O Retorno da Deusa Médica romance Capítulo 106

"Adelina, eu sei que você sente ciúmes da Fernanda, mas a origem é algo que não se pode mudar. Uma vadia nunca se tornará uma princesa. Mesmo que você tenha vivido na família Martins por mais de uma década, no final, você não é realmente uma Martins."

"E Fernanda é a verdadeira herdeira. Os semelhantes se atraem, e é natural que nós sejamos amigas dela. Você não gosta porque não consegue se encaixar neste círculo."

Adelina olhou para a pessoa que falava, achando-a ridícula.

"Não consigo me encaixar? Julia Oliveira, lembro-me de quando eu ainda era considerada uma Martins, você vivia tentando se aproximar de mim. Naquela época, você provavelmente nem sabia como a Fernanda era."

Julia sempre corria atrás dela quando Adelina era a herdeira da família Martins.

No entanto, Adelina nunca gostou muito dela e só mantinha uma cordialidade superficial.

Mas depois que sua verdadeira identidade foi revelada, ela nunca mais viu Julia aparecer.

A frieza das relações humanas e o cinismo do mundo.

A expressão de Julia congelou, claramente desconfortável.

Alguém na multidão não aguentou mais e começou a gritar.

"Por que você está falando com ela, Julia? Pessoa que rouba deveria ser levada embora imediatamente!"

"Exatamente, chame o responsável e reviste-na!"

Algumas mulheres, todas com más intenções, realmente foram chamar o responsável.

O responsável chegou rapidamente, posicionando-se ao lado de Fernanda com cortesia.

"Sra. Martins, o que está acontecendo?"

Fernanda apontou para Adelina, com um ar arrogante.

"Ela não tem permissão para estar aqui, provavelmente entrou sem autorização. Pode ser uma ladra, vocês devem investigá-la adequadamente."

O responsável olhou Adelina de cima a baixo. Pela sua aparência e postura, ela não parecia uma intrusa.

Mas ele conhecia bem a posição de Fernanda.

Assim, decidiu tomar uma atitude conciliadora.

"Senhorita, por favor, apresente seu cartão de jade púrpura."

Adelina não tinha ideia do que era um cartão de jade púrpura. Ela sempre tinha alguém para recebê-la, sem nunca precisar de algo assim.

Mas pelo que entendia, o cartão de jade púrpura parecia ser uma espécie de passe de acesso.

Adelina apertou os olhos, sua expressão era fria, e a temperatura ao seu redor caiu para níveis gelados.

Não havia medo em seu rosto, apenas um desprezo evidente.

"Não digam que eu não avisei. Se não quiserem perder as mãos, toquem em mim e vejam o que acontece!"

As mulheres acharam que ela estava apenas se gabando, rindo com desdém.

"Vamos tocar em você e ver o que você faz."

"Você é apenas uma ladra, precisa ser ensinada uma lição!"

"Depois de roubar os pais da Fernanda por tantos anos, agora vem roubar aqui. Que vergonha!"

As palavras ofensivas não paravam.

Quando alguém estendeu a mão, os olhos de Adelina brilharam com uma luz fria.

Sem hesitar, ela deu um tapa, jogando a pessoa mais próxima contra a parede.

Logo em seguida, ela agarrou a mão da pessoa atrás dela, torcendo-a com força, e depois levantou o pé e deu um chute, derrubando-o diretamente no chão!