Adelina soltou um "hehe" e riu friamente.
"Você, como gerente da casa de leilões, tem essa postura? Para agradar os poderosos, você distorce os fatos e acusa injustamente a convidada inocente. Eu vejo que você faz isso com frequência no seu trabalho, não é? Parece que eu te superestimei antes!"
Lucas mudou de expressão e rapidamente gritou com raiva.
"Você é insolente! Você entrou sorrateiramente na casa de leilões, causou tumulto e ainda tem a audácia de me difamar!"
Ele falava como uma metralhadora, sem dar a Adelina a chance de reagir, como se temesse que ela dissesse mais alguma coisa.
Sua atitude era extremamente agressiva, como se quisesse intimidá-la.
"Você vai compensar ou não? Se não, não nos culpe por usar outros métodos!"
Adelina, no entanto, perguntou: "Que métodos você pretende usar?"
Lucas estava furioso.
"Muito bem, você quer pagar para ver, não é? Então, espere!"
Ele apertou o fone de ouvido Bluetooth e gritou para o outro lado.
"Chame os seguranças, tem alguém causando confusão aqui! Levem-na para a delegacia!"
Ricardo, que estava em silêncio até então, de repente lançou um olhar frio.
"Levá-la?" - Ele fixou o olhar no gerente, com uma voz gélida: "Eu quero ver quem ousa tocá-la!"
Foi como um trovão em um dia claro, todos ficaram atônitos.
Todos os olhos se voltaram para o rosto de Ricardo.
Era como se não pudessem acreditar que aquelas palavras saíram da boca dele.
Especialmente Lucas, que ficou boquiaberto, incapaz de articular uma palavra.
Fernanda também ficou subitamente pálida, cheia de incredulidade.
Os seguidores que a rodeavam não conseguiam mais esbravejar.
Todos se entreolharam, sem esperar por tal reviravolta.
Sr. Carvalho estava... defendendo aquela mulher? Impossível!
Ele não estava prestes a se casar com Fernanda? Deveria estar do lado dela!
Julia, ainda um pouco confusa sobre a situação, arriscou-se a falar.
"Sr. Carvalho, esta mulher insultou Fernanda, ela... ela ainda usou palavras ofensivas..."
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