O misterioso toque do amor romance Capítulo 739

Ele acreditava que já tinha dito tudo o que precisava para Nelson. Por que ele gostaria de se encontrar comigo sem motivo aparente?

Após uma pausa, Timóteo suspirou. “Considerando que ele pediu para me ver voluntariamente depois de ser preso, acho que posso conceder-lhe essa reunião. Vá em frente e faça os arranjos.”

“Tudo bem, Sr. Gibson”, respondeu Jeremias. “Gostaria que eu informasse à Sra. Cristina sobre sua visita ao Sr. Nelson na prisão?”

Timóteo lançou um olhar repreensor a Jeremias e o corrigiu: “Não é algo importante. Não vamos incomodá-la, especialmente porque ela está grávida e já ocupada com a administração do estúdio e da Corporação Gibson.”

Além disso, como Nelson estava preso, o encontro seria breve e limitado. Timóteo não via motivo para se preocupar com qualquer ação ou consequência que pudesse vir de Nelson.

“Entendido, Sr. Gibson. Responderemos prontamente a eles”, disse Jeremias, enquanto levava Timóteo para dentro da mansão.

Timóteo estava de bom humor, então o pedido de seu irmão não o abalou. “O estúdio da Cristina vai reabrir em alguns dias. Você poderia me dar algumas sugestões de presente para ela? Não consigo decidir…”

...

Após dois incidentes com incêndios, Cristina finalmente reabriu seu estúdio para os negócios.

Devido a controvérsias passadas e diversas reclamações de clientes, além de pressões legais por causa de vários processos, a reputação do estúdio havia caído drasticamente.

Até hoje, muitas pessoas ainda espalhavam comentários negativos sobre o estúdio na internet.

Para garantir uma cerimônia de reabertura tranquila, Cristina decidiu convidar apenas sua família e um seleto grupo de amigos próximos para comemorar a ocasião.

Laura e seus outros colegas estavam atolados de trabalho e não puderam comparecer. Mesmo assim, ela se preocupou com os preparativos da cerimônia.

O que mais surpreendeu Cristina foi que todos os designers decidiram voltar ao estúdio e trabalhar com ela.

Apesar de querer manter a cerimônia discreta, a presença de César e Julia atraiu muitas figuras proeminentes que chegaram sem convite. Como resultado, a ocasião, que inicialmente seria tranquila, se transformou em um evento vibrante e extraordinário.

Cristina estava na entrada, observando o fluxo constante de convidados. Ela mantinha um sorriso educado, mas ocasionalmente olhava para o relógio, parecendo um pouco ansiosa.

“Esperando pelo papai?” Nathan se aproximou dela, colocando o casaco sobre seus ombros. “Ele deve estar chegando. Vamos entrar e esperar. Está ventando aqui, e você pode pegar um resfriado.”

Cristina segurou firme a gola do casaco, um pouco nervosa. “Meu pai está vindo ao meu estúdio pela primeira vez. Quero recebê-lo e apresentá-lo a todos, e dizer que ele é meu pai.”

Ela queria deixar claro para todos que, apesar das dificuldades que Timóteo enfrentou nos últimos quinze anos, ele não era uma pessoa inútil e não deveria ser alvo de zombarias ou ridicularização.

Nesse momento, Cristina avistou Jeremias empurrando Timóteo para fora do elevador à distância.

“Ali vem o meu pai!” O rosto dela se iluminou, e ela foi até Timóteo, assumindo o controle da cadeira de rodas de Jeremias. “Vou te levar para dentro, pai.”

Antes que Timóteo pudesse responder, Nathan rapidamente se aproximou e pegou as alças da cadeira de rodas.

Ele então disse a Cristina: “Vem, deixa que eu faço isso. Eu cuido dele.”