O Retorno da Deusa Médica romance Capítulo 135

Mariana ainda estava por ali, e Adelina sentiu-se imediatamente constrangida.

Ricardo, no entanto, parecia não notar nada de estranho. Ele sentou-se ao lado dela e começou a massageá-la.

Suas grandes mãos quentes perambularam por sua cintura, ora aplicando força, ora suavizando o toque.

O calor da palma de sua mão, através do tecido fino, transmitia uma força inegável.

De imediato, Adelina sentiu-se completamente aquecida.

Ela estava de costas para ele, ligeiramente inclinada para frente, com as mãos cerradas em punhos sobre as coxas.

Essa postura passava uma sensação de contenção e resistência.

Ninguém percebeu que suas bochechas estavam tingidas de um vermelho suspeito.

O ambiente ficou inexplicavelmente tenso.

Adelina mordeu levemente os lábios, tentando não emitir nenhum som.

Ela esqueceu completamente a dor em sua cintura, desejando apenas que o processo de massagem terminasse logo.

Depois de um tempo, o homem atrás dela não deu sinais de parar.

A paciência de Adelina atingiu seu limite, e suas orelhas começaram a esquentar.

Subitamente, ela se levantou e afastou-se, "Eu... eu estou bem agora, não precisa mais."

Ricardo, com o olhar ligeiramente sombrio, observou seu desconforto e murmurou um baixo "hum", sem dizer mais nada.

A suavidade em suas palmas desapareceu, mas a sensação e o calor permaneciam.

Ele levantou-se, suas mãos naturalmente caindo ao lado do corpo, mas não puderam evitar de se fechar em punho, como se revivessem a sensação daquela cintura delgada em suas mãos.

Algo dentro dele parecia ter sido acionado, o sangue correndo em suas veias, cada célula borbulhando de expectativa.

Ricardo passou a língua pelos lábios, desviando os olhos das orelhas vermelhas dela, mirando outro ponto.

Ele nunca pensou que, um dia, ele se sentiria assim, sedento, por causa de uma mulher...

Talvez devido à medicação, Mariana finalmente dormiu tranquila.

Adelina, aliviada, disse rapidamente, "Vou fazer acupuntura no avô Miguel", e saiu rapidamente.

À noite, ao voltar para casa, Adelina ainda não havia se acalmado completamente.

Após o banho, deitada na cama, ela puxava o lençol com impaciência.

Ultimamente, sua convivência com Ricardo parecia sempre desconfortável.

Embora não passassem dos limites, estavam certamente muito próximos.

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