Adriana, por sua vez, tinha toda a raiva concentrada no seu peito agitado.
Já que Sr. Rogério disse isso, quem ousaria continuar disparatando?
- Que cavalheiro, KKK! - Jane ficou muito admirada pelo tom gentil dele.
Victorino zombou com insatisfação:
- Em comparação com minha noite de núpcias, em que levei um castigo extremo, a punição para Sr. Rogério não seria muito leve?
Sorrindo, ele abriu a boca de maneira relaxada, com um tom elegante no final das palavras:
- Então, o que é que você quer fazer?
Victorino tossiu e desviou o tópico em resposta a esse tom:
- Que tal jogamos bilhar?
Ouvindo isso, Vasco olhou para ele rindo:
- Covarde!
- Então, mostre sua coragem! - Victorino olhou para ele de forma provocativa.
- Vou mostrá-la quando eu me casar e passar a noite de núpcias... - Vasco disse toda a sua razão, também com medo de levar um disparate excessivo no dia de casamento.
Victorino revirou os olhos para ele com desdém: KKK, também é um covarde!
A seguir, Rogério, Vasco e Victorino começaram os jogos de bilhar, enquanto as mulheres conversavam no sofá.
Após um tempo, Rogério se levantou e caminhou para fora.
Victorino levantou a cabeça curiosamente:
- Para onde vai?
- Banheiro... - A voz baixa e aveludada voava para o quarto.
Percorrendo o olhar para lá, Adriana abaixou as pálpebras. Com um brilho escurecido passado rápido pelos olhos, ela disse a Wikolia:
- Wiki, eu vou ao banheiro...
Seguindo o homem, Adriana manteve uma distância adequada dele intencionalmente para não ser descoberta.
Ela aguardava tranquilamente atrás das plantas perto do banheiro.
Originalmente, ela tratava Wikolia como a melhor amiga.
Mas agora, ela jamais pensou de tal maneira.
Se Wikolia a considerasse como a melhor amiga, não iria mentir a ela hoje!
Ela não dormia bem por muito tempo por conta do seu irmão mais novo!
Além disso, ela já a suplicou tanto, mas a posterior ainda não deu nada de simpatia.
Já se casou com o Presidente Rogério, mas quando a enfrentava, disse que não estava familiarizada com ele, tendo somente poucos encontros.
Se não quiser ajudá-la, basta dizer claramente. Porque disse mentiras e a tratou como uma tola?
Tem dificuldade para se casar?
Provavelmente isso é a maior piada que Adriana ouviu! Que sarcasmo é esse!
Ela não a ajuda, achando que Adriana não tem como pedir ao Presidente Rogério propriamente?
Apertando os punhos e cerrando os dentes, ela percorreu o olhar para aquela figura alta e tentou reprimir os sentimentos agitados com uma respiração profunda.
Com a aproximação dele, o coração de Adriana batia cada vez mais rápido. A nervosidade, insegurança, timidez e emoção enchiam o peito dela inteiramente.
Ela avançou adiante e chamou o homem em voz leve e nervosa:
- Presidente Rogério...
Ouvindo a voz dela, Rogério pausou os passos e levantou a cabeça, pregando os olhos profundos nela e falando em voz pacífica:
- Professora Adriana...
Com uma pausa do batimento cardíaco, Adriana sentia muita sede na boca, mas não se esqueceu do seu motivo:
- Presidente Rogério, você poderia me fazer um favor?
- O que é? - Rogério pausou o olhar e levantou o queixo ligeiramente, aguardando a fala seguinte dela.
- É o meu irmão mais novo, que você viu uma vez no bar... Ele...ele foi preso por Rubem de novo e agora até não sei se ele está vivo ou morto. Presidente Rogério, você poderia resgatá-lo?
Ela só disse as palavras seguintes de forma difícil e acentuada após uma hesitação demorada:
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