O Preço da Tentação romance Capítulo 375

Os olhos dos homens brilhavam com um desejo lascivo sob a luz fraca.

Isabela cerrou os dentes e fechou os olhos.

O frio em seu corpo não se comparava ao frio que sentia no coração, ela realmente se arrependia naquele momento.

Ela se arrependia que, quando acabou com Lívia, não tinha levado Hanna junto.

Mas no mundo não existia remédio para arrependimento.

— Srta. Isabela, então não vamos ser educados.

Isabela não conseguia se mexer, só sentia uma mão nojenta deslizando sobre seu corpo. Era como se pequenos insetos estivessem rastejando sobre sua pele, o incômodo era insuportável.

Bang.

De repente, um tiro ecoou do lado de fora.

O homem que estava prestes a montar sobre ela parou, franziu a testa e olhou para trás.

— Quem é?

No instante seguinte, várias pessoas invadiram o lugar.

Nicolas estava à frente, segurando uma pistola pequena.

Os homens, ainda dominados pelo desejo, nem tiveram tempo de reagir, um deles levou um tiro na coxa.

— Ah... — Gritou o homem, sentindo dor intensa.

Aquele brilho lascivo em sua mente desapareceu imediatamente, substituído pelo medo.

— Quem são vocês?

— Sou seu avô, não vê? Nem olha para mim, você não merece!

Isabela, ao ouvir a voz, se surpreendeu e abriu os olhos, olhando na direção da porta.

As lágrimas escorreram sem que pudesse conter.

Sérgio entrou, com o rosto sério.

Ele olhou para Isabela e depois para os homens, que tremiam encostados na parede, entrecerrou os olhos levemente.

— Estão se divertindo?

Um sorriso surgiu no canto de seus lábios, mas havia algo de sinistro em toda a sua presença.

Aqueles seguranças eram da família Frota, e de certa forma conheciam Sérgio.

O líder dos seguranças balançou a cabeça rapidamente:

Sérgio, vendo que o homem não se mexia, lançou um olhar gelado a ele.

— Você não entendeu o que eu disse?

Ele levantou a arma, apontando o cano escuro para a cabeça do homem.

— Hum? — O homem ficou estático, tremendo, e se aproximou de Isabela, sem saber o que fazer.

Isabela mordeu os lábios e recuou um pouco.

Vendo que Sérgio não atirava, ele tomou coragem e, imitando o que tinha feito antes, puxou de uma vez a outra lateral do vestido de Isabela.

No instante seguinte, o som de um tiro ecoou.

O homem, que tinha puxado a roupa de Isabela, levou um tiro no ombro e se virou para Sérgio, assustado.

— Sr. Sérgio, eu errei, eu errei! Por favor, me perdoe!

Sérgio deu uma risada leve e atirou novamente.

Isabela se encolheu assustada com o barulho, sentindo algo quente espalhar pelo rosto.

Então, o homem à sua frente caiu pesado no chão.

Ela ficou paralisada, com medo de se mover.