Nathan abriu a porta do carro e ordenou: “Entre.”
“Preciso voltar ao trabalho.” Cristina se virou para sair, mas ele não apenas a segurou como também abriu ainda mais a porta.
Instintivamente, ela resistiu e o empurrou com raiva.
Após um baque, Nathan soltou um gemido abafado.
“Ai meu Deus! Por que não reagiu?”
Cristina se preocupou e imediatamente verificou que a mão dele estava vermelha e inchada.
“Sr. Hadley, você está bem? É melhor ir até o pronto socorro, pode haver alguma fratura!” Santiago interveio com preocupação.
“Tudo bem. Vamos então!”
Logo os três chegaram ao hospital e Nathan realizou um raio-x.
Felizmente, não houve fraturas, mas sua mão estava bastante inchada. Havia também uma marca de sangue que exigia uma desinfecção diária.
“Não mexa na água com essa mão e certifique-se de tomar o remédio três vezes ao dia. Lembre-se de embrulhar a gaze corretamente. Você ficará bem em uma semana.”
Após dar essas instruções, o médico o liberou.
Em pouco tempo, Santiago trouxe o remédio necessário e explicou cuidadosamente a dosagem para Cristina.
“O Sr. Hadley não pode tocar na água pelos próximos dias e tão pouco poderá ficar no hotel sozinho. Você se importaria se ele ficasse na sua casa enquanto isso?”
Cristina ergueu os olhos surpresa. “Ficar na minha casa?”
Santiago assentiu com confiança.
“A mão do Sr. Hadley está ferida, então ele precisará de cuidados. Não poderei atendê-lo o tempo todo, já que também tenho que trabalhar.”
Cristina hesitou por um momento.
Percebendo que aquilo tinha acontecido por uma atitude sua, ela não teve escolha a não ser concordar.
Já estava anoitecendo quando os dois voltaram para o condomínio.
Após entrar no apartamento, Cristina foi até a cozinha.
“Já volto. Vou fazer um pouco de aveia para você.”
Nathan aproveitou que ela saiu e olhou em volta.
Hm, o lugar está muito limpo e há uma fragrância fraca e refrescante no ar. Que bom que ela está em um lugar adequado!
Ele foi até o sofá e se sentou. Como sua mão não doía muito, ele ligou o tablet para verificar alguns documentos.
A luz quente e dourada do sol poente entrava pela janela com uma brisa fresca que se misturava com o aroma sedutor que vinha da cozinha.
“A comida está pronta. Vem comer.”
Cristina amarrou o cabelo em um rabo de cavalo casual e desamarrou o avental.
Eles se sentaram de frente um para o outro e comeram sem pronunciar uma só palavra.
Depois do jantar, Nathan desabotoou suavemente o colarinho com a mão ilesa.
“Entre e me ajude a tomar banho.”
“O quê?” Cristina exclamou. O choque foi tanto que o garfo escorregou de suas mãos.
“Não posso tomar banho sozinho.” Nathan insistiu.
Sem esperar por uma resposta, ele se virou e entrou no banheiro.
Por fim, Cristina teve que ceder.
O vapor da água quente lentamente se transformava em uma neblina, enquanto o som do chuveiro enchia seus ouvidos com um som relaxante.
Em pouco tempo, seu vestido branco ficou um pouco úmido e transparente.
“Você pode colocar um pouco mais de força na massagem das costas?” Nathan reclamou. “Até alguém limpando uma mesa usa mais força do que isso!”
O rosto de Cristina ficou vermelho ao ouvir aquilo.
“Por que você mesmo não faz isso, então?”
“Só se você quiser que minha mão pegue uma infecção.” Ele brincou com uma voz profunda e se aproximou alguns centímetros dela.
Argh! Ele está fazendo isso de propósito para me torturar!
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: O misterioso toque do amor
Pelo amor de Deus gente, tem como liberar mais de um capítulo por dia ??? È pedir muito ?...