarde. No entanto, elas se destacavam claramente em sua pele naquele momento.

Lágrimas escaparam inevitavelmente de seus olhos. Balançando a cabeça, ela rebateu: “Eu é que estou errada por te preocupar.”

Santiago, que estava do lado de fora da porta, ficou profundamente comovido com a cena do reencontro de Nathan com Cristina. Sem perceber, lágrimas brilharam em seus olhos também.

Quando o casal notou a presença dele, aconteceu de vê-lo tirando os óculos e enxugando as lágrimas.

Como era raro ver o lado sentimental de Santiago, Cristina não pôde deixar de rir.

“Sr. e Sra. Hadley.” Constrangido por ter alguém testemunhando suas lágrimas, Santiago imediatamente colocou os óculos de volta e adotou uma expressão séria.

Essa breve interrupção aliviou a tristeza no ar.

Nathan se virou para Cristina e disse: “Vamos.”

Cristina concordou com a cabeça.

Em seguida, Nathan a carregou para fora da cabana como se estivessem em um casamento.

Naquele momento, tanto o interior quanto o exterior do pequeno pátio estavam lotados.

Naquele pátio estavam os guarda-costas que Nathan trouxera consigo. Os vinte ou trinta homens formavam um círculo, barricando defensivamente os habitantes nativos do lado de fora, que seguravam ferramentas agrícolas.

Miriam e Vitor estavam bem na frente do grupo de habitantes.

A atmosfera tensa dava a Cristina a impressão de que ambas as partes estavam prontas para lutar a qualquer momento.

No entanto, os habitantes certamente não eram páreo para os guarda-costas treinados.

De qualquer forma, isso não era problema dela.

Ela se aninhou no braço de Nathan, ignorando o escrutínio dos habitantes.

“Movam-se!” Nathan ordenou gelidamente ao alcançar Miriam e Vitor.

Ele era um líder inato, e a aura poderosa ao seu redor intimidava todos ali.

Isso dobrava para Miriam, que estava aterrorizada depois de fazer algo culpado. Com as pernas tremendo, ela saiu do caminho dele.

Da mesma forma, Vitor silenciosamente se afastou.

Considerando o fato de que nenhum deles estava impedindo Cristina de sair, os outros habitantes naturalmente mantiveram distância.

Quando Vitor viu que Cristina estava prestes a sair, não pôde resistir a gritar: “Cristina.”

Infelizmente para ele, Cristina não se preocupou em olhar para trás.

Embora ele a tivesse salvo, quase a aprisionou na ilha por causa disso.

Se lhe fosse dada a escolha de viver toda a sua vida lá e nunca mais ver sua família, ela achava a morte uma opção muito melhor.

“Ele me salvou, então dê a ele algum dinheiro”, murmurou quando já haviam percorrido uma certa distância, quebrando seu silêncio.

“Ok.” Nathan lançou um olhar para Santiago ao seu lado.

Compreendendo seu significado, Santiago tirou uma mala cheia de dinheiro, contendo um milhão. Ele rapidamente se virou e fez o caminho de volta, parando diante de Vitor.

Diante de todos, ele abriu a caixa e declarou em um volume moderado: “Aqui está um milhão. É do Sr. Hadley em agradecimento por salvar a Sra. Hadley.”

Um milhão?

O choque inundou os habitantes presentes quando ouviram isso.

Vitor pegou a mala atordoado. Ao lado dele, Miriam sentiu como se estivesse sonhando.

“Tanto dinheiro? Agora somos ricos!” alguém comemorou, sendo o primeiro a recuperar o juízo.

Embora o Sr. Hadley nunca tenha dito que queria dar uma lição a essas pessoas, esse um milhão é suficiente para punir Vitor, Miriam e os habitantes da ilha.

Assim que o diretor do hospital saiu, ele pegou o telefone para procurar informações sobre como cuidar de uma mulher grávida e de um recém-nascido.

Quando Cristina acordou e virou a cabeça para o lado, foi recebida pela visão de Nathan totalmente concentrado em um livro no sofá.

Havia uma pilha alta de livros na frente dele.

“Guia de um Pai Novato?” Olhando para a capa do livro em sua mão, ela leu em voz alta.

Com sua voz, Nathan colocou instantaneamente o livro em sua mão e se apressou até ela. “Você está acordada? Você sente algum desconforto em algum lugar?”

Em resposta, Cristina balançou a cabeça. “O que você estava lendo?”

Seu olhar apontou para o livro que ele colocou na mesa de centro.

Um lampejo de constrangimento passou pelo rosto de Nathan antes que ele declarasse: “Você está grávida, Cristina! Vou ser pai novamente!”

Por um momento, Cristina ficou surpresa. “Você disse que estou grávida?”

Nathan assentiu com a cabeça. “O médico disse que são duas semanas.”

Vendo que ele não parecia estar mentindo, Cristina acariciou sua barriga plana.

Nunca lhe passou pela cabeça que esse pequeno grãozinho estava em seu útero por duas semanas e até experimentou uma queda no mar com ela!

Essa ideia lhe causou um senso de medo tardio. “O que o médico disse? O bebê...”

Consciente da pergunta que ela queria fazer, Nathan acariciou sua testa. “Não se preocupe, estou aqui.”

Como por magia, sua tranquilização acalmou a apreensão dentro dela em pouco tempo.

Posteriormente, Cristina fez mais alguns testes pré-natais. Pelos resultados, tanto o feto quanto a mãe estavam saudáveis.

Mas, por razões de segurança, ela ainda foi solicitada a repousar na cama por um mês.

Durante esse tempo, ela não podia fazer nada. Mesmo quando saía da cama, só era permitida uma ida ao banheiro.

“Gostaria de trabalhar, Nathan.” No terceiro dia de repouso na cama, ela já estava entediada até a morte. Portanto, não pôde deixar de agir de maneira pidona com o “supervisor” ao seu lado, que estava de plantão o tempo todo.