— Laura, você passou por um momento difícil hoje. Amanhã, tire o dia de folga e vá ao hospital para se cuidar. Além disso, o bônus deste mês será dobrado. — Ela disse, acenando para Laura. — Vá em frente e cuide dos seus afazeres.
Hanna, que escutava ao lado, ficou tão irritada que quase rangeu os dentes.
O que Isabela estava fazendo não era dar um aumento à Laura?
Era claramente uma humilhação.
— Irmãzinha, então a irmã mais velha deseja que seus sonhos se realizem logo e que você se case com um magnata. — Isabela lhe lançou um olhar, sorrindo de forma sedutora.
Hanna adorava fingir fragilidade e usava esse tom para deixar os outros desconfortáveis.
Isabela imitou o tom de Hanna com sarcasmo, e, para sua surpresa, foi bastante satisfatório.
Depois de falar, ela subiu as escadas rebolando os quadris.
Quanto mais Hanna ficava irritada, mais feliz Isabela se sentia.
Ao chegar ao topo da escada, ouviu o som de vidro quebrando vindo do andar de baixo.
Ela estreitou os olhos levemente, mas continuou subindo para o quarto.
Ela não esperava ser acordada por Laura no dia seguinte.
Ainda sonolenta, ela demonstrou um pouco de descontentamento:
— Laura, você não ia descansar hoje?
— Eu não sou tão frágil assim, não preciso de descanso. — Laura deu um tapinha no cobertor dela. — Se levante, o senhor voltou e está punindo a Hanna lá embaixo.
Ao ouvir isso, Isabela, que estava sonolenta, despertou instantaneamente, se levantando da cama com uma expressão radiante no rosto.
— Sério? O Luciano está mesmo punindo a Hanna?
Isso era incomum.
Desde que Hanna entrou naquela casa, Luciano nunca tinha levantado a voz contra ela.
Ela não poderia perder essa cena.
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