O Renascimento do Marido romance Capítulo 39

Crystal não queria aquilo de jeito nenhum. "É melhor ir para casa!"

Ela era muito tímida. Harold esboçou um sorriso. "Você não é nada boba."

Crystal fingiu ser sensata. "Você tem tantas coisas para fazer! Eu não deveria importuná-lo o tempo todo."

Então, cobriu a boca e riu. Seus olhos brilhavam. "Ah, eu percebi. Claire gosta de você. Você me levou para jantar só para fazê-la desistir, não é?"

Harold levantou uma sobrancelha. "Gastou toda a sua inteligência nisso?"

Crystal ficou um pouco envergonhada. "De qualquer forma, eu te ajudei a se livrar. Estamos quites."

Harold falou: "Você ganhou duzentos dólares e está quite?"

Crystal murmurou: "Esse é o pagamento por minhas despesas médicas e danos mentais. E é muito pouco."

Ela agarrou a manga dele e a sacudiu. "Você pode sacar para mim? Vou me sentir melhor se eu tiver o dinheiro na minha mão."

Harold a ignorou e disse: "Não tenho tempo".

Ao dizer isso, saiu andando e Crystal o seguiu como uma cauda. "Não vai demorar muito. Dois minutos? Um minuto? Por favor, o dinheiro é meu. Você não pode ficar com ele, pode?"

"Posso ganhar milhões em um minuto. Acha que um milhão é mais importante do que seus duzentos dólares?" perguntou Harold.

Crystal abaixou a cabeça. "Humpf, você não é mais a melhor pessoa."

Harold abriu a porta do carro e fez um gesto em direção a ele. "Entre no carro."

Crystal entrou, murmurando. "Você não é mais a melhor pessoa no meu coração."

Harold sentou-se ao lado dela e inclinou a cabeça para olhá-la. Então, se inclinou. Crystal se acovardou, gritando: "O que você está fazendo?"

Ele olhou para a garotinha encolhida e puxou o cinto de segurança do lado dela. "Ajudando-a a colocar o cinto. No que está pensando?"

"Eu pensei que você ia me bater de novo. Eu não sobreviveria." Crystal respondeu.

Como assim, "de novo"?

Harold ia dizer que ela tinha a imaginação fértil quando ouviu Crystal continuar: "Na verdade, posso ir parar no hospital."

Harold ficou mudo.

Luke ria tanto no banco do motorista, que seu estômago doeu. Ele não disse a Crystal que Harold não era do tipo que batia em mulheres.

"De repente me sinto tão dolorida." Crystal tocou o pescoço. "Tem algum remédio no carro? Estou precisando."

"Aonde dói?" perguntou Harold.

Crystal abriu a gola da camisa, revelando uma área de pele. A contusão estava mais aparente que antes.

Antes que o desse partida, Luke pegou o kit de primeiros socorros e o entregou a Harold.

O kit estava cheio de remédios para ferimentos externos, importados de países estrangeiros.

Harold pegou a pomada para os hematomas dela. Assim que abriu o tubo, viu que Crystal estava com muito medo. "Não vai doer muito, vai? Se doer muito, vou chorar."

"Não vai."

Crystal parou de chorar. "Então estou aliviada." Ela se encostou em Harold para que ele aplicasse oremédio nela.

Harold ficou sem saber o que dizer outra vez.

Ele queria que ela mesma passasse. Tudo bem, aquela garota era desajeitada, mesmo.

Harold apertou o tubo da pomada e passou no pescoço de Crystal, com delicadeza.

Crystal ofegou e deu um salto. Como um cervo assustado, ela se encolheu no canto, olhando para o homem. "Dói, sim. Você mentiu para mim de novo. Buáááá."

Quando a pomada tocou a pele onde Claire havia arranhado, os olhos de Crystal se encheram de lágrimas. Ela fez birra como uma garotinha. "Não quero mais remédio!"

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