Resumo do capítulo 07. MEU DOCE VENENO de O Rei Lycan e sua Tentação Sombria
Neste capítulo de destaque do romance Lobisomem O Rei Lycan e sua Tentação Sombria, GoodNovel apresenta novos desafios, emoções intensas e avanços na história que prendem o leitor do início ao fim.
DRAKKAR
Invadi a zona de caça privada da matilha em busca de uma colmeia que descobri dias atrás.
Ao contrário do que eles acreditavam, eu podia comer carne sempre que quisesse.
Mas já estava cansado do mesmo sabor queimado do churrasco.
O gosto do mel me levou a adentrar a área proibida.
Um aroma doce demais invadiu meus sentidos. Pensei que encontraria as abelhas, mas… me deparei com uma fêmea estranha.
Ela estava em perigo, e agi por instinto, salvando-a daquele predador. Eu seguiria meu caminho, os guerreiros da matilha estavam por perto e a protegeriam.
Mas seus súplicas ecoaram nos meus ouvidos, e quando olhei para aqueles olhos raros e belíssimos… cometi meu maior erro.
O aroma doce que me tentava vinha dela, e toda vez que essa fêmea abria a boca, eu não conseguia escapar de suas palavras.
Meus olhos a seguiam, mesmo sem querer.
Ela é perfeita. E o filho do Alfa a quer para ele, é claro que quer.
Eu não tenho direito de cobiçá-la, não tenho direito a nada. A cada dia, minha vida se encurta mais e mais, o poder do meu lobo se esvai sob correntes que não consigo romper.
Perdi o controle da besta, sou um perigo para todos… para ela…
"Posso te curar… meu sangue é diferente…"
E realmente é.
Eu queria saber se o gosto dela seria tão doce quanto seu aroma. Me permiti ceder apenas uma vez… só uma… mas quando afundei minhas presas em sua carne macia, um único desejo tomou conta da minha mente: devorá-la por completo.
Pela primeira vez, desde que encontrei meu lobo aos dezoito anos, aquela dor que queimava cada um dos meus nervos, aquelas vozes que atormentavam minha mente… se calaram.
Não sei se ela pode realmente me curar, mas também não tenho mais nada a perder.
Meus sentidos se fixam em sua boca enquanto caminhamos pela floresta noturna, no cheiro intenso que exalam seus dedos… ela de joelhos… ela gemendo… ela me levando ao limite…
Curiosidade e desejos obscuros se movem na minha mente.
Meus instintos gritam que esse mel, que acalma minha selvageria, é o doce veneno do qual jamais conseguirei escapar.
*****
LYRA
Quando meu companheiro disse que morava numa caverna, eu já estava me preparando para o pior, mas nada me preparou para um lugar tão frio e deprimente.
O acampamento de mortos do tio Zarek tinha mais vida que esse buraco.
Numa encosta da montanha onde ficava a caverna comunitária, outras "casas" estavam escavadas de forma desordenada.
Ainda era madrugada, então não vi o interior dos outros buracos, mas com a ajuda de alguns degraus mal esculpidos na pedra, consegui chegar até a minha caverna matrimonial.
— Você não tem mais… móveis? — perguntei, olhando para o poço escuro cheio de cinzas na plataforma externa.
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