O misterioso toque do amor romance Capítulo 667

O abdômen inferior de Cristina pulsava com uma leve dor. Sentada na tampa do vaso, seu olhar permanecia fixo na porta tremulante. A cada tremor, seu medo aumentava, enquanto se preocupava com a possível invasão de Aline.

Em sua mente, ela rezava para que Nathan chegasse rapidamente para ajudá-la.

“Cristina! Você não é nada além de uma mulher tímida e sem coragem! Se não fosse por você seduzir Nathan para te apoiar, acha que poderia desfrutar de uma vida tão glamourosa agora? Você destruiu minha família, colocou meu pai na prisão e nos deixou com nada além de devastação e vergonha! Você sempre foi tão arrogante e presunçosa, não foi? Então, por que está se acovardando aí dentro? Saia! Hoje, ninguém pode te salvar das consequências das suas ações!”, exclamou.

Aline liberou sua raiva chutando a porta com força.

Cada estrondo ressoava no coração de Cristina.

“Por que a porta do banheiro está trancada por dentro?” Alguém empurrou a porta do banheiro. “Ei, o que está acontecendo aí dentro? Abra a porta. Rápido, avise o gerente!”

A falta de isolamento acústico do banheiro permitiu que as vozes de fora chegassem até dentro, fazendo com que Aline congelasse naquele momento.

Cristina prendeu a respiração, e pela estreita fresta sob a porta, ela pôde ver claramente o reflexo de Aline nos azulejos.

“Chute a porta! Eu assumo a responsabilidade se ela for danificada!” De repente, a voz fria e firme de Nathan ecoou do lado de fora. Imediatamente, a porta do banheiro começou a tremer violentamente.

Alguém estava tentando arrombar a porta!

“O que eu vou fazer? O que eu vou fazer?” Ansiosa e temerosa da natureza implacável de Nathan, Aline roía as unhas enquanto andava de um lado para o outro.

Cristina não pôde evitar um suspiro de alívio. Nathan finalmente veio me salvar.

Com um olhar gélido, Aline fixou os olhos na porta do compartimento, sabendo que a pessoa dentro era sua única chance de escapar. Não posso permitir que Nathan me capture, de jeito nenhum!

Um sorriso sinistro se espalhou pelo rosto de Aline enquanto ela dava um salto ousado, agarrando-se na parte de cima da porta e usando toda a sua força para subir.

Cristina olhou para cima e viu um rosto ameaçador aparecendo de cima. Ignorando tudo, ela rapidamente tirou os sapatos e bateu no rosto de Aline.

“Cristina, sua desgraç*da! Assim que eu entrar e te pegar, você está acabada!”, gritou Aline, em agonia. Ignorando a dor pulsante em sua testa, ela já havia passado uma boa parte do corpo sobre a porta.

Ao ouvir a voz de Aline, Nathan afastou os dois atendentes que estavam batendo na porta e se lançou contra ela com força.

A porta do banheiro foi arrombada com brutalidade, e Nathan entrou correndo, agarrando rapidamente Aline, que se segurava na porta do cubículo.

Devido ao puxão brusco, cortes profundos foram deixados no pescoço e no queixo de Aline enquanto era arrastada para longe da porta.

Nathan a lançou de lado em um movimento fluido, fazendo com que ela colidisse contra a parede. Sangue começou a escorrer instantaneamente da parte de trás de sua cabeça.

Sem sequer olhar para Aline, Nathan bateu urgentemente na porta do compartimento, dizendo: “Cristina, sou eu. Abra a porta.”

Tonta, Cristina rapidamente se levantou e quase se lançou na porta, tremendo ao abri-la e correr para os braços de Nathan.

Ele a segurou firmemente, e sua aura de hostilidade se dissipou, sendo substituída por um conforto gentil. Ele a acalmou suavemente, dizendo: “Está tudo bem. Já acabou.”

Com um aperto firme em sua camisa, Cristina sufocou as palavras, incapaz de formar uma frase completa. “N-Nathan, meu estômago... dói...”

A expressão dele se tornou séria. “Vou te levar ao hospital agora mesmo.”

Ele a levantou em seus braços, ignorando Aline, e saiu rapidamente do banheiro.