Era o dia da cirurgia da mãe de Suzana, e ela deveria estar lá.
No caminho, comprou uma cesta de frutas e um arranjo de flores. Quando chegou, Suzana estava sozinha, ansiosa, parada na porta da sala de cirurgia, com o rosto visivelmente preocupado.
Ao ver a Isabela, parecia que tinha encontrado um ponto de apoio.
— Isa, estou com medo... — Suzana se aproximou, segurando a mão de Isabela, como se dali dependesse tudo.
Isabela tentou tranquilizar ela:
— Fique calma. Quem é de boa índole tem proteção do céu, a cirurgia vai dar certo, pode confiar.
Mesmo dizendo aquilo, ela sabia que a operação não era simples.
Para tirar a cabeça da Suzana do sufoco, Isabela puxou ela para sentar e começou a conversar sobre trabalho.
Felizmente, não demorou muito até a porta da sala abrir e o médico sair.
— A cirurgia foi um sucesso, mas a paciente precisa descansar bastante daqui para frente, nada de exagerar. — O médico avisou.
Suzana suspirou aliviada, mas os olhos ainda estavam vermelhos, e ela agradeceu ao médico várias vezes.
Depois de ajudar Suzana a levar a mãe de volta ao quarto, Isabela deu algumas orientações e só então saiu. O quarto estava tomado por um clima pesado, e ela não gostava nada daquilo.
Ao olhar para a mãe da Suzana deitada ali, sempre lembrava da própria mãe.
Daquela mulher linda e famosa que, no fim, ficou deitada na cama com o rosto pálido.
Quando saiu do quarto, ela fez uma curva e foi para o elevador, mas, antes de entrar, viu uma figura familiar. Quase apertou o botão do elevador na hora, mas parou e levantou a sobrancelha.
Isabela pensou um pouco e resolveu seguir aquela pessoa. A pessoa entrou na porta da maternidade. Isabela não entrou na mesma hora, só parou na porta, olhou para a placa e esboçou um sorriso meio irônico nos lábios.
As coisas estavam ficando cada vez mais interessantes.
Logo, Hanna saiu da maternidade.
Isabela andou rápido até o elevador e parou ali.
Pouco depois, Hanna chegou do lado dela, tão concentrada lendo o relatório que nem percebeu Isabela.
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