O Preço da Tentação romance Capítulo 358

Isabela apertou levemente os lábios e disse em voz baixa:

— Agatha, a Suzana realmente não fez nada de errado. Ela também não é amante de ninguém.

Ela estendeu a mão, querendo ajudar Agatha a se sentar e conversar com calma, mas Agatha, como se tivesse enlouquecido, empurrou Isabela com força.

Ela apontou para uma pilha de fotos sobre a mesa de centro e disse:

— Você ainda vem me dizer que ela não fez nada? Olhe bem essas fotos!

Isabela franziu a testa e olhou para elas. Na mesa realmente havia uma pilha grossa de fotos. Nas fotos, Suzana e Thiago apareciam juntos.

Eles estavam muito próximos um do outro, pelo ângulo das fotos dava para ver que pareciam íntimos.

Isabela franziu a testa novamente e ergueu o olhar para Suzana.

Suzana balançou a cabeça:

— Não, não aconteceu nada. Eu só estava segurando ele, só isso.

Isabela acreditou naturalmente nas palavras de Suzana.

Suzana era inocente, mas não era do tipo que se deixava levar pelo romance a ponto de se envolver com alguém comprometido.

Além disso, Suzana não tinha motivo para mentir para ela.

Quando Isabela ainda namorava Gustavo, Suzana havia a repreendido várias vezes, dizendo que ela se deixava enganar pelo amor e valorizava o que não prestava.

Uma garota assim não se tornaria amante de ninguém.

Isabela se virou para Agatha:

— Agatha, essas fotos estão borradas, não mostram nada do que você está dizendo. A Suzana jamais faria algo assim. Você não confia na sua própria filha? Não deixe que ninguém fique semeando discórdia entre vocês.

Suzana apenas assentiu, parecia que sua cabeça estava confusa demais. Ela não tinha muito o que dizer, só conseguia repetir:

— Não, eu realmente não fiz nada. Mãe, acredita em mim.

Mas Agatha parecia mergulhada em seus próprios pensamentos.

Não ouvia nem as palavras de Suzana, nem as de Isabela.

Ignorando os ferimentos de Suzana, Agatha empurrou ela para fora da sala, levando Isabela junto.

Em seguida, ela bateu a porta com força.

— Mãe, mãe, abre a porta! Eu juro que não fiz nada! — A voz de Suzana já estava rouca de tanto chorar.

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