O Padrinho(Triologia Ella Monteiro) romance Capítulo 63

Resumo de Posso abrir ?: O Padrinho(Triologia Ella Monteiro)

Resumo de Posso abrir ? – O Padrinho(Triologia Ella Monteiro) por Ella Monteiro

Em Posso abrir ?, um capítulo marcante do aclamado romance de Erótico O Padrinho(Triologia Ella Monteiro), escrito por Ella Monteiro, os leitores são levados mais fundo em uma trama repleta de emoção, conflito e transformação. Este capítulo apresenta desenvolvimentos essenciais e reviravoltas que o tornam leitura obrigatória. Seja você um novo leitor ou um fã fiel, esta parte oferece momentos inesquecíveis que definem a essência de O Padrinho(Triologia Ella Monteiro).

Tava no banho quando ele colocou a cabeça pela porta do banheiro e falou comigo.

-Mel ?

-Oi amor, chegou cedo.

-Vim direto pra casa depois do médico.

-E como foi ?

-Estranho, mas vou voltar na sexta.

-Eu já estou terminando aqui, já saio.

-Sai logo que eu trouxe uma coisa para você.

-Uhhhh é presente ?

-Mais ou menos...acho que você vai gostar.

Terminei o banho bem rápido, pois estava morta de curiosidade.

Enrolei uma toalha no corpo e fui para a sala, onde ele estava sentado com os braços para trás.

-O que você trouxe pra mim ? Onde está ?

-Aqui atrás de mim.... O que você gostaria que fosse.

-Qualquer coisa...eu gosto mesmo é da surpresa.

Ele ficou de pé, colocou as mãos pra frente, revelando uma caixa de papelão suja e colocou em cima da mesa de centro.

-Posso abrir ?

-Pode, é pra você.

Achei estranho ele me dar uma caixa de papelão suja e um pouco molhada, mas quando eu abri vi os olhos do amor me olhando...

Era um gato ! Filhotinho, sujo e magrinho, mas era lindo...Peguei ele imediatamente no colo, onde o mesmo se aninhou no meu braço.

-Eu achei aqui no portão do prédio, alguém abandonou o coitadinho...Pensei que podíamos ficar com ele, tu quer ?

-Claro que eu quero ! Ele é lindo...é o melhor presente que já ganhei. Falei indo abraçá-lo.

-Que bom que você gostou meu anjo...eu não me lembrava de ter visto com nenhum animalzinho quando criança, não sabia se gostava.

-Eu amo, mas minha mãe é alérgica, nós nunca podemos ter.

-Então agora você pode....

-E você ? Nunca pensou em ter um gato ou cachorrinho aqui antes ?

-Eu não tinha tempo, tava sempre na rua...sempre achei que para ter um bichinho, é preciso ter uma família, agora eu tenho, nós somos um casal com um gato como várias outras famílias.

-Ele é o nosso bebê agora.

-Então vai colocar uma roupa porque a gente precisa levar o bebê no veterinário.

-Agora ?

-Agora...depois a gente almoça na rua mesmo.

Ele pegou o gatinho de volta para eu poder me trocar.

Fiquei muito feliz por ele ter trazido o gatinho para casa, uma porque eu adoro gatos e outra por saber o bom coração que ele tem ao adotar um bichinho da rua.

Levamos no veterinário, descobrimos que o gato na verdade é gata, ela tomou vacina, banho, vermífugo, compramos ração, uma caminha pra ela e um cobertor.

-Como vai ser o nome dela amor ? Ele me perguntou.

-Não sei....me ajuda a escolher.

-Quando eu era criança, tive uma cachorrinha chamada Kali, o que você acha ?

-Bonito ! Ela vai chamar Kali então. Falei

Enquanto isso a gatinha olhava pra mim, com o olhar mais puro do mundo, ela é amarela e tem os olhos verdes, é tão pequena e frágil...

-Como alguém teve coragem de abandoná-la na rua ? Ela não sobreviveria se você não tivesse a encontrado.

-O mundo é cruel meu anjo, as pessoas abandonam os filhos, você acha que se importariam em abandonar um gato ?

Senti um tom chateado na voz dele, mas não perguntei nada e ele também não falou.

-Pois agora ela é a nossa filha.

-Isso mesmo, vai treinando pra quando nós tivermos o nosso filho.

-O que o seu pai fez ?

-Abandonou a gente...foi embora com outra mulher, formou outra família e deixou a minha mãe ralar para me criar sozinha...eu tinha seis anos quando ele nos largou.

Agora eu entendi o que ele quis dizer com "as pessoas abandonam os filhos..." aquela hora dentro do carro.

-Gostaria que você tivesse conhecido a minha mãe... Ela era incrível.

-Você fala dela com muito amor...gostaria de ter conhecido ela mesmo.

-Você iria adorar ela...nunca entendi o que fez o meu pai querer se separar, pois ela era perfeita.

-Ela morreu com quantos anos ?

-Com 38 anos.

-Nossa tão nova....que pena.

-O câncer não vê idade, não vê nada... Ela era jovem, linda, forte, trabalhadeira, tinha um monte de sonhos e ele veio para acabar com tudo.

-Sinto muito Pitty.

-Eu também.... Mas deixa pra lá e me conta como foi a aula hoje ?

-Foi ótima ! É uma delícia a sensação de dirigir, só andamos dentro do pátio da auto escola ainda, mas já estou adorando.

-Que bom meu anjo, daqui a pouco você já pode me trazer para almoçar !

-Com certeza amor. Respondi empolgada.

Terminamos o almoço e fomos para o escritório, levamos a Kali, pois não deu pra voltar em casa, então ela vai passar o dia com a gente.

Ontem o Pitty mandou colocar uma mesa para mim na sala dele, e um telefone com ramal, quando a ligação é para o Pitty, as secretarias lá de fora passam pra mim e eu repasso para ele.

Entramos animados, eu com uma bolsa com as coisas da Kali, comida, cobertor etc... E carregando a caminha e o Pitty com ela no colo.

Ele abriu a porta para entrarmos, nós entramos distraídos conversando...

-Ora, ora, ora...Que casal bonito ! Falou uma mulher batendo palmas.

Ela estava sentada na cadeira do Pitty e tinha na voz um tom de deboche...

-Muito obrigado... Anne ! Respondeu o Pitty.

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