O Retorno da Deusa Médica romance Capítulo 156

Esse chute, ele deu com toda a força que tinha.

Ricardo não conseguiu manter o pé no rosto de Estevan, então logo o recolheu, apenas observando friamente.

Finalmente, Estevan deixou de sentir aquela pressão esmagadora no rosto.

No entanto, a dor lancinante no abdômen o fez soltar um grito desesperador.

Antes mesmo que terminasse de urrar, Nicolas já havia acertado outro chute.

Com esses dois golpes, Estevan vomitou até o suco gástrico.

Ele se encolheu de dor, segurando o estômago com as duas mãos, o rosto completamente pálido, a boca aberta como se fosse vomitar até a bile.

Mas Nicolas ainda não estava satisfeito e pressionou com o pé exatamente onde Ricardo havia pisado antes, forçando a ponta do sapato contra o rosto dele.

“Estevan, será que eu fui bonzinho demais com você? Não sabe se comportar e ainda tem a ousadia de aparecer na minha frente, tentando tocar nos meus? Está pedindo para morrer?”

Após ser castigado repetidamente, Estevan ficou por um momento atordoado.

A dor aguda na bochecha o trouxe de volta à realidade. Seus olhos arregalaram-se, fitando obstinadamente para cima, com uma expressão indescritível.

Nunca imaginara que um dia seria tratado assim por Nicolas.

Todo o medo foi substituído por raiva.

Ele ficou furioso, quase à beira da loucura, e não se sabe de onde veio tanta força, mas começou a lutar desesperadamente.

“Seu bastardo, como ousa me enfrentar! Com que direito? Me solta agora, ou vou acabar com você!”

Enquanto gritava, agarrou o tornozelo de Nicolas, tentando puxar para longe com força.

No entanto, Nicolas permaneceu imóvel, e sua força se tornou ainda mais brutal.

“Cale a boca! Acabar comigo? Quero ver quem vai acabar com quem primeiro!!”

Sua voz saiu entre os dentes cerrados, feroz e ameaçadora, como um verdadeiro demônio.

Assim que terminou de falar, ele ergueu o pé com violência e chutou Estevan sem piedade.

Bum—

O corpo alto e pesado de Estevan foi lançado contra a parede.

Ele respirou fundo e caminhou até Adelina, “Você está bem?”

Adelina balançou a cabeça, “Estou bem, ele não fez nada comigo.”

Apesar do que disse, Nicolas não pôde evitar sentir-se culpado.

“Desculpe, eu não imaginei que…”

Adelina respondeu calmamente, “De verdade, estou bem. Não se preocupe, além do mais, você já deu uma lição nele, não foi?”

Nicolas apertou os lábios e respondeu apenas com um “Hm”. “Vamos, vou te levar para casa.”

Nesse momento, Ricardo se aproximou de repente e segurou o pulso de Adelina.

Adelina, surpresa, ergueu os olhos, “Você…”

Ricardo não a olhou; lançou um olhar frio para Nicolas.

“Não precisa se incomodar, Sr. Sousa. Eu já estou de saída e posso levá-la comigo.”