O Preço da Tentação romance Capítulo 279

Hanna ficou atordoada com oum tapa e ainda não tinha se recuperado.

As palavras de Isabela finalmente puxaram seus pensamentos de volta.

— Ah!!!! — Um som irritante chegou aos ouvidos de Isabela.

Ela franziu a testa, impaciente, e deu outro tapa em Hanna, dessa vez equilibrando os dois lados.

Isabela disse friamente:

— Cala a boca! Eu estou tete avisoando, se você ousar falar da minha mãe de novo, vai se dar muito mal pior do que agora.

Depois de tanto lidar com Sérgio, ela tinha aprendido um pouco daquela frieza dele. Sua expressão de raiva era quase idêntica à de Sérgio, dando um certo arrepio.

Hanna ficou paralisada, sem saber como reagir, intimidada pela presença de Isabela.

Isabela soltou um sorriso sarcástico, sem querer olhar para ela de novo, e se virou para sair.

No jantar, Isabela comeu sozinha. Luciano se trancou no escritório.

Hanna, talvez assustada, também voltou para o próprio quarto.

Lívia foi expulsa de casa.

De repente, Isabela achou que o ar da casa estava carregado de uma doçura inesperada, e acabou comendo como se tivesse um apetite enorme.

...

Do outro lado, Hanna saiu da mansão da família Santiago e correu direto para o hotel onde Gustavo costumava se encontrar com ela às escondidas.

Também tinha sido combinado que se encontrariam naquele dia, mas o horário dela tinha sido bagunçado.

Quando chegou, Gustavo já a esperava.

Ao abrir a porta e ver Gustavo, as lágrimas de Hanna começaram a cair imediatamente.

— Gustavo, eu...

Gustavo estava fumando e, ao se virar, viu o rosto dela todo vermelho. Ele franziu levemente a testa.

— O que aconteceu?

Hanna fez um bico:

— Nada, é só que deixei minha irmã brava. Ela... Me bateu.

Ao ouvir falar de Isabela, os olhos de Gustavo brilharam por um instante. Depois, ele tentou disfarçar, puxando Hanna para perto. Seus dedos ásperos tocaram levemente a bochecha inchada dela.

— Gustavo, espera.

Os olhos de Gustavo mostraram uma pontinha de impaciência. Ele se conteve e, com paciência, perguntou:

— O que foi?

Hanna mordeu o lábio:

— Gustavo, se minhaa sua irmã me trata assim, você deveria me ajudar a me vingar, né?

Ela abraçou Gustavo, encostando o corpo macio no peito dele. Abaixou a cabeça e não percebeu os olhos semicerrados de Gustavo.

— Se vingar? E como você quer se vingar? — Ele perguntou.

Hanna pensou que finalmente tinha chance. Sem perceber o tom firme e quase cruel dele, apertou o abraço e disse:

— Aquela coisa que você falou da última vez... Que tal fazermos algo maior? — Ela levantou o rosto, fazendo charme. — Que tal? Assim seria como se eu estivesse me vingando.

Gustavo semicerrrou os olhos, e o canto fino da boca dele se curvou ligeiramente:

— Ah é? E o quão maior você quer fazer isso?