O Pai Encantado do Meu Bebê romance Capítulo 68

"O que há para explicar? Nós ouvimos o seu plano com ela, alto e claro! Você é tão egoísta, mãe! Te odeio!" Amelia gritou e então saiu do meu escritório.

Eu olhei para Hadley.

Ela cobri a boca. "Epas, me desculpe! Mas não se preocupe, tudo ficará bem depois que eu executar meu plano. Tchau!" Então ela saiu do meu escritório como se tivesse ganhado na loteria.

Eu me senti tão fraca. Minha filha me odiava mais agora. Mas o que ela estava fazendo aqui?

Eu estava prestes a ir até Luna e perguntar por que Amelia estava em meu escritório, quando vi Alistair olhando para mim.

Fui até ele e segurei sua mão. "Alistair, eu vou explicar."

Alistair assentiu com a cabeça com confiança, o que me deu um grande alívio.

"Antes disso, precisamos encontrar sua irmã." Eu disse a ele, então nós dois saímos e procuramos por Amelia.

Um dos meus funcionários nos disse que viu Amelia descendo o elevador. Quando chegamos ao saguão, um dos seguranças nos disse que Amelia já havia saído.

Apenas um segundo depois que o segurança me informou sobre Amelia, meu telefone recebeu uma ligação do guarda-costas que designei para os minha filha.

“Ernesto, você está com minha filha?” perguntei preocupada.

"Sim, senhora. Ela nos pediu para levá-la para a mansão Escarrer. Vamos segui-la, porque ela estava chorando muito. Ela poderia fugir se não atendêssemos o seu pedido. Desculpe." O guarda-costas explicou.

Eu dei um suspiro de alívio. "Você não precisa se desculpar. Eu entendo. Por favor, certifique-se de que ela chegará em casa sã e salva. Me informe se alguma coisa acontecer."

"Entendio, senhora, mas e o senhor Alistair?" Ele perguntou.

"Não se preocupe com ele, ele está comigo. Apenas fique de olho na minha filha." Eu ordenei a ele.

Depois que terminei a ligação, olhei para Alistair e o convidei para um lanche. Fomos ao café dentro do prédio. Eu instruí o guarda a não deixar nenhum repórter entrar.

Quando recebemos nossos pedidos, olhei para Alistair e comecei a falar.

"Alistair, você sabe que quando eu tive você e Amelia, seu pai e eu não tínhamos um relacionamento romântico, não sabe?" Eu perguntei.

Alistair parou de comer o bolo e olha para mim. "Sim. Papai só estava morando na cobertura por causa de mim e Amelia."

Eu assenti. "Mas você aprendeu na escola que uma família normal é composta por marido, esposa e filhos, né?"

Ele respondeu. "Sim mamãe. Eu sei que nossa configuração é diferente de uma família normal."

Ao ouvir isso de Alistair, não tinha certeza se deveria ficar feliz por ele entender bem a situação ou não. Saber que o que ele tinha era diferente dos outros poderia ser difícil para ele.

Mais uma vez, meu egoísmo me esbofeteou.

"Sim, e a culpa é da mamãe por estarmos nessa situação. Eu era muito solitária morando sozinha, porque seus avós me deixaram cedo demais. Eu queria ter uma família para me acompanhar." Comecei meu discurso.

"Por causa do meu egoísmo de ter uma família, fiz um plano. Eu queria ter uma família tendo um bebê. E foi seu pai quem ajudou a cumprir esse plano.“

"Quando descobri que estava grávida, planejei cuidar de você e de Amelia sozinha. Porque tudo que eu quero é minha criança nem marido. Mas seu pai descobriu e o resto é história."

"Seu pai originalmente era noivo de Hadley. A senhora que você viu há pouco. Mas eles não estavam em um relacionamento. Foi arranjado pelos pais deles. Você entende o quê eu estou dizendo?" Eu perguntei porque, para mim, era informação demais para ele.

"Sim mãe, continue." Alistair disse com um pouco de arrogância em seu tom.

Eu ri dele. "Seu pai decidiu cancelar o noivado com Hadley. Ele queria assumir a responsabilidade por nós, mas eu me recusei a me a casar com ele porque não queria forçá-lo a se casar só porque tivemos você e Amelia.

"Mas papai te ama, mãe." Alistair se intrometeu.

"Não sabíamos o que sentíamos um pelo outro naquele momento. Anos depois, conheci Hadley e fui confrontada com o que aconteceu. Eu contei a ela sobre meu plano inicial, que era ter você e Amelia para mim. Mas isso foi antes de seu pai descobrir sobre minha gravidez."

"E mesmo que seu pai e eu tenhamos terminado, nunca vou tirar você de seu pai. Egoísmo uma vez já é suficiente. Eu não quero que você sofra mais por causa do meu egoísmo." Eu disse então peguei a mão de Alistair e apertei.

"Mas por que aquela garota inventou aquele plano delirante?" perguntou Alistair.

Eu ri de sua observação. O plano de Hadley era realmente delirante. Eu apenas dei de ombros. "Vai saber."

