Daniel franziu a testa e coçou a orelha.
"Que barulho insuportável, de onde vem esse cacarejo de galinha velha? Alguém tem que calar a sua boca. Marcelo, agora é sua vez."
Marcelo não hesitou nem por um segundo e respondeu com um "sim" antes de dizer: "Vamos começar o ataque número 2."
Enquanto falava, ele pressionou o controle remoto em suas mãos.
O robô branco recebeu o comando e começou a borrifar uma névoa de água.
Mas, dessa vez, a névoa era diferente em relação ao robô azul… era vermelha.
E o bocal do robô estava apontado diretamente para a boca de Beatriz.
Beatriz não teve tempo de se esquivar, foi pega de surpresa e soltou um grito ensurdecedor.
"Ahhhhhh!"
Fernanda ficou apavorada e puxou Beatriz para tentar se proteger.
Mas o robô parecia ter olhos, pois, para onde quer que fossem, ele as seguia e continuava borrifando.
A pulverização só parou depois de um minuto.
Fernanda ficou atônita, olhando para Beatriz.
"Mamãe, o que aconteceu com você?"
O rosto de Beatriz estava vermelho como um tomate amassado, suas feições se contorciam e ela tossia desesperadamente.
Parecia que ela iria tossir até perder os pulmões.
Ela abriu a boca de forma exagerada e começou a babar enquanto tentava falar.
"É... é pimenta... me dê água. Rápido, água!"
Fernanda estava desesperada… mas onde poderia encontrar água naquele lugar?
Ela só conseguia olhar para Adelina, deixando de lado todas as pretensões.
"Adelina, você não consegue ver como a mamãe está? Vá pegar um pouco de água agora!"
Adelina inicialmente pareceu surpresa, mas estava gostando da situação. Ela respondeu friamente: "Desculpe, não tenho água em casa."
"Como assim, não tem água? Você está fazendo isso de propósito!"
Adelina riu sarcasticamente: "Pelo menos você não é uma completa idiota. Se você sabe disso, saia daqui antes que se envergonhe ainda mais."
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