O misterioso toque do amor romance Capítulo 689

Era claro que Victoria não rejeitaria o pedido de Cristina. “Diga-me o que é, e farei o possível para realizar.”

“Ouvi dizer que uma amiga sua abriu um escritório de advocacia em Hallsbay. Estou esperando que ela possa se encontrar com a Sra. Lazuli”, disse a mulher. “Se ela perguntar o motivo, diga apenas que estou convidando-a para assistir a uma transmissão ao vivo gratuita, porém fascinante.”

Victoria achou que o pedido de Cristina seria mais complicado de realizar, então ficou surpresa. Mesmo assim, concordou rapidamente. “Isso é muito simples. Sem problemas. Vou ligar para minha amiga e pedir que procure a Sra. Lazuli imediatamente. Não vai atrasar seus planos.”

Ela já tinha uma ideia do motivo desse pedido, mas não era do tipo curiosa para perguntar mais.

Cristina sorriu. “Obrigada.”

“Você é muito educada comigo. Minha situação com Santiago já te causou muitos problemas, e temo que ainda vou precisar da ajuda sua e do Sr. Hadley de vez em quando”, disse Victoria, consciente de que não poderia lidar com toda a família Lesley sozinha.

Mas a situação seria diferente se Nathan estivesse envolvido.

“Você é minha amiga, e o Sr. Taggart é a mão direita de Nathan. Somos praticamente uma família, então não vamos ficar de braços cruzados. Não se preocupe tanto com isso. Todo problema tem uma solução.”

As palavras de Cristina soaram como uma brisa fresca no deserto, dissipando as frustrações de Victoria.

“Vou te ligar mais tarde”, disse Victoria antes de partir.

“Cuide-se. Estarei esperando sua ligação.” Ela deu alguns passos para trás e observou o carro de Cristina partir. Então, abaixou a cabeça e ligou para sua amiga. “Oi, preciso de sua ajuda com uma coisa...”

...

Enquanto isso, Aline estava presa em uma vinícola que pertencia a Nathan, nos arredores da cidade. A estrutura central da vinícola, era uma majestosa mansão, que emanava um ar de encanto antigo, com uma opulência e estética ocidental medieval luxuosa, que dava um fascínio misterioso ao local.

O veículo seguia por um amplo local alinhado com árvores altas, avançando pela propriedade.

Com a orientação de Levi, Cristina chegou a uma casa de vidro. O local estava vazio, mas um leve perfume floral impregnava o ar.

Talvez aquilo tivesse sido um jardim, mas agora havia se tornado uma prisão temporária.

Aline estava amarrada e jogada no chão, encolhida como uma lagarta. Seus cabelos despenteados escondiam o rosto, impedindo Cristina de vê-lo.

Sangue escorria sob o corpo de Aline, misturando-se com as manchas úmidas no chão e criando pequenos riachos vermelhos. Seus tornozelos e pulsos estavam marcados por cicatrizes de gravidade variada.

Alguns seguranças vestidos de preto estavam vigiando ao redor, atentos a tudo. Assim que notaram a chegada de Cristina, saudaram-na em sincronia e se retiraram discretamente.

Levi, atento ao bem-estar físico de Cristina, trouxe uma cadeira para que ela se sentasse.

Ela se acomodou na cadeira e disse a Levi: “Veja como ela está.”

O corpo de Aline estava coberto de machucados, e suas roupas tinham manchas de sangue em várias partes. No entanto, ao olhar de perto, era possível perceber que ela usava roupas limpas, pois algumas áreas ainda estavam surpreendentemente intactas.

Isso mostrava como ela havia sofrido antes da chegada de Cristina.

Quando Levi se aproximou da mulher ferida, agachou-se e a cutucou. Depois, verificou sua respiração ao colocar a mão perto de suas narinas.

“Sra. Hadley, ela não corre risco de vida.”