Agora que o mal-entendido com meu filho havia sido resolvido. Precisava me concentrarem como me reconciliaria com minha filha, Amelia.

Eu sei que agora ela me odiava. E doía meu coração saber disso.

Meu trabalho estava completo. Alistair quis ficar em meu escritório e fazer sua lição de casa enquanto esperava eu terminar meu trabalho.

Fui até o sofá onde estava Alistair. Ele terminou sua tarefa e agora estava brincando com seu iPad.

"Você terminou agora, mãe?" Alistair perguntou quando me viu sentada ao lado dele.

Eu assenti com a cabeça e acariciei seu cabelo. "Alistair, o que eu preciso fazer para sua irmã me perdoar?"

"Acho que uma caixa de rosquinhas resolverá o problema.", sugeriu Alistair.

"Você acha mesmo?"

Alistair assentiu com confiança. "Confie em mim, mãe, rosquinhas são a fraqueza dela."

Eu ri e pedi a ele para vir comigo para comprar rosquinhas para sua irmã.

Mandei uma mensagem de texto para Kaela dizendo a ela que passaria na mansão deles para falar com minha filha. Ela respondeu que tudo bem.

Fomos primeiro à loja de rosquinhas favorita de Amelia e compramos 1 dúzia. Eu esperava que este suborno funcionasse.

Meu coração de repente acelerou quando finalmente chegamos à mansão. Antes, tratava esse lugar como minha segunda casa, já que considerava a família Escarrer como minha. Mas agora, parecia tão estranho. De repente, fiquei com medo de entrar lá.

“Mãe, vamos?”

Eu assenti para o meu filho. Ele segurou minha mão enquanto entrávamos na mansão. Meu coração estava pesado. Estava com dificuldade para respirar. Fiz o possível para não demonstrar a Alistair. Eu não queria que ele se preocupasse.

Eu senti que meu coração para de bater quando vi Ulie descendo as escadas olhando para mim e Alistair.

Eu parei de andar e o encarei. Ele não parecia nada bem. Ele perdera muito peso. Ele nem deu um jeito de se barbear. No entanto, ele ainda estava bonito, apesar de abatido.

"Ellie," Ulie me cumprimentou.

"Papai!" Em vez disso, Alistair o cumprimentou.

Ulie olhou para o nosso filho e sorriu para ele. "O que traz você e sua mãe aqui?"

"Mamãe e Amelia tiveram um mal-entendido, mamãe está aqui para se reconciliar com ela.", explicou Alistair.

O filho estava falando com ele, mas seus olhos estavam em mim. Eu fiz o meu melhor para desviar seus olhares.

"Como você está, Ellie?" Ulie perguntou enquanto olhava para mim atentamente.

Não queria responder a ele, mas meu filho continuava se esquivando de mim. Suspirei e olhei para ele.

"Ainda estou de luto." Eu só disse.

Ulie finalmente desviou o olhar e agora parecia sentir culpa.

Eu sorri amargamente. Você já esqueceu o que fez com meus pais? Por isso você estava tão abatido? Porque você estava fazendo o possível para esquecer o que fez aos meus pais? Eu queria perguntar a ele, mas me controlei porque nosso filho estava aqui.

A raiva novamente me consumiu. Era o motivo que nunca mais poderemos ficar juntos.

"Posso realmente confiar Amelia a você?" Por fim perguntei.

Ulie franziu o cenho. "Claro, eu posso cuidar dela. Por que?"

Eu balancei minha cabeça. "Como posso acreditar em você quando você nem cuida de si mesmo?" Eu repliquei olhando para ele da cabeça aos pés.

Ele coçou a cabeça enquanto abaixava os olhos. "Eu posso estar assim, mas você pode ter certeza de que Amelia está cuidando de tudo."

Eu o encarei. "Eu não acredito em você. Só poderei acreditar em você quando você cuidar bem de si mesmo. Eu disse e então caminhei até o quarto da minha filha.

Bati na porta do quarto dela porque estava trancado.

"Quem está aí?" Eu ouvi a voz de Amelia.

“Sou eu, Amélia.” Eu respondi nervosamente.

Demorou um pouco até Amelia responder. Ela não abriu a porta para mim. "O que você está fazendo aqui? Apenas vá embora! Eu não quero te ver nunca mais! Te odeio!"

Meu coração partiu ao ouvir a raiva de minha filha. "Por favor, querida, deixe-me explicar." Eu implorei a ela.

"Já ouvi o suficiente mamãe! Eu não vou mais te ouvir! Apenas me deixe aqui com o pai! Eu te odeio!" Amélia gritou.

Eu estava chorando enquanto a ouvia. Ela realmente me odiava.

"Deixe-me falar com ela. Vou explicar tudo para ela. Ela perceberá o erro e eventualmente te pedirá perdão."

Foi Ulie quem disse essas palavras. Eu me virei para ele e o encarei. Ele parecia preocupado quando viu minhas lágrimas.

"Você está bem, Ellie?" Ele perguntou preocupado.

Revirei os olhos. "Que tipo de pergunta estúpida é essa? Claro que não estou bem. Minha filha me odeia agora. E é tudo culpa sua."

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