O Retorno da Deusa Médica romance Capítulo 344

Nicolas soltou uma leve risada, e seu olhar e expressão transbordaram uma confiança indescritível.

“Fique tranquila, eu sei o que estou fazendo. Já resolvi parte daqueles que atrapalhavam, não vai acontecer nada. Além disso...”

Ele fez uma pausa, e toda a sua postura transmitiu uma audácia inabalável.

“Mesmo que a família Sousa tenha muitos membros e influência, e daí? No fim das contas, não passam de incompetentes que nunca conseguem concluir nada. Cada um só pensa em si mesmo. Eles estão juntos apenas por interesses momentâneos, não têm união real. Basta um pequeno golpe para se dispersarem como areia ao vento, não são dignos de temor!”

Adelina, ao ver tanta segurança por parte dele, não insistiu em mais nada.

Ela ergueu a taça de vinho e sorriu para ele.

“Então, desde já, desejo que tudo corra bem para você, que seus desejos se realizem.”

O olhar de Nicolas se deteve naquele rosto radiante, e ele sentiu algo diferente no coração. Ergueu a taça e brindou com ela.

“Aliás, este é o lucro de ontem, para você.”

Ele retirou um Documento de Ordem de Crédito e entregou para Adelina.

Mas Adelina recusou. “Prefiro que você faça uma transferência direta para uma organização beneficente com esse valor. Que esse dinheiro vá para quem realmente precisa.”

Nicolas arqueou uma sobrancelha. “Mas este é o medicamento que você desenvolveu com tanto esforço. Esse dinheiro lhe pertence por direito.”

“Sim, realmente pertence a mim.”

Adelina deu de ombros, sem se importar.

“Mas eu realmente não faço questão do dinheiro da Maria.”

Esses três milhões, ela considerou como um ato de caridade em nome daquela mulher arrogante.

Nicolas ficou segurando o documento por um instante, então fez uma sugestão.

“Com tanto dinheiro assim, em vez de doar diretamente, por que você mesma não cria uma fundação beneficente?”

“Fundação beneficente?” O interesse de Adelina foi imediatamente despertado.

“Afinal, você é médica. Pode, através de uma fundação, ajudar pessoas que não têm condições de pagar pelo tratamento, especialmente crianças de famílias humildes com doenças congênitas que precisam de atendimento. Acho que assim o impacto será maior e o bem será mais duradouro.”

Enquanto ouvia, Adelina se comoveu com a ideia.

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