Quando acordei, me dei conta de que eu não havia me programado pra ir pra universidade.
Pulei da cama, vesti uma roupa correndo, peguei o meu celular, as chaves do carro e fui até em casa me arrumar pra ir pra universidade.
Eu estava tão atrasada que nem se quer deu tempo de tomar café da manhã.
Tomei banho, me arrumei e fui, e consegui chegar no momento exato do toque avisando pra ir pra sala de aula.
Pela primeira vez, desde que cheguei na Universidade, senti paz, pois eu sabia que o Kyle gostava de mim o suficiente pra abrir mão de todas as vagabundas existentes ali e fora dali também.
Apesar de eu ter dormido com o coração magoado, eu acordei com o coração seguro, sentindo a sensação de felicidade.
Eu já havia decidido que ao chegar em casa, ligaria pros meus pais e falaria do Kyle pra eles.
No fim da aula, fui até a sala do reitor.
Eu conhecia os meus pais, eles não iriam prejudicar o kyle caso não concordassem com o nosso relacionamento, mas com certeza iriam ligar pro reitor atrás de saber quem era o kyle.
Bati na porta do reitor pois a secretária não estava no posto dela.
- Reitor? posso entrar?
Reitor: Só um momento.
Ouvi alguns movimentos, e o som de salto correndo e estranhei, mas logo entendi o que estava acontecendo quando a secretária saiu da sala dele toda desconfiada.
Eu conheço uma vagabunda a milhas de distância.
Reitor: Entre.
Quando entrei, tentei não olhá-lo de forma julgadora, levando em conta que eu iria precisar de um favor dele.
Reitor: Senhorita Celine Parker, o que a trás aqui?
Falou abrindo um sorriso, enquanto se escondia atrás da mesa, da mesma forma que o kyle fazia quando estava de pau duro.
- Bom dia reitor, eu vim solicitar a sua ajuda.
Reitor: No que posso ajudá-la?
- Eu e o professor Kyle estamos nos envolvendo, e eu pretendo falar com os meus pais hoje sobre isso.
Eu sei que a universidade não possui uma regra clara contra o envolvimento de um aluno com o professor, mas meus pais com certeza irão entrar em contato com o senhor pra saber a respeito do professor Kyle, e eu gostaria de pedi-lo pra elogiá-lo e falar apenas coisas boas.
Reitor: Senhorita Celine, o professor Kyle é um excelente professor, e o envolvimento de vocês dois só seria um problema se fosse algo forçado, mas como é consensual, não vejo problemas nisso.
Caso os seus pais liguem, terei todo o prazer em facilitar as coisas pra vocês dois.
- Muito obrigada reitor.
Reitor: É somente isso?
- Sim, é somente isso.
Saí da sala dele, e a secretária nem olhou pra minha cara.
- Adúltera, pensei.
Fui pra casa, pensando no que eu iria falar pros meus pais, mas eu não estava tão nervosa, não tanto quanto eu pensava que ficaria.
Assim que cheguei em casa, eu nem tomei banho, entrei no quarto e liguei pra minha mãe.
Mãe: Oi Filha, tudo bem? quase que você não conseguia falar com a gente, estamos no horário de almoço e vamos já pra uma reunião com o cliente.
- Oi mãe, vocês tem pelo menos dez minutos pra me ouvir?
Mãe: Claro minha filha, o que houve?
- Está no viva voz?
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: O professor e a virgem ninfeta
Amei o livro,muito bom,me lembrou cinquenta tons de cinza, mas amei....
Caralho eu amei demais...
Parabéns pelo livro, é viciante sua escrita. Já estou no terceiro livro. A Celine é simplesmente maravilhosa!...
Eu esperei mais continuação aneeeem...
Eu amei história dois você é uma escritora maravilhosa parabéns sol Rodrigues....
Gostei demais da história, Cheio de nuances, com muito conteúdo... muito Obrigado por nos emprestar o seu talento, e também por Não enrolar. Você deixou a história limpa e sem Rodeios... Simplesmente amei......