Isabela ficou em silêncio.
Embora Sérgio falasse com seriedade, Isabela sabia que havia um significado oculto em suas palavras.
Se sentindo desconfortável sob o olhar de Sérgio, ela sorriu e disse:
— Minhas amigas chegaram, vou lá falar com elas. Vocês podem conversar à vontade.
Diante dos mais velhos, ela sempre se mostrava obediente e educada.
— Tudo bem, vá lá. — Isaac sorriu.
Gustavo não disse uma palavra durante todo o tempo, mas assim que Isabela saiu, ele a seguiu.
Ao virar a esquina, Gustavo a puxou para um canto.
— O que está fazendo? — Isabela ergueu os olhos para ele. — Tem tanta gente aqui, não faça besteira.
— Isa, não gosto do jeito que o Sérgio olha para você. Mantenha distância dele no futuro. — Gustavo levantou a mão e tocou de leve o rosto dela.
Gustavo, como homem, percebia claramente o desejo nos olhos de Sérgio quando ele olhava para Isabela.
Isabela arqueou ligeiramente a sobrancelha ao olhar para o homem à sua frente.
— Está tão preocupado assim comigo?
Gustavo riu suavemente ao ouvir isso, e seus olhos, que lembravam flores de cerejeira, ganharam um brilho de desejo:
— Se não me importo com você, com quem mais me importaria? Você é a pessoa mais importante para mim.
Isabela era realmente bonita.
Do ponto de vista de Gustavo, ele podia ver os cílios dela tremendo levemente.
Mais abaixo, seu nariz delicado e arrebitado.
E então, seus lábios vermelhos e convidativos.
Ao sentir o perfume suave de Isabela, Gustavo engoliu em seco involuntariamente.
Ele segurou o rosto de Isabela, querendo a beijar.
Isabela virou a cabeça com desdém, quando ouviu uma voz muito familiar ao lado:
— Irmã, cunhado, vocês estão aqui. A festa vai começar, vamos logo.
Hanna fingia ser inocente e alegre, mas Isabela podia ver a inveja em seus olhos, o que era conveniente, pois ela não estava com vontade de inventar uma desculpa para se afastar de Gustavo.
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