O Preço da Tentação romance Capítulo 389

Isabela não notou exatamente quanto tempo demorou para pegar no sono, só percebeu que tinha dormido quando acordou no dia seguinte e Sérgio já havia ido embora.

Ao abrir os olhos, Isabela viu Marcos sentado em uma cadeira, não muito longe.

Ela mal abriu os olhos e Marcos se levantou imediatamente:

— Srta. Isabela, você acordou.

— Sim. — Isabela massageou a cabeça ainda um pouco pesada e perguntou. — E o Sérgio?

— O Sr. Sérgio precisou ir à empresa para uma reunião e me deixou aqui para cuidar de você. O médico disse que você já está praticamente recuperada, então pode receber alta. Quer sair do hospital primeiro ou quer tomar café da manhã?

Ela tinha comido algo no meio da noite, então não estava com fome. Enquanto se levantava da cama, disse:

— Vamos tratar da alta. Quero ir para casa.

Ela não ia para casa há um dia e nem sabia como estavam as coisas lá. Ela também não ia à empresa há dois dias, precisava ir conferir.

Ficar no hospital era realmente uma perda de tempo.

Marcos saiu assim que ela falou e, pouco tempo depois, voltou e se colocou à frente dela:

— Para onde você vai? Posso te acompanhar. — Ele falava com uma educação extrema.

Isabela hesitou por um instante, então disse:

— Não precisa ser tão formal comigo. Eu consigo ir sozinha.

— Não, o Sr. Sérgio pediu que eu te acompanhasse até em casa.

Ela não conseguiu recusar, sem hesitar, assentiu com a cabeça.

— Então, obrigada.

Quando chegaram na casa dela, já eram quase dez horas. Ela pensava em trocar de roupa e ir para a empresa, mas ao entrar, ficou chocada.

A casa, que estava em ordem no dia anterior, estava completamente bagunçada. Móveis e objetos espalhados por toda parte, e até os poucos vasos antigos que Luciano tanto prezava estavam quebrados. Sons de coisas sendo derrubadas vinham do andar de cima.

Isabela franziu a testa e chamou:

— Laura!

Laura saiu imediatamente da cozinha e a segurou:

— Senhorita, melhor não subir agora.

Isabela arqueou as sobrancelhas e perguntou:

Isabela assentiu e disse:

— Tudo bem, fique tranquila.

Ela puxou a mão de Laura e manteve a expressão serena.

Enquanto subia os degraus rumo ao segundo andar, podia ouvir o barulho de objetos sendo arremessados e quebrados.

Seguindo o som, Isabela chegou à porta do escritório, hesitou por um instante antes de empurrar a porta.

No segundo seguinte, um livro pesado voou em sua direção.

— Saia daqui! — Luciano rugiu como um animal enfurecido.

Isabela olhou para o livro aos seus pés e ergueu uma sobrancelha.

Por sorte, ela desviou a tempo, se tivesse sido atingida, teria se machucado.

Ela ainda estava frágil depois de ter ficado doente, não podia se dar ao luxo de sofrer mais.

Ela ergueu o olhar para Luciano, que continuava a destruir tudo, e chamou em voz firme:

— Pai.