O Retorno da Deusa Médica romance Capítulo 112

Lucas não esperava que ela fosse tão difícil de lidar.

"Isso é porque eu estava tentando te poupar do constrangimento, não quis expor tudo!"

"Sr. Sousa, o senhor realmente não confia no meu trabalho? Estou totalmente comprometida com nossa casa de leilões, nunca acobertaria nem acusaria ninguém injustamente. Esta é a verdade dos fatos, não há necessidade de verificar as câmeras, seria apenas um desperdício de tempo!"

Nicolas observava a situação, seus olhos semicerrados, com uma expressão indecifrável.

Apesar de sua aparência inofensiva, uma sensação de pressão inexplicável se instalava.

Houve um breve lampejo de severidade em seu olhar.

Pedro, ao lado, percebeu imediatamente.

Seus pés, já preparados, se levantaram de repente e ele deu um forte chute no peito de Lucas!

Em um instante, aquele homem grande foi arremessado pelo ar!

Com um estrondo, o gerente caiu pesadamente no chão, soltando um grito de dor.

Antes que ele pudesse se encolher de dor, Pedro já havia avançado.

Ele se abaixou, pressionou a cabeça de Lucas contra o chão com uma das mãos.

Lucas, em um estado de dor e confusão, teve metade do rosto esfregado no chão, ficando deformado.

E não parou por aí.

Pedro tirou um canivete do bolso, abriu-o com um clique e pressionou a ponta contra o olho de Lucas.

A distância até a córnea era de menos de um centímetro!

Lucas estava em pânico, queria lutar, mas não tinha coragem, tão apavorado que quase perdeu o controle.

"Pe... Pedro, eu..."

Pedro, com um olhar hostil, disse friamente: "Parece que seus olhos não têm utilidade, não seria uma grande perda retirá-los."

Os olhos de Lucas arregalaram-se, suas pupilas se contraíram em uma linha de puro medo!

O corredor ficou em absoluto silêncio.

Ricardo também estava surpreso.

No entanto, sua experiência de anos em lidar com crises impediu qualquer demonstração de emoção, ele observava sem revelar nada.

Ele e Nicolas nunca haviam interagido.

Mas ao vê-lo hoje, percebeu que Nicolas agia de forma impulsiva e imprevisível.

Além disso, por que ele tinha a impressão de que aquele sujeito estava ajudando Adelina?

Este pensamento o fez franzir as sobrancelhas involuntariamente, e ele olhou para Adelina à distância.

A mulher exalava uma aura fria, solitária em sua posição, com uma figura esbelta e frágil.

Havia uma desconexão inexplicável entre ela e o resto, como se pertencessem a mundos diferentes, e ela estivesse sozinha.

Isso incomodava Ricardo, um sentimento indescritível e inconfessável pressionava sua língua.

Ele apertou os lábios, instintivamente começou a caminhar em direção a ela...