O poder do Dragão romance Capítulo 2771

O vale ao redor da Caverna do Rei Falcão era um cenário de caos, o chão coberto por poeira levantada pelas asas dos Falcões Sanguinários e manchado pelo sangue de cultivadores caídos. O céu, carregado de nuvens escuras, reverberava com o eco de trovões distantes, enquanto o colossal Falcão Sanguinário, com suas penas agora tingidas de um vermelho ardente, pairava acima, suas asas batendo com uma força que fazia o ar vibrar como o toque de um tambor de guerra. Seus olhos, como brasas incandescentes, fixavam-se nos cultivadores em fuga, e cada grito que emitia era um desafio primal que gelava o sangue.

Tyrone Stone, com sua túnica de ancião da Seita Stellaris rasgada nas bainhas, liderava a retirada, seus homens correndo em pânico enquanto os Falcões menores mergulhavam do céu, suas garras afiadas cortando o ar. A mulher idosa ao seu lado, com o capuz caído revelando cabelos grisalhos desgrenhados, brandia uma espada encantada, tentando afastar as bestas menores, mas o medo em seus olhos traía sua confiança. Os cultivadores, dispersos como folhas ao vento, corriam em direções opostas, suas auras pulsando em desespero enquanto tentavam escapar do território mortal.

Cameron Nesser, com o rosto crispado de frustração, observava o ancião liderar a fuga, a multidão de cultivadores seguindo-o como um rebanho assustado. Ele abriu a boca para gritar, querendo revelar que o verdadeiro rei, não estava na caverna, mas antes que pudesse falar, Tyrone já havia desaparecido entre as árvores retorcidas, sua figura engolida pela poeira e pelo caos. “Droga”, murmurou Cameron, os punhos fechados, enquanto sinalizava para seus homens recuarem. A família Nesser, com suas túnicas cinzas esvoaçantes, começou a se retirar, os rostos marcados pelo desapontamento.

“Pai, o que fazemos agora?”, perguntou o filho, a túnica branca manchada de poeira, os olhos arregalados enquanto olhava para o enxame de Falcões que ainda emergia da caverna. “Não podemos simplesmente fugir!”

Cameron, com a expressão endurecida, respondeu: “Recuaremos por enquanto. Estamos em desvantagem numérica, e esse Falcão Sanguinário no Oitavo Nível é forte demais para enfrentarmos sozinhos.” Sabia que, sem o Rei Falcão, poderiam ter uma chance contra as bestas menores, mas o guardião da caverna era uma ameaça que exigia estratégia.

Jared, com os Três Bandidos ao seu lado, também recuou, seus passos rápidos, mas calculados. Lançava olhares para trás, os olhos verdes brilhando com uma mistura de determinação e cautela. “As frutas do trovão celestial são valiosas”, murmurou para Crixus: “Mas nossas vidas são mais importantes.” Os Três Bandidos, com os amuletos de ocultação ainda brilhando em suas túnicas, assentiram, o alívio evidente em seus rostos enquanto se afastavam da caverna.

De repente, o Falcão Sanguinário no Oitavo Nível soltou um grito ensurdecedor, suas asas batendo com uma força que lançou uma rajada de vento cortante pelo vale. Dezenas de penas, afiadas como lâminas de obsidiana, desprenderam-se de suas asas, voando em direção aos cultivadores em fuga.

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