Wikolia ficou muda. Que bobagem é essa!
Porém, a atenção de Adriana parecia ser atraída por algo. Com um brilho nos olhos, ela fixou o olhar profundamente em Wikolia!
Ninguém sabia o que ela estava pensando agora... Na verdade, às vezes as mulheres discutem de forma mais aberta e liberal do que os homens.
E mais, com a existência de Jane, a discussão estava sempre calorosa.
No entanto, Adriana não falou nada desde o início, com o olhar e a expressão bastante pesados.
Após muito tempo, começou a anoitecer. Jane pegou o casaco de couro vermelho e foi embora depois de receber uma chamada.
Rogério, Vasco e Victorino entraram no quarto depois dos jogos de bilhar.
Com o terno no braço, Victorino abraçou Nádia ao colo de forma elegante e se despediu dos amigos.
Vasco semicerrou os seus olhos encantadores, como se estivesse procurando alguém. Rogério também contraiu as pálpebras ligeiramente e deu mais umas olhadas nele.
As pessoas foram embora uma após outra. Adriana não olhou Rogério, pois os olhos dele eram assustadores demais. Em outras palavras, ela não se atreveu a olhá-lo, especialmente depois daquele incidente.
- Wiki, eu tenho compromisso e vou embora primeiro! - Depois, ela não aguardou o retorno de Wikolia e chamou um táxi apressadamente.
Quando Wikolia percebeu, o táxi já desapareceu na visão dela.
Com as sobrancelhas franzidas, Wikolia achava Adriana um pouco estranha nesta noite, que estava sempre distraída, o que ela atribuiu à detenção de Alexandre.
Quando o Land Rover preto estava marchando em meio à escuridão, a neve branca caiu do céu voando.
Hesitante um pouco, Wikolia tentou abrir a boca devagar:
- Você deveria ter visto o irmão mais novo da professora Adriana né?
- Sim... - Rogério rolou os olhos ligeiramente, ciente do que ela ia falar a seguir. Erguendo as sobrancelhas, ele não disse nada.
- Hum... Ele foi preso... Você poderia pedir para o liberar? - Ela apertou as mãos juntas.
O homem mexeu os lábios finos, falando em tom baixo:
- Eu sou negociante, sempre em busca de interesses. Qual será a sua gratificação, Sra. Schneider?
Depois de ponderar um pouco, Wikolia respondeu de forma prudente:
- Faço no meu alcance. E mais, não pode levantar pedidos absurdos!
Por fim, ela ergueu as sobrancelhas de forma chateada e jogou 3 palavras:
- Que negociante manhoso!
Veio a risada baixa dele após um silêncio de uns segundos:
- Claro, sem truques, sem negócios.
Wikolia ficou com o canto de olhos contraído, perante a fala dele com toda a sua razão.
- Você possui uma ligação profunda com a professora Adriana? - Após um momento, Rogério levantou a sua dúvida, fingindo sem querer.
Ela estava um pouco confusa com essa pergunta repentina, mas ainda respondeu honestamente:
- Sim, possuo. Como?
Enquanto conversava, o homem puxou o volante para esquerda e entrou num posto de abastecimento. Com um brilho nos olhos, ele perguntou de forma significativa:
- Quão profundo é que você a conhece?
Cogitando um pouco, Wikolia respondeu seriamente:
- Mais profundo do que o mar!
O homem erguei os olhos compridos e curvou os lábios finos, percorrendo o olhar, sem querer, para o funcionário que veio abastecer o carro. Em seguida, ele semicerrou os olhos devagar.
Seguindo o olhar dele, Wikolia também olhou para lá curiosamente e ficou surpreendida.
Foi Nicolás!
Ele era um jovem bonito e liberal originalmente!
Nesse momento, ele estava caminhando na neve em vestuário de trabalho, com a frescura da juventude substituída por maturidade.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: O Romance Amoroso Oriental