O Renascimento do Marido romance Capítulo 40

Harold a puxou de volta e disse, sério: "Não se mexa!"

Crystal chorou de medo. "Dói. Tenho medo de sentir dor."

Harold viu que aquela garota era tão delicada que chorava mesmo com um pequeno ferimento. Quando ele foi baleado no braço, só usou uma faca e arrancou a bala sem nenhum anestésico. Ele nunca choraria como ela. O nariz dela estava todo vermelho.

"Por que você é tão delicada?" Harold continuou a passar a pomada. Crystal mordeu os lábios, resistindo. Suas lágrimas rolaram por suas bochechas, deixando-a em uma situação lamentável.

Luke, tentou ao máximo conter o riso enquanto dirigia. Foi difícil, mas valeu a pena. Ele não podia acreditar que estava vendo o Senhor White passar pomada em uma garotinha!

Quando acabou, Crystal ainda estava soluçando. Harold prendeu os cabelos pretos e macios dela atrás das orelhas, revelando seu lindo rosto cheio de lágrimas. Disse em um tom suave: "Não chore."

Já não doía tanto, mas Crystal ainda chorava sem parar. "Eu não aguento mais. Preciso de mais tempo."

Existia isso? Harold, que nunca chorava, não fazia ideia.

Harold jogou uma caixa de lenços para que ela enxugasse as lágrimas. Depois, pegou um saco de doces: "Você se sentiria melhor se comesse doces?"

Crystal parou de chorar e estendeu a mão. "Não sei, mas eu quero."

Depois de comer vários doces, Crystal parou de chorar, mas seus olhos continuavam inchados.

Se Harold soubesse, teria dado doces a ela primeiro!

Quando chegaram à villa da família Evans, Harold observou Crystal sair do carro. Quando alcançou a porta dos fundos, se virou e correu de volta. Ofegante, bateu na janela, parecendo preocupada.

Harold abaixou a janela. "Você não quer entrar aí?"

Crystal negou com a cabeça. "Você vai encontrar alguém que odeia ou fazer algo que não gosta?"

"Porque acha isso?"

"Você não ficou nem um pouco feliz quando olhou para o seu telefone, então acho que deve ser um problema."

Harold ficou sem saber o que dizer.

"Embora seja muito rico, pode haver momentos em que não se sinta feliz." Crystal pegou alguns doces. "Coma um pouco antes de ir. Seu humor vai melhorar!"

Antes que Harold pudesse dizer não, a garota saiu correndo. Um momento antes de entrar, deu um sorriso para ele e disse adeus.

Depois de se certificar de que ela estava segura lá dentro, Harold olhou para os doces em sua mão e perguntou a Luke com um sorriso. "Você não acha essa garota meio boba?"

Luke pensou. "Sim, um pouco. Mas pessoas como ela costumam ter sorte." Quem em toda a cidade W ousava dar ordens a Harold? Essa garota boba ganharia doces de seu chefe sempre que chorasse!

Todas as pessoas que trabalhavam para aquele homem ficavam aterrorizadas por ele.

Luke perguntou outra vez: "Senhor White, o que quer fazer com a Srta. Evans?"

Harold foi direto: "Ela é muito interessante. Mantê-la ao meu lado me faz bem. Ela só come. É como ter um animal de estimação. É um sentimento novo para mim."

Luke não sabia o que dizer. Ter um animal de estimação não era bem assim. O jeito que o Senhor White 'cuidava' de Crystal poderia ser melhor do que o de qualquer senhora rica na Cidade W.

Claro, ele não ousaria dizer em voz alta. Afinal, ninguém ousava dizer nada sobre o que Harold gostava, se quisesse continuar vivo.

As luzes de néon piscavam do lado de fora do carro. Harold não percebeu que ainda estava pensando naquela garotinha.

Pensou que ela estava ficando mais esperta depois de ser alimentada com comida boa. Era verdade que ele tinha que encontrar pessoas e fazer coisas de que não gostava todos os dias.

